tag:blogger.com,1999:blog-78342549387516672442024-02-21T04:50:34.893-03:00ATUALIDADES DO PROF. MARIO FERNANDO DE MORI"Não perca tempo maldizendo o mal que lhe fizeram, ou os fracassos que teve. Comece a partir de agora a ver o que pode fazer para reconstruir. Siga em frente corajosamente, pois a vida sorri somente para aqueles que não param no meio da estrada."
Wellington BragaMARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.comBlogger443125tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-74927945101898888842012-01-06T10:29:00.003-02:002012-01-06T10:29:40.046-02:00O ANO DE 2012 COMEÇA... PROBLEMAS ANTIGOS VOLTAM....<div style="text-align: justify;">
PARECE NOTÍCIA ANTIGA... MAIS UMA VEZ, AS ENCHENTES TORNAM O BRASIL MANCHETE NOS JORNAIS, E CADA ANO, UMA REGIÃO, OU ALGUMAS DEZENAS DE MUNICÍPIOS SOFREM COM O DESCASO DE GOVERNANTES INÉPTOS E SEM PROJETOS, OU COM PROJETOS SEM ORGANIZAÇÃO, SEM PLANOS CONSISTENTES...</div>
<div style="text-align: justify;">
E O QUE DIZER DISSO TUDO? A vida corre solta, e só sofrem os que não estão nos projetos dos governantes que só pensam em eleições...</div>
<div style="text-align: justify;">
DESCULPAS À PARTE POR PARTE DOS ÓRGÃOS COMPETENTES, eu deixo aquí o meu protesto contra essas imundas políticas que só pensam nos problemas quando acontecem...</div>
<div style="text-align: justify;">
NINGUÉM ESTUDOU GEOGRAFIA??? </div>
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NÃO SABEM O QUE É ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL, TÍPICA DOS VERÕES BRASILEIROS?</div>
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NÃO SABEM O QUE É LA NINA OU EL NINO???</div>
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NÃO SABEM DAS CONSEQUÊNCIAS DESSES FENÔMENOS NATURAIS????</div>
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NÃO SABEM QUE ASSOCIADOS AO AQUECIMENTO GLOBAL - ANTRÓPICO, ESSES FENÔMENOS PODEM TORNAR CATASTRÓFICAS ALGUMAS REALIDADES: CHUVA DEMAIS ME ALGUMAS REGIÕES, COMO NO SUDESTE, E SECA DEMAIS EM OUTRAS, COMO NO SUL???</div>
<div style="text-align: justify;">
ISSO EU ENSINO AOS MEUS ALUNOS.... SERÁ QUE POLÍTICO TEM ESTUDO?? APRENDEU EM SALA OU COLOU NA PROVA???</div>
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<u><b>ME REVOLTA ESSA REALIDADE....</b></u></div>
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<u><b>VEJAM AS IMAGENS ABAIXO:</b></u></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKBQ55DPdxjkB1704u5poPXNbcuC1RYViCLqBbPtDgacqSxHEKjPS6jnUVnRxLrDTj3zMqPXIhwdKRGD5ryffG4LydpZ0PEHW_qANgR853zbprBLqydkusvBNm1WU39i-SQue1V0XYL1Hh/s1600/CHUVA+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKBQ55DPdxjkB1704u5poPXNbcuC1RYViCLqBbPtDgacqSxHEKjPS6jnUVnRxLrDTj3zMqPXIhwdKRGD5ryffG4LydpZ0PEHW_qANgR853zbprBLqydkusvBNm1WU39i-SQue1V0XYL1Hh/s320/CHUVA+1.jpg" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcfX52xi2SfE1-r67pK8EsEG_tNFPH5AE4MGyz-4P6tbj2388gAMKt9ggCzq_q3zIEVuxTJfuXV4up3EE74bZS4YvnBow06_Lifov-X1krQtQ8bfHGTxZHTTjP5_ADaH2_wXlmkrS1IxU3/s1600/chuva+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcfX52xi2SfE1-r67pK8EsEG_tNFPH5AE4MGyz-4P6tbj2388gAMKt9ggCzq_q3zIEVuxTJfuXV4up3EE74bZS4YvnBow06_Lifov-X1krQtQ8bfHGTxZHTTjP5_ADaH2_wXlmkrS1IxU3/s320/chuva+2.jpg" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwgF7fziJTpTLtXBu7Bmc-gYW5DfKzzXT_BVdG3I1nhz16-fMjW953LeGGlJ9HcCbf8GrF8Wb9NZqWHldZ9qiqEghidjA0FtAVOWVaURMyOB8jAVAw4dpzHq6NQoYvAQgNiaAo8rkXQlj0/s1600/seca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwgF7fziJTpTLtXBu7Bmc-gYW5DfKzzXT_BVdG3I1nhz16-fMjW953LeGGlJ9HcCbf8GrF8Wb9NZqWHldZ9qiqEghidjA0FtAVOWVaURMyOB8jAVAw4dpzHq6NQoYvAQgNiaAo8rkXQlj0/s320/seca.jpg" width="320" /></a></div>
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<br />
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AGORA LEIA SOBRE O TEMA, E COMENTEM SOBRE ESSA REALIDADE QUE DESCREVI, MOSTREI, MAIS A REPORTAGEM ABAIXO....</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Segundo a maior seguradora mundial,<strong> Munich Re</strong>,
desastres em 2011 levaram a perdas de 380 bilhões de dólares, superando o
recorde de 2005. Mais de dois terços dos prejuízos foram causados pela
catástrofe no Japão.<br />A reportagem é do sítio <strong>Deustche Welle</strong>, 05-01-2012.<img border="0" height="194" src="http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT3Epd2NFEb0iDGF6BjIUMBYEogHF2m_l_Hy16U96XUcPVKXAQ9" style="float: right; margin: 5px;" width="259" /><br />Além
das irreparáveis perdas humanas, as catástrofes naturais que castigaram
o planeta em 2011 causaram um prejuízo recorde em termos financeiros.
Segundo a maior seguradora mundial, a alemã <strong>Munich Re</strong>, os <strong>820 grandes desastres</strong>
em todo o planeta no ano passado geraram 380 bilhões dólares. Só o
terremoto e o tsunami do Japão – considerados a catástrofe natural mais
cara de todos os tempos – trouxeram prejuízos avaliados em 210 bilhões
de dólares.<br />A impressionante soma do ano passado ficou bem acima
da média dos últimos anos, de cerca de 75 bilhões de dólares. E também
bateu os números até então recordes de 2005, por conta do tsunami na
Indonésia e do furacão Catrina nos Estados Unidos, quando as perdas
alcançaram 220 bilhões de dólares. <br />De acordo com a Munich Re,
consequentemente as indenizações das seguradoras aos clientes também
chegaram a um valor recorde: foram 105 bilhões de dólares, sendo que
pouco mais de um terço deste montante – entre 30 e 40 bilhões – foram
destinados a vítimas no Japão. O terremoto ocorrido na Nova Zelândia em
fevereiro do ano passado ocasionou outros 13 bilhões de dólares em
ressarcimentos.<br />"Felizmente uma série de desastres naturais tão
graves acontece apenas raramente, provavelmente uma vez em uma centena
de anos", afirmou <strong>Torsten Jeworrek,</strong> membro do Conselho
Executivo da Munich Re. Ele explica que geralmente os principais
causadores de prejuízos para as seguradoras são catástrofes naturais
relacionadas ao clima. Por isso as grandes perdas registradas no ano
passado com terremotos são consideradas incomuns, já que nos anos
anteriores os prejuízos por tremores de terra representaram apenas 10%
dos ressarcimentos feitas pelas seguradoras por causa de desastres
naturais.<br />Mesmo assim, o chefe do Departamento de Geologia da Munich Re, <strong>Peter Höppe,</strong> garante que o risco de terremotos em todo o mundo não aumentou.<br /><br /><strong>Os mortos</strong><br />A
resseguradora alemã destaca que o tremor do Japão foi "o maior desastre
de todos os tempos". Ainda assim, os prejuízos foram considerados
"moderados" para a infraestrutura do país por conta dos duros
regulamentos para construções impostos pelo governo japonês. O tsunami
que veio na sequência, matando 16 mil pessoas, foi muito mais
devastador, avalia a empresa.<br />Segundo cálculos da Munich Re,
apesar das grandes perdas financeiras, o número de mortos devido às
catástrofes naturais durante todo o ano passado foi considerado baixo:
27 mil. Os deslizamentos de terras e as enchentes do Brasil também
contribuíram para a estatística, com 1.348 falecimentos.<br />A soma,
porém, não leva em conta as mortes causadas pela seca no Chifre da
África. Já em 2010, o número de mortos chegou a 296 mil – quatro vezes
mais do que a média anual dos últimos 30 anos.<br /><br /><strong>Desastre climático</strong><br />O
maior desastre climático registrado no ano passado foram as enchentes
na Tailândia, segundo levantamento da seguradora alemã. Foram
registradas cerca de 800 mortes e um prejuízo de pelo menos 10 bilhões
de dólares, atrapalhando ainda as produções de carros e de manufaturados
eletrônicos japoneses no país.<br />A Munich Re acredita que a
tendência é que os danos causados por desastres naturais aumentem nos
próximos anos devido às mudanças climáticas e ao fato de nas áreas mais
suscetíveis a infraestrutura ser mais cara.<br />Apesar das perdas com
indenizações, a resseguradora contabilizou um ganho de 46 bilhões de
euros em 2010, um lucro de 2,4 bilhões euros.MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-15746621143226344882011-12-22T16:53:00.002-02:002011-12-22T16:53:37.328-02:00AS COISAS CONTINUAM ACONTECENDO, E EU AQUÍ...<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">OLÁ GALERA, APESAR DE POUCAS PUBLICAÇÕES EM 2011, AS ATUALIDADES FIZERAM MEU DIA A DIA SER MUITO ATAREFADO, E ISSO INIBIU MINHAS PUBLICAÇÕES....</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">EM 2012, IREI TRABALHAR COM CONTEÚDOS RELACIONADOS AO TEMA "ATUALIDADES" , AÍ SERÁ UM CORRERIA, POIS DEVEREI PUBLICAR MEUS TRABALHOS DE SALA EM CADA AULA DADA...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">APESAR DISSO, NESTE 2011, MUITA COISA ACONTECEU, E NÃO SE ESQUEÇAM, ESTOU AQUI, SABENDO DAS COISAS, MAS AINDA PREGUIÇOSO, POIS É MAIS UM TRABALHO, DIANTE DOS MUITOS QUE TIVE EM 2011...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">FELICIDADES EM 2012, E PROMETO... </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">2012 SERÁ DIFERENTE... VOLTAREI COM MINHAS ATUALIZAÇÕES SEMANAIS, E ATÉ DIÁRIAS...</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">FELIZ NATAL, E ATÉ FEVEREIRO...</span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCo-XO3_WQUoBXHKqqtHEbbHroE11v8PN2Ft5nXmg1FfTXxQwn0xlDUOtdk1kaPNdcf9i0Xaifh4g2-2cwe1GsPHn6vBCfUqktOcEUjVf9DbNpcHOXFK5rglTMZEXvozFmxYC6BqJdCcNC/s1600/atualidades.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="576" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCo-XO3_WQUoBXHKqqtHEbbHroE11v8PN2Ft5nXmg1FfTXxQwn0xlDUOtdk1kaPNdcf9i0Xaifh4g2-2cwe1GsPHn6vBCfUqktOcEUjVf9DbNpcHOXFK5rglTMZEXvozFmxYC6BqJdCcNC/s640/atualidades.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: red;">O MUNDO SERÁ PEQUENO PARA NOSSAS MÃOS... E NOSSAS MENTES.... ESPERE E VERÁS....</span></span></div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-61789671177130356522011-07-19T19:51:00.002-03:002011-07-20T08:10:46.749-03:00ARMAGEDOM FINANCEIRO: BARACK OBAMA QUE O DIGA !<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKssqYSAukkdzR7cRBDrx5Ta5z3bVK81Rp6a6rpmnHV9FU8SEKja0629KC9X7jCKLBkG4DGOHDCYizjdf0sXETV9oH2JK7HowO-oJXUTSmQL3GEJiTDcOcX10jw3odpuQker02LiZ1-UkD/s1600/aa-Barack-Obama-war-president-and-Uncle-Sam-good-one%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKssqYSAukkdzR7cRBDrx5Ta5z3bVK81Rp6a6rpmnHV9FU8SEKja0629KC9X7jCKLBkG4DGOHDCYizjdf0sXETV9oH2JK7HowO-oJXUTSmQL3GEJiTDcOcX10jw3odpuQker02LiZ1-UkD/s400/aa-Barack-Obama-war-president-and-Uncle-Sam-good-one%255B1%255D.jpg" t$="true" width="352" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>PENSEI EM PARAR DE FALAR SOBRE, MAS SÃO TANTAS AS NOTÍCIAS SOBRE O TEMA, E O CARA AÍ, </strong><strong>VAI SER O RESPONSÁVEL POR TUDO... PELO QUE HERDOU, E NÃO CONSEGUIU RESOLVER,</strong></div><div style="text-align: center;"><strong>E PELO QUE VAI GERAR NO MUNDO!!!</strong></div><div style="text-align: center;"><strong>PRÊMIO NOBEL DA PAZ PARA ELE (BIS, BIS,BIS) !!!!</strong></div><div style="text-align: center;"><strong>EU PROMETÍ, MAS AS N</strong><strong>OTÍCIAS SOBRE O TEMA DA CRISE NOS EUA SÃO TÃO GRANDES, </strong><strong> QUE PREFERÍ SOMENTE ESTA ABAIXO PARA DEIXAR QUE O MERCADO FAÇA O QUE TIVER QUE FAZER PARA ACONTECER O QUE TIVER QUE ACONTECER....</strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">‘Armagedon’ é o apocalipse econômico e financeiro com que Obama acena se a classe política americana não reage nos próximos dias. O ultimato dado por ele expirou no sábado, sem que o milagre tenha acontecido. Fumaça preta. Nada de acordo com a direita para cortar o déficit, e assim levantar o teto da dívida pública. Sem isso, o país entra tecnicamente em “default”.</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Federico Rampini e publicada pelo jornal La Repubblica, 17-07-2011. A tradução é da IHU On-Line.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">“Armagedon” até agora não mexeu com os mercados, habituados a considerar o “triplo A” dos títulos do Tesouro americano como um dado da natureza, uma âncora de estabilidade, um ponto fixo num universo instável. Não seria a primeira vez que os mercados acordam tarde demais. “Um agosto de pânico como o de 2007 e 2008 não é mais um cenário improvável”, adverte o Financial Times. Como se chegou até aqui, em dez dias, é narrado pela revista financeira Barron sob o título “América e Itália estão no centro do palco”. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A revista recorda: “Primeiro bastaram poucos dias para que o medo se deslocasse da periferia da zona do Euro (Grécia) para um país que está no coração da construção europeia: a Itália. Depois, numa semana, chegou até a maior economia e o maior país devedor do mundo: EUA.” </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A velocidade da trajetória Grécia-Itália-EUA, explica porque o ‘Armagedon’ de Obama chama a atenção do membro finlandês do Banco Central Europeu, Erkki Liikamen: “É a pior crise que mundo teve que enfrentar até hoje”. Se os mercados ainda não consideram a possibilidade da desclassificação americana, no mundo da informação o medo é palpável. Fox News adverte os telespectadores que “o efeito em cascata não poupará ninguém: Municípios, caixas locais de poupança, fundos da casa própria, bolsas e empréstimos para estudantes universitários”. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Isso é confirmado por Gary Sasse que dirige o Institute for Public Leadership: “Todas as famílias americanas serão afetadas”. Mesmo que não se chegue ao “default”, isto é, à bancarrota do Estado na maior economia mundial, o custo de um aumento do crédito provocado pelo simples “downgrding” das agências de rating será descarregado sobre os consumidores, sufocando uma retomada já em extinção. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A leitura do Wall Street Journal deste final de semana deixa os leitores inquietos, acenando para a Grande Depressão. De um lado, entrevista um economista que frente ao cenário de um colapso paralelo das duas moedas ocidentais – o euro e o dólar – propõe o retorno ao sistema áureo como único baluarte contra a destruição das nossas poupanças. De outro lado, o jornal dá conselhos para os seus leitores americanos apontando vias de fuga para seguranças exóticas: “Invistam em moedas dos países que exportam matérias primas como a Austrália, Brasil, Canadá”. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Obama invoca “sacrifícios compartilhados”, admite que “cortes de despesas públicas serão necessárias mas também os americanos mais ricos deverão fazer a sua parte”. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Parece ser a linguagem do bom senso, num país onde o homem mais rico do mundo (Warren Buffett) paga uma alíquota de imposto de 17% porque embolsa somente capital gain, enquanto a sua secretária é taxada em 35%. Mas, pelo contrário, a linguagem de Obama, para uma parte dos EUA, é propaganda socialista. Uma pesquisa da revista Time revela que 16% dos americanos estão convencidos que fazem parte do 1% mais rico do país. Desta maneira, se sentem vítima da “caça aos mais ricos”. O American Dream se transforma numa ilusão patológica, espelho que deforma a realidade, miragem que tem traços de alucinação. Isto encoraja os republicanos a manter o discurso duro. Os republicanos moderados que buscam um acordo com o presidente são intimidados pela direita, a nova geração que foi eleita para o Congresso com os votos do Tea Party.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A direita republicana quer destruir o Welfare State até extirpar as marcas do New Deal de Roosevelt. Ela está disposta a jogar a roleta russa com o débito público, e assim “matar de fome a besta”, (como afirma Peggy Noonan, pai histórico da revolução conservadora ), o odiado Estado social.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>E AÍ O QUE ENTENDEU SOBRE A REPORTAGEM ? ESCLARECEU SUAS DÚVIDAS ? </strong></div><div style="text-align: center;"><strong>NÃO? ENTÃO LEIA MAIS... E ME PROCURE....</strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">GRANDE DEMAIS PARA QUEBRAR !?</span></strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A semana que começa pode ser particularmente perigosa para o mundo. Na hipótese de até sexta-feira não haver solução para a negociação entre Partido Republicano e governo Obama sobre cortes no Orçamento e elevação do teto da dívida, de US$ 14,3 trilhões, o ambiente global pode esquentar. Não dá para esperar até o dia 2 de agosto, prazo final para um acerto entre as partes.</div><br />
<br />
<div style="text-align: center;">A reportagem é de Vera Saavedra Durão e publicada pelo jornal Valor, 18-07-2011.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A incerteza e o medo de um default podem precipitar atitudes. Basta um grande investidor em títulos do Tesouro dos Estados Unidos ver a probabilidade de default como possível para disparar esses papéis no mercado e se livrar deles para se sentir seguro, caso o pior aconteça. Quando um fizer isso, um segundo vai atrás. É o princípio da corrida bancária.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O alerta vermelho já foi dado pela China, a maior detentora desses papéis, e pelas agências de rating S&P e Moody's. As duas ameaçaram rebaixar a nota "triple A" dos títulos americanos, até agora o ativo líquido mais confiável do mercado financeiro.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">No pior cenário, se houver queda no valor dos títulos o mercado imediatamente ajusta os juros para cima, o que aborta qualquer possibilidade de recuperação da economia americana. Famílias e investidores ficarão mais pobres. O mundo será levado à depressão, pois nenhum país vai escapar da catástrofe.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Uma moratória leva o sistema financeiro global a entrar em colapso, pois os papéis desvalorizados habitam as carteiras de todos os países, a exceção talvez de Cuba e da Coreia do Norte. A perda será brutal para governos (como reservas), instituições financeiras e fundos soberanos. O FED (Federal Reserve, o Banco Central americano) não vai conseguir operar com todos os proprietários dos títulos do Tesouro. O que vai acontecer é imprevisível, pois nunca houve na história do capitalismo uma situação de insolvência em que não haja um ativo seguro para onde correr.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Cada nação vai tentar se salvar erguendo barreiras tarifárias para tentar proteger seu mercado doméstico. O fluxo internacional do comércio vai cair brutalmente. As instituições financeiras vão se fragilizar, particularmente nos EUA e na Europa. O teste de estresse conduzido pelo Banco Central Europeu na semana passada detectou que 30% das 90 maiores instituições europeias estão com problemas. Nesse caldo que precede a depressão muitas instituições devem quebrar. O quadro é apocalíptico. Por isso, é considerado por economistas como improvável, impossível.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">"O que assusta mais é pensar que o mundo está dependendo do bom senso do Partido Republicano americano para não mergulhar no caos", ironiza o economista Fernando Cardim, para quem a probabilidade de um desastre é pequena, mas "deveria ser zero".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A torcida agora é para que, no Senado, onde os democratas ainda são maioria e os republicanos parecem mais sensatos que os da Câmara, se costure um Plano B para livrar o planeta do pesadelo. Um eventual calote criaria um cenário de terror nos mercados e é isso que o governo americano tenta evitar. "Não acredito que o Partido Republicano na hora H vá alimentar esse quadro ruim só para levar Obama às cordas do ringue. Se não fecharem um acordo, a depressão será pior que a da década de 30", pressagia Carlos Thadeu, economista e ex-presidente do Banco Central. Para Cláudio Fristach, da consultoria Inter.B, "a solução está em marcha". A dívida americana é grande demais para quebrar.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O Brasil, quarto maior detentor de títulos americanos, pode tirar uma lição positiva do imenso imbróglio que envolve Estados Unidos e já está formado na Europa. O risco de um colapso mostra que com dívida não se brinca. Qualquer endividamento pode crescer muito rapidamente. Mesmo casos aparentemente saudáveis do ponto de vista fiscal podem sofrer uma deterioração muito rápida, avisa o consultor.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O problema americano está levando os presidentes de Bancos Centrais a darem tratos à bola sobre como compor suas reservas. Com reservas no patamar de US$ 300 bilhões o BC brasileiro deveria pensar também em diversificar a composição delas. A crise no hemisfério norte tem revelado a fragilidade das duas principais moeda.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Qual será a melhor alternativa ao dólar que deixe os governos emergentes mais a salvo de riscos de default dos países ricos? Para Fristach um bom investimento é o ouro. "Quem investiu em ouro está se dando bem." Moedas mais fortes, como o yuan, da China, não têm conversibilidade e nem mercado. A melhor alternativa, talvez, fosse uma cesta de moedas.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A questão mais grave nesse contexto trágico é que o mundo capitalista está totalmente atrelado à economia americana, que vai continuar em recessão, podendo até mesmo mergulhar numa depressão caso faça um corte muito severo nos gastos e tenha que lidar com alta dos juros. Todos os analistas estão de olhos postos no desfecho no curto prazo dessa crise política nos EUA, que evidencia a vulnerabilidade da economia mundial. Poucos, no entanto, enfatizam o fato de que a "retomada da normalidade" nada mais significa do que a volta à esdrúxula situação vigente desde os anos 80, na qual a economia dominante e locomotiva da economia mundial é ao mesmo tempo a maior devedora do mundo, embora paradoxalmente seus credores contem com o crescimento indefinido de sua gigantesca dívida. </div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-64738109605504419462011-07-19T16:30:00.000-03:002011-07-19T16:30:20.336-03:00O PRENÚNCIO DE UMA CRISE GLOBAL ! OS EUA FALIRAM!<div style="text-align: center;">ACOMPANHE, ABAIXO, a evolução da dívida pública norte-americana desde 1940 e a sua porcentagem representativa do PIB.</div><div align="center"></div><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwX8bnW24mgrMpeCZz1DN3j4DuCnnCzW9F8gMem4HzmoWDKQUrGTKyYDrwsngT0Smc-C-mwzDlpF-1CcvgOCr-V2Pxiok4O5PIwtJrhyphenhyphencxFGM1ssIiiwemyhdJkevWFG9h7uI3_2P1fIW/s1600/american-debt%255B1%255D.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" m$="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwX8bnW24mgrMpeCZz1DN3j4DuCnnCzW9F8gMem4HzmoWDKQUrGTKyYDrwsngT0Smc-C-mwzDlpF-1CcvgOCr-V2Pxiok4O5PIwtJrhyphenhyphencxFGM1ssIiiwemyhdJkevWFG9h7uI3_2P1fIW/s400/american-debt%255B1%255D.gif" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">POR ESTA EU NÃO ESPERAVA....OS EUA, A MAIOR POTÊNCIA MUNDIAL DESDE O FINAL DO SÉC. XIX, AGORA PATINA, PATINA, E PELO ANDAR DA CARRUAGEM, PARECE QUE ESTÁ FADADA AO CALOTE GLOBAL!</div><div style="text-align: center;">SEI LÁ SE ISSO É MOTIVO DE ESTUSIASMO, PARA AQUELES QUE SONHARAM COM O FIM DO IMPÉRIO DO MAL - ASSIM DENOMINADO OS EUA POR AQUELES FANÁTICOS CONTRA O CAPITALISMO AMERICANO!</div><div style="text-align: center;">DE OUTRA PARTE, O FIM DESTE MODELO, PODE LEVAR O MUNDO A UMA INSTABILIDADE ECONÔMICA SEM LIMITES, E QUEM ESTIVER ATRELADO AOS EUA, SERÃO LEVADOS AO CAOS FINANCEIRO...</div><div style="text-align: center;">ISSO, SE BARACK OBAMA, AQUELE QUE TROUXE PARA NÓS A MAIOR NOTÍCIA DO SÉCULO, A MORTE DE BIN LADEN, AGORA SE VÊ NA MESMA VERTENTE, ANUNCIAR UM CALOTE EM TODOS AQUELES QUE POSSUEM TÍTULOS DA DÍVIDA AMERICANA, E O BRASIL É UM DOS MAIORES - 5º MAIOR CREDOR EXTERNO DOS EUA! </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong><u>LEIA A NOTÍCIA ABAIXO: </u></strong></div><div style="text-align: center;">No momento em que cresce a tensão quanto ao risco de incumprimento por parte dos EUA quanto às obrigações da sua dívida pública, surge a notícia de que o Brasil foi o segundo país que mais aplicou em títulos do governo norte-americano no último ano entre os dez maiores credores, ficando atrás somente da China.</div><div style="text-align: center;">Em maio deste ano o Brasil tinha US$ 211,4 bilhões (cerca de R$ 333 bilhões) aplicados em títulos do governo norte-americano, ou quase dois terços das reservas internacionais do país, que são de US$ 340 bilhões.</div><br />
<div style="text-align: center;">O montante brasileiro investido em títulos norte-americanos aumentou 30,89% em relação a maio de 2010. Com esse aumento, o Brasil se mantém como quinto maior credor externo dos EUA, depois de China, Japão, Grã-Bretanha e um grupo de países exportadores de petróleo.</div><div style="text-align: center;">Em maio os EUA atingiram o limite legal de endividamento público, de US$ 14,3 trilhões. Caso esse teto não seja elevado até 2 de agosto por meio de um acordo entre o governo Obama e o Congresso norte-americano, pela primeira vez o país poderá deixar de honrar seus compromissos financeiros.</div><br />
<div style="text-align: center;">E AÍ, O QUE FAZER ? TUDO NO BRASIL ESTÁ ATRELADO AO DÓLAR AMERICANO !</div><div style="text-align: center;">COMO SAIR DESSA, SEM DEIXAR TRAÇOS DE CRISE FINANCEIRA? </div><div style="text-align: center;">O QUE FAZER ?</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O CONGRESSO AMERICANO CORRE CONTRA O TEMPO: </div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><u><strong>LEIA A NOTÍCIA ABAIXO:</strong></u></span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Enquanto congressistas negociam concessões e cortes orçamentários, o relógio continua a correr para a dívida norte-americana. Barack Obama deu um prazo até 22 de julho para que o Congresso chegue a um acordo, e no dia 2 de agosto, o limites de US$ 14,294 trilhões será atingido, e então – pela lei – os Estados Unidos não poderão mais pegar dinheiro emprestado.</div><br />
<div style="text-align: center;">Se isso acontecer, o país terá que aplicar uma moratória, desencadeando “uma calamidade financeira gigantesca”, de acordo com Ben Bernanke, presidente do conselho da Reserva Federal. No dia 30 de junho, restavam apenas US$ 25 milhões nas reservas. O Congresso atuou em 91 ocasiões desde junho de 1940 para aumentar, estender ou alterar a definição do débito-limite – e em 36 dessas ocasiões o país estava sob o comando de um presidente democrata.</div><br />
<div style="text-align: center;">O QUE O BRASIL ESTÁ ESPERANDO, DIANTE DESTA CRISE QUE SE APROXIMA?</div><div style="text-align: center;">ESPERAR PRÁ VER NO QUE VAI DAR ?</div><div style="text-align: center;">DEIXAR PARA REAGIR QUANDO NOSSA ECONOMIA SENTIR DE FATO A CRISE?</div><div style="text-align: center;">OU ACREDITAR QUE É MAIS UMA DO MARKETING AMERICANO DE ASSUSTAR O MUNDO AMEAÇANDO UM CALOTE, SÓ PARA DIZER: </div><div style="text-align: center;">"SE NÃO APROVAREM O QUE DESEJO, TODOS PERDERÃO"</div><div style="text-align: center;">OU SERÁ O CAOS TOTAL!</div><div style="text-align: center;">ESTE TIPO DE AMEAÇA, SE ESSA FOR A JOGADA, EU NUNCA TINHA VISTO NA HISTÓRIA, PELO QUE ME ENTENDO DE HISTÓRIA....</div><div style="text-align: center;">ACOMPANHEM, E DEPOIS DO DIA 2 DE AGOSTO VOU PUBLICAR MAIS UMA, SOBRE ESTE TEMA.</div><div style="text-align: center;">ATÉ, QUE OS BONS VENTOS DA ECONOMIA LIVRE E DA DEMOCRACIA FAÇA PREVALECER NESTE MOMENTO CRUCIAL PARA A ECONOMIA MUNDIAL. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-23045528752410773382011-05-02T08:49:00.000-03:002011-05-02T08:49:42.246-03:00A MORTE DE OSAMA BIN LADEM: AS TENSÕES VÃO AUMENTAR....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRnqSvV34RSMiuy_JCHGS-UkYSMT67SLZJ_hAXxj1NiMd9yBkbzZC1mn-TPbSaIax35NvrMkdOCo_Bs39o6vpD-95PDg6FJpSXsUW9dRRM5qS1g1EFJjQTTu5iCJI9GcqwGS_a8-PjIy6S/s1600/Osama_Bin_Laden_morto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRnqSvV34RSMiuy_JCHGS-UkYSMT67SLZJ_hAXxj1NiMd9yBkbzZC1mn-TPbSaIax35NvrMkdOCo_Bs39o6vpD-95PDg6FJpSXsUW9dRRM5qS1g1EFJjQTTu5iCJI9GcqwGS_a8-PjIy6S/s400/Osama_Bin_Laden_morto.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">ESTA É A IMAGEM QUE CORRE PELA NET... SE É VERDADEIRA... O TEMPO DIRÁ...</span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">DESCRITO POR BARACK OBAMA COMO UMA AÇÃO BEM PLANEJADA, BIN LADEN SUCUMBIU ÀS FORÇAS AMERICANAS:</span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">LEIA NA ÍNTEGRA DO DISCURSO DE OBAMA:</span></strong></div><div style="text-align: justify;">" Boa noite. Hoje à noite, eu posso relatar ao povo americano e ao mundo que os Estados Unidos realizaram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al-Qaeda, e um terrorista que é responsável pelo assassinato de milhares de homens inocentes, mulheres e crianças. </div><div style="text-align: justify;">Foi há quase 10 anos que um brilhante dia de setembro foi escurecido pelo pior ataque ao povo americano em nossa história. As imagens de 11 de setembro estão gravadas na nossa memória nacional - aviões sequestrados cortando um céu sem nuvens de setembro, as Torres Gêmeas desabando no chão, fumaça preta acima do Pentágono, os destroços do voo 93 em Shanksville, Pensilvânia, onde as ações de cidadãos heroicos salvarem de ainda mais desgosto e destruição. </div><div style="text-align: justify;">E, no entanto, sabemos que as piores imagens são aquelas que foram invisíveis para o mundo. A cadeira vazia na mesa de jantar. As crianças que foram obrigadas a crescer sem a mãe ou o pai. Pais que nunca conheceriam o sentimento do abraço de seus filhos. Cerca de 3 mil cidadãos tirados de nós, deixando um buraco em nossos corações. </div><div style="text-align: justify;">Em 11 de setembro de 2001, no nosso tempo de sofrimento, o povo americano se uniu. Oferecemos aos nossos vizinhos uma mão, e oferecemos aos feridos nosso sangue. Reafirmamos nossos vínculos com o outro, e nosso amor pela comunidade e o país. Naquele dia, não importava de onde viemos, a que Deus orávamos, ou que raça ou etnia éramos; estávamos unidos como uma família americana. </div><div style="text-align: justify;">Nós também estávamos unidos em nossa determinação para proteger nossa nação e trazer aqueles que cometeram este brutal ataque à justiça. Nós rapidamente descobrimos que os ataques de 11 de setembro foram realizados pela Al-Qaeda - uma organização liderada por Osama bin Laden, que tinha declarado abertamente guerra nos Estados Unidos e se comprometeu a matar inocentes em nosso país e ao redor do globo. E assim fomos para a guerra contra a Al-Qaeda para proteger os nossos cidadãos, nossos amigos e nossos aliados. </div><div style="text-align: justify;">Nos últimos 10 anos, graças ao trabalho incansável e heroico dos nossos militares e profissionais contra o terrorismo, temos feito grandes avanços nesse esforço. Nós temos interrompido ataques terroristas e reforçado defesa da nossa pátria. No Afeganistão, nós removemos o governo talibã, que havia dado a Bin Laden e à Al Qaeda segurança e apoio. E ao redor do globo, nós trabalhamos com nossos amigos e aliados para capturar ou matar dezenas de terroristas da Al-Qaeda, incluindo alguns que faziam parte do lote 11 de setembro. </div><div style="text-align: justify;">No entanto, Osama bin Laden evitou a captura e escapou do outro lado da fronteira com o Afeganistão para o Paquistão. Entretanto, a Al-Qaeda continua a operar ao longo dessa fronteira e intervir através das suas filiais em todo o mundo. </div><div style="text-align: justify;">E assim, logo após tomar posse, eu dirigi Leon Panetta, o diretor da CIA, para fazer do abate ou captura de Bin Laden a principal prioridade da nossa guerra contra a Al-Qaeda, assim como continuamos nossos esforços mais amplos para interromper, desmantelar e a desfazer sua rede. </div><div style="text-align: justify;">Então, em agosto passado, depois de anos de árduo trabalho da nossa comunidade de inteligência, eu fui informado sobre uma possível condução a Bin Laden. Foi longe de ser certo, e demorou muitos meses para levar esta discussão ao chão. Eu encontrei várias vezes com minha equipe de segurança nacional assim como desenvolvemos mais informações sobre a possibilidade de termos localizado o esconderijo de Bin Laden em um composto no interior do Paquistão. E, finalmente, na semana passada, eu determinei que tínhamos inteligência suficiente para agir, e autorizei uma operação para obter Osama bin Laden e trazê-lo à justiça. </div><div style="text-align: justify;">Hoje, na minha direção, os Estados Unidos lançaram uma operação contra esse complexo em Abbottabad, Paquistão. Um pequeno grupo de norte-americanos realizou a operação com uma coragem extraordinária e capacidade. Nenhum americano foi prejudicado. Eles tomaram cuidado para evitar vítimas civis. Após um tiroteio, mataram Osama bin Laden e tomaram a custódia de seu corpo. </div><div style="text-align: justify;">Por mais de duas décadas, Bin Laden foi líder e símbolo da Al-Qaeda, e continuou a planejar ataques contra nosso país e nossos amigos e aliados. A morte de Bin Laden assinala a conquista mais significativa até a data do esforço de nossa nação para derrotar a Al-Qaeda. </div><div style="text-align: justify;">No entanto, sua morte não marca o fim do nosso esforço. Não há dúvida de que a Al-Qaeda continuará com os ataques contra nós. Precisamos manter-nos vigilantes em casa e no exterior. </div><div style="text-align: justify;">Ao fazermos isso, temos também de reafirmar que os Estados Unidos não estão - e nunca estarão - em guerra com o Islã. Eu deixei claro, assim como o presidente Bush fez logo após o 11 de setembro, que a nossa guerra não é contra o Islã. Bin Laden não era um líder muçulmano, ele era um assassino em massa de muçulmanos. Na verdade, a Al-Qaeda tem abatido dezenas de muçulmanos em muitos países, inclusive a nossa. Assim, sua morte deve ser saudada por todos que acreditam na paz e dignidade humana. </div><div style="text-align: justify;">Ao longo dos anos, eu tenho várias deixado claro que iria tomar medidas no Paquistão se soubéssemos onde Bin Laden estava. Isso é o que nós fizemos. Mas é importante notar que a nossa cooperação antiterrorista com o Paquistão ajudou a nos levar a Bin Laden e ao complexo onde estava escondido. Na verdade, Bin Laden declarou guerra contra o Paquistão, bem como, ordenou os ataques contra o povo paquistanês. </div><div style="text-align: justify;">Hoje à noite, liguei para o presidente Zardari, e minha equipe também tem falado com os seus homólogos do Paquistão. Eles concordam que este é um bom dia e histórico para as nossas duas nações. E daqui para frente, é essencial que o Paquistão continue a se juntar a nós na luta contra a Al Qaeda e seus afiliados. </div><div style="text-align: justify;">O povo americano não escolheu essa luta. Ele veio pelas nossas costas, e começou com a matança sem sentido dos nossos cidadãos. Após quase 10 anos de serviço, luta e sacrifício, nós sabemos bem os custos da guerra. Estes esforços pesam sobre mim cada vez que eu, como comandante, tem que assinar uma carta de uma família que perdeu um ente querido, ou olhar nos olhos de um membro do serviço que foi gravemente ferido. </div><div style="text-align: justify;">Assim, os americanos compreendem os custos da guerra. No entanto, como um país, nós nunca vamos tolerar nossa segurança sendo ameaçada, nem ficar de braços cruzados enquanto o nosso povo é morto. Nós seremos implacáveis na defesa dos nossos cidadãos e nossos amigos e aliados. Seremos fiéis aos valores que nos fazem quem somos. E em noites como esta, podemos dizer às famílias que perderam entes queridos com o terror da Al-Qaeda: a justiça foi feita. </div><div style="text-align: justify;">Hoje à noite, damos graças à inteligência e inúmeros profissionais contraterrorismo que trabalharam incansavelmente para alcançar este resultado. O povo americano não vê o seu trabalho, nem sabe seus nomes. Mas hoje, eles sentem a satisfação de seu trabalho e o resultado de sua busca por justiça. </div><div style="text-align: justify;">Agradecemos aos homens que realizaram essa operação, pelo exemplo de profissionalismo, patriotismo e coragem ímpar daqueles que servem o nosso país. E eles fazem parte de uma geração que tem suportado a maior parcela da carga desde aquele dia de setembro. </div><div style="text-align: justify;">Por fim, deixe-me dizer às famílias que perderam entes queridos em 11 de setembro que nunca esqueceremos a sua perda, nem hesitaremos em nosso compromisso de fazemos de tudo para evitar outro ataque nas nossas costas. </div><div style="text-align: justify;">E hoje, vamos pensar de volta no sentido de unidade que prevaleceu em 11 de setembro. Eu sei que ele tem sido, por vezes, desgastado. No entanto, a realização de hoje é um testemunho da grandeza do nosso país e a determinação do povo americano. </div><div style="text-align: justify;">A causa da segurança de nosso país não está completa. Mas hoje, estamos mais uma vez lembrando que a América pode fazer o que colocamos em nossa mente. Essa é a história da nossa história, se é a busca da prosperidade para nosso povo, ou a luta pela igualdade de todos os nossos cidadãos, nosso compromisso de defender os nossos valores no exterior e os nossos sacrifícios para tornar o mundo um lugar mais seguro. </div><div style="text-align: justify;">Lembremo-nos de que nós podemos fazer estas coisas não só por causa da riqueza ou poder, mas por causa de quem somos uma nação sob Deus, indivisível, com liberdade e justiça para todos. </div><div style="text-align: center;"><u><strong>Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América". </strong></u></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong><u>UM ÍCONE PARA A AL QAEDA FOI RETIRADO, MAS MUITOS IGUAIS A ELE ESTÃO PREPARADOS DESDE O INÍCIO PARA CONTRA ATACAR...</u></strong></div><div style="text-align: center;">Acredito que muita coisa ainda virá deste fato, e algumas delas eu vou elencar agora:</div><div style="text-align: center;">1º Os EUA sofrerão novo ataque....em qualquer lugar onde estiver um americano, os "seguidores" de Bin Laden reagirão...</div><div style="text-align: center;">OBS: Digo isso, pois esta é uma guerra, como diz o próprio Obama, diferente....Os EUA deverão se reforçar... pois a vingança virá...</div><div style="text-align: center;">2º Indo contra a primeira idéia, pode ser que acabe desmantelando o grupo Al Qaeda... pois assim como com a morte de Saddan Hussein, a violência se concentrou na região onde ele esteve presente, mas Saddan Hussein não foi um Bin laden...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">3º A inegável "paternidade" do ato, o presidente dos EUA Barack Obama sairá fortalecido, e isso lhes renderá créditos eleitorais... Afinal o Bush tentou, tentou e não conseguiu fazê-lo enquanto foi poder...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">4º Muitos grupos terroristas poderão repensar, ou insuflar suas ideologias pró-terroristas... Isso fará o mundo mais "tenso", pois não saberemos quais reações diretas, ou em um prazo mais longo teremos deste fato... Os grupos pró-Bin laden reagirão, a nível local - em seus países, contra os EUA, e até em escala regional, ou global...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">5º Teremos protestos daqueles que acreditam nos ideais de Bin laden... isso poderá demonstrar o poder de alcance de sua rede em escala local, por países, e até em escala regional e global...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">ACREDITO QUE O MUNDO FICOU AGORA A MERCÊ DO PRÓXIMO CAPÍTULO..</div><div style="text-align: center;">E COMO EM UMA NOVELA, QUAL SERÁ A PRÓXIMA SENA???</div><div style="text-align: center;">É VER PARA CRER...</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-19726252974238389012011-03-12T08:59:00.000-03:002011-03-12T08:59:38.016-03:00TSUNAMI NO JAPÃO! CACHOEIRO TAMBÉM JÁ TEVE TERREMOTO.....<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ-ON883FIHqtWQhbEJsFX8VCxcy2XJc4EItPbopa8Vz_drw98Kpn-CylPVOfsRD5nLl7O0-z1bzBP2256P35Cp2YdY42555ZRInl6t2Mtbr62j4UWrEcKOgSR75bqauQKJmj25MloAApH/s1600/TERREMOTO+NO+JAP%25C3%2583O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="452" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ-ON883FIHqtWQhbEJsFX8VCxcy2XJc4EItPbopa8Vz_drw98Kpn-CylPVOfsRD5nLl7O0-z1bzBP2256P35Cp2YdY42555ZRInl6t2Mtbr62j4UWrEcKOgSR75bqauQKJmj25MloAApH/s640/TERREMOTO+NO+JAP%25C3%2583O.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;">AS IMAGENS ABALAM O MUNDO, A NATUREZA ESTÁ EM ALTO ASTRAL COM SUAS FORÇAS E POSSIBILIDADES, E ISSO, VEMOS, ASSISTIMOS A TODO INSTANTE, QUANDO VEMOS AS IMAGENS QUE DESDE ONTEM INVADEM NOSSAS CASAS, PELA TV OU PELA INTERNET...</div><div style="text-align: justify;">É... A NATUREZA É LINDA, EMPOLGANTE... E NÓS, SERES HUMANOS, NADA SOMOS DIANTE DELA...</div><div style="text-align: center;"><strong>DEVERÍAMOS PENSAR UM POUCO SOBRE ISSO... E PARAR DE MALTRATÁ-LA..</strong>.</div><div style="text-align: justify;">A TSUNAMI DO JAPÃO - CONSIDERADA UMA DAS MAIORES DE TODOS OS TEMPOS NOS ASSUSTA, E VER TUDO QUE VÍ ONDE ME DEIXOU COM ATUTIDE DE EXCLAMAÇÃO: "NOSSA, QUE LINDO É A NATUREZA"...</div><div style="text-align: justify;">PASMEM! VOCÊ TÁ DOIDO, TANTAS PESSOAS MORREM, ESTÃO SOFRENDO... E VOCE AINDA ELOGIA, FICA COM CARA DE ENCANTO? TÁ DOIDO CARA...</div><div style="text-align: justify;">NÃO É ISSO, É QUE SOU MUITO FÃ DA MÃE TERRA....</div><div style="text-align: justify;">OS HOMENS, MESMO OS MAIS PREPARADOS - COMO É O CASO DO JAPÃO - NÃO ESTÃO IMUNES ÀS FORÇAS DE NOSSA MÃE TERRA...</div><div style="text-align: justify;">DEVERÍAMOS ENTENDÊ-LA MAIS - NÃO SÓ FICAR SABENDO ONDE AS PLACAS ESTÃO EM ATRITO, OU ONDE AS FALHAS ESTÃO PRESENTES, MAS CONSTRUIR NOSSAS CIDADES EM ESPAÇOS ONDE A MÃE TERRA POSSA, COM SUAS FORÇAS NÃO AFETAR TANTO A GENTE ASSIM...</div><div style="text-align: justify;">AQUÍ EM MINHA CIDADE, EM OUTUBRO DE 1979, AH! COMO JÁ FALEI DISSO, A TERRA TREMEU EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - <u>FONTE: SISMICIDADE DO BRASIL, PÁG. 147</u></div><div style="text-align: justify;">SEGUNDO NOTÍCIAS DO JORNAL A GAZETA DA ÉPOCA, FOI PEQUENO O TREMOR, E TUDO PARECE INDICAR FALHAS GEOLÓGICAS EM NOSSA CIDADE...</div><div style="text-align: justify;">EU SOU TESTEMUNHA DESSE TERREMOTO, E SEMPRE QUE ESTOU FALANDO DESTE TEMA EM SALA DE AULA, MENCIONO ISSO, E MUITOS ALUNOS ATÉ ACHAM QUE SOU VELHO DEMAIS, ARQUEOZÓICO, COMO DIZEM...</div><div style="text-align: justify;">MAS ACONTECEU...</div><div style="text-align: justify;">EM NOSSA TERRA NÃO TERÁ TSUNAMI, MAS AQUÍ POR ESTAS BANDAS DA DENOMINADA "CAPITAL SECRETA DO MUNDO, OS TREMORES JÁ FIZERAM PARTE DE NOSSA HISTÓRIA....</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPZGGHx_khjFuCTwuKtgxG3qTAkNmrjVTCVAK2sqPKWyNOCiXjt9aDhXngB2bb7kkGYj7NQKX6WpPn7Pn6uqsCnTzcg9HTtU5f_WxhbRabVDny16YHjK7yDaUuClLHP-Bo2zFDjhRFAfX4/s1600/TSUNAMI+NO+JAP%25C3%2583O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="335" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPZGGHx_khjFuCTwuKtgxG3qTAkNmrjVTCVAK2sqPKWyNOCiXjt9aDhXngB2bb7kkGYj7NQKX6WpPn7Pn6uqsCnTzcg9HTtU5f_WxhbRabVDny16YHjK7yDaUuClLHP-Bo2zFDjhRFAfX4/s400/TSUNAMI+NO+JAP%25C3%2583O.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">IMAGENS SELECIONADAS SOBRE O TEMA</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikOFKFbR_Y3yfwbLyHL2gCZgCQFtMSV3T9W5hmoD1uArpGjruDJ6QnLC-_PzxZz0vIrP5jdfjvMNJ37F3znsRNWWTbW4Mj3FXjXpR_bi-qzeBqxZk0Cvk_M3ToNliu-6bI4AjIuUIXOjfu/s1600/TSUNAMI+NO+JAP%25C3%2583O+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikOFKFbR_Y3yfwbLyHL2gCZgCQFtMSV3T9W5hmoD1uArpGjruDJ6QnLC-_PzxZz0vIrP5jdfjvMNJ37F3znsRNWWTbW4Mj3FXjXpR_bi-qzeBqxZk0Cvk_M3ToNliu-6bI4AjIuUIXOjfu/s400/TSUNAMI+NO+JAP%25C3%2583O+1.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">vídeos</div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=BgQHIDm8VSg">http://www.youtube.com/watch?v=BgQHIDm8VSg</a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">IMAGEM AÉREA DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES - BRASIL </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQuk4VUJiJzfLqE3F2JNg1IMBO9-kIfcGVFpbP0BZcZBmz4lHiCrhQvK7AeBEAKgqW_i46-aqXQtKeMsayXEUN4uZ-3mYxLGBVWXUpAJwjgyZU1HlYsf-oQCnZq6i-IGj7fb4uymqjR_XC/s1600/CACHOEIERO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="467" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQuk4VUJiJzfLqE3F2JNg1IMBO9-kIfcGVFpbP0BZcZBmz4lHiCrhQvK7AeBEAKgqW_i46-aqXQtKeMsayXEUN4uZ-3mYxLGBVWXUpAJwjgyZU1HlYsf-oQCnZq6i-IGj7fb4uymqjR_XC/s640/CACHOEIERO.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;">FICO IMAGINANDO, PELA AUSÊNCIA DE FOTOS ANTIGAS ILUSTRATIVAS DO TERREMOTO EM CACHOEIRO, COMO FICARIA NOSSA CIDADE...</div><div style="text-align: center;">AQUÍ... SÓ CHUVA É O QUE NOS ATINGE, ALÉM DESTE CALOR DELICIOSO, INIGUALÁVEL ACREDITO, EM TERMOS DE QUENTURA...</div><div style="text-align: center;">MAS, PENSE BEM...</div><div style="text-align: center;">A MÃE TERRA TÁ AÍ, MOSTRANDO QUE TEM FORÇA...</div><div style="text-align: center;">ACREDITE, TEMOS DE VALORIZÁ-LA....</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-80681427195772762722011-03-10T20:27:00.000-03:002011-03-10T20:27:18.763-03:00A ÁFRICA FAZ O MUNDO TREMER...!<div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">SÃO TANTAS AS NOTÍCIAS E IMAGENS DA LÍBIA - PAÍS DO NORTE DA ÁFRICA, PRODUTOR DE PETRÓLEO, QUE AS GRANDES POTÊNCIAS JÁ ESTÃO PENSANDO EM VARRER O ESPAÇO AÉREO DESTE PAÍS AFRICANO, TEMENDO VIOLÊNCIA DE KADAFHI..</span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">AS IMAGENS ABAIXO RETRATAM NOTÍCIAS DESTA SEMANA....</span></strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjamQ8SEys36X2WxjeZr0_29BBcc5EPLCWSx9fHX-hJMysJy4HLSBe-cl83NuuqRR15lxd8vfSO577cVCzy7LSTCqfCJiBSIymTBAxO1woF7lGs3YCIL3jWMBZwXEZwPXKsdrspFKPiZLX-/s1600/AFRICA+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjamQ8SEys36X2WxjeZr0_29BBcc5EPLCWSx9fHX-hJMysJy4HLSBe-cl83NuuqRR15lxd8vfSO577cVCzy7LSTCqfCJiBSIymTBAxO1woF7lGs3YCIL3jWMBZwXEZwPXKsdrspFKPiZLX-/s320/AFRICA+1.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Terça-feira, dia 08-03-2011, nas ruas de Sanaa, no Iemen, mulheres saíram às ruas pedindo a saída do presidente Ali Abdullah Saleh. Este, por sua vez, propôs, na véspera, a realização de um conferência nacional reunindo o conjunto das correntes políticas do país, mas a idéia foi rejeitada pela oposição</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">Foto: Khaled Abdullah/REUTERS</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-15403380032763655532011-02-13T09:57:00.000-02:002011-02-13T09:57:21.281-02:002011 ESTÁ COMEÇANDO.. CHEIO DE FATOS....<div style="text-align: center;">Olá Galera, estou retornando, com muita preguiça meus trabalhos em 2011...</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Na semana que passou, parece que tive em uma academia todos os dias.... Calor excessivo, aulas, falação....</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0jgkBPacXzLrQNk8LuAIbskfA7RoXM2vkbreyChixD1b7O-WZK4Pon2B7ed9FxptDFcpal4Y_H2wXLYmiBAeR8M6OMqZfOn9IAfdXrVxMbSbDdtP9wady7yqt0AOPskcRDYxBfMOjZN3w/s1600/Protestos%252Bnos%252Bpa%2525C3%2525ADses%252Bisl%2525C3%2525A2micos_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0jgkBPacXzLrQNk8LuAIbskfA7RoXM2vkbreyChixD1b7O-WZK4Pon2B7ed9FxptDFcpal4Y_H2wXLYmiBAeR8M6OMqZfOn9IAfdXrVxMbSbDdtP9wady7yqt0AOPskcRDYxBfMOjZN3w/s1600/Protestos%252Bnos%252Bpa%2525C3%2525ADses%252Bisl%2525C3%2525A2micos_.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Para mim, começou oficialmente 2011...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Aliás já tinha começado desde 1º de Janeiro, afinal, os fatos estão aí, para merecer de nós uma fala...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Começa com a posse de nossa 1ª Presidenta - Presidente... que seja como for, pois independente das discussões entre Sarney - 30 anos nos bastidores do poder, e a vice-presidente do Senado, Marta Suplicy..</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A posse, deu-nos a imagem de uma gerentona, aquela que gosta de trabalhar nos bastidores do poder... herdou os méritos e as falhas de seu patrono, e agora corre contra o tempo para nunca dizer que ..."nos governos anteriores..." "...herdei um país problemático..." nada disso será dito...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Mas ao que parece, tudo será como nos últimos 8 anos, e que se for para o bem daqueles mais excluídos, como fez com majestade o Lula, que continue, afinal "acabar com a miséria", é a sua bandeira....</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Depois da posse, começaram as avalanches de enchentes por todo o país, aquí em minha "capital secreta", ela veio em dezembro, o pelo que dizem por aí, foi a maior dos últimos 80 anos...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Mas, Teresópoles, Petrópoles, no Rio de Janeiro, e em São Paulo, em suas constantes enchentes e tempestades - depois contarei uma dessas que passei no Estado de São Paulo, as áreas onde está o fenômeno da seca, como na Amazônia, no Sul do Brasil o frio excessivo no Hemisfério Norte...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O Clima nos pregou uma peça, e nos mostrou que... do jeito que os homens continuam...com suas ingerência na natureza... a tendência é piorar....</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Então vamos aos fatos internacionais... </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O Continente Africano está em "fogo", ou em estado de tensão que nem se imagina tanto...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Os países do Norte do continente estão passando por revoluções populares que já fizeram cair, ditadores - como a recente revolução no mundo árabe, que desabrochou com a vitória das massas da Tunísia, derrubando a ditadura de Ben Ali, segue, com furor, agora contra o ditador egípcio Hosni Mubarak, grande amigo do imperialismo americano, encastelado no poder há três décadas - ele caiu há dois dias.. não aguentou a força dos protestos do povo... </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Se isso virasse moda no Brasil....</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">É, parece que se inaugura no mundo uma Nova Ordem, que ninguém ainda entende como será, mas que parece se estender para o mundo árabe por inteiro...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">As consequências disso ninguém ainda saberá como será....</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Com essas notícias acima postada, e as imagens que selecionei, voce, caro leitor fiel, aos meus posts, poderá ter uma noção de que, já estamos no segundo mês do ano de 2011...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Em breve, publicarei mais comentário inéditos, para acompanhar a evolução dos fatos que são realidade no mundo de hoje...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Abração...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Que Venha 2011 com suas REVOLUÇÕES POR MINUTO....</div><div style="text-align: center;"><br />
</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-87915631852029073582010-12-28T09:30:00.000-02:002010-12-28T09:30:07.078-02:00RETROSPECTIVA 2010! O QUE VIRÀ ? FELIZ 2011!<div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: x-large;">PUBLICAREI ALGUMAS IMAGENS QUE PARA MIM, MARCARAM 2010....</span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: x-large;">E ESPERANÇAS PARA 2011 NÃO CUSTA NADA ACREDITAR...</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDNsfcD_2fU3JEm5m87aaM4viB1TmISza564OwYm0yduslGAT97iXW7qyKOfzKL8nVmOXn3XtZnjGIGtaasqWgSRqVY6WGYTnyhuB0sC36HZZ8vU3iRSeCu5beBgBOpLjPTn1kMSFt5zCu/s1600/retrospectiva_2010.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDNsfcD_2fU3JEm5m87aaM4viB1TmISza564OwYm0yduslGAT97iXW7qyKOfzKL8nVmOXn3XtZnjGIGtaasqWgSRqVY6WGYTnyhuB0sC36HZZ8vU3iRSeCu5beBgBOpLjPTn1kMSFt5zCu/s320/retrospectiva_2010.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u><strong>FATO 01 </strong></u></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>QUANDO A FORÇA HUMANA SUPERA AS DIFICULDADES: O RESGATE DOS MINEIROS NO CHILE: LINDA IMAGEM DA CAPACIDADE HUMANA DE AJUDAR UNS AOS OUTROS ! </strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u><strong>FATO 02</strong></u></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>QUANDO AS AÇÕES HUMANITÁRIA SOB A PRESSÃO DAS IMAGENS, NOS REMETEM A AJUDAR PESSOAS QUE MORRERAM EM UM EVENTO GEOLÓGICO, COMO FOI O TERREMOTO NO HAITÍ ! LÁ SE FOI ZILDA ARNS !</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 03</u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>EM UMA ELEIÇÃO MARCADA POR DENUNCISMO DE TODO LADO, E CENAS DE BAIXO ESCALÃO ELEITORAL, A MÍDIA TOMANDO POSSE DE OPÇÕES BEM DEFINIDAS, O BRASIL ELEGE UMA MULHER PARA SER PRESIDENTA: PARABÉNS DILMA ROUSSEF</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 04</u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>EM UM ANO EM QUE O BRASIL FICOU ATORDOADO COM AS AÇÕES CRIMINOSAS DO TRÁFICO NO RIO, AS FORÇAS DO ESTADO TOMARAM POSSE DE UM CONJUNTO DE FAVELAS DE NOME ALEMÃO, E LÁ ESTÃO EM UM PROJETO DE PACIFICAÇÃO QUE MOSTRA QUE QUANDO O ESTADO QUER, ELE AGE A FAVOR DO POVO.</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 05</u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DE NOSSO PLANETA INFORMAÇÕES SIGILOSAS DEIXARAM MUITOS DIPLOMATAS, PRINCIPALMENTE OS NORTE-AMERICANOS DE CALÇAS CURTAS, POIS ESSAS INFORMAÇÕES FIZERAM EXPOR USAS OPINIÕES SOBRE TEMAS POLÊMICAS, DEIXANDO A DIPLOMACIA AMERICANA DE MÃOS ABANANDO, PEDINDO DESCULPAS. </strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>ME REFIRO AO WIKI LIKES.</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 06 </u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>AS TURBULÊNCIAS NO CLIMA AINDA ESTÃO SENDO DISCUTIDAS POR PAÍSES QUE NÃO ACEITARAM A RELAIDADE DE QUE ELES ESTÃO MUDANDO O CLIMA GLOBAL, E NÓS, POBRES HUMANOS, SÓ PODEMOS TORCER A FAVOR DO PLANETA: O AQUECIMENTO GLOBAL CONTINUA PRÁ VALER.</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 07</u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS CONTINUAM AVANÇANDO, QUE ATÉ DESCOBRIRAM UMA BACTÉRIA DIFERENTE, QUE PARECE ALIENÍGENA... OS HOMENS PROCURAM RESPOSTAS PARA TUDO, E A FOME CONTINUA.</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 08</u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>AS GUERRAS E OS CONFLITOS INTERMINÁVEIS QUE ESTÃO ESPALHADOS PELO MUNDO AFORA, AINDA NOS DEIXAM COM IMAGEMS DE MORTES DE MILHARES DE INOCENTES, COMO EM DARFUR, NO SUD~ÇAO, E NA PALESTINA, EM GAZA, NA ÁSIA, OUTROS LUGARES DA ÁFRICA, E AQUÍ TAMBÉM, EM NOSSA AMÉRICA LATINA, A VIOLÊNCIA CONTRA OS DIFERENTES SE ESPALHAM PELO MUNDO AFORA, VIVEMOS EM UM MUNDO QUE CULTIVA A XENOFOBIA, E O PRECONCEITO RACIAL. </strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 09</u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>A COPA DO MUNDO FOI UMA SURPRESA, POIS O BRASIL, COMO SEMPRE, FALHOU FEIO, E A ESPANHA CONQUISTOU SEU MERECIDO PRIMEIRO TÍTULO DE CAMPEÃ MUNDIAL.</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><u>FATO 10</u></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong>NO BRASIL TERMINA O GOVERNO LULA, CONSIDERADO POR MUITOS UM GOVERNO MARCANTE, PARA ALGUNS, ERRADO, PARA MAIS DE 80% DA POPULAÇÃO O MELHOR DE TODOS OS GOVERNOS JÁ APLAUDIDOS... QUE OS COMPROMISSOS DESTE HOMEM QUE VEIO LÁ DE BAIXO, DEIXE O BRASIL MAIS JUSTO E IGUAL, E QUE SEUS SONHOS SE ESPALHEM PELO BRASIL AFORA.</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">ACABOU....</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">ESCOLHÍ SÓ 10 FATOS,</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O RESTANTE, É SÓ VOCE LER EM MEU BLOG AS PUBLICAÇÕES DESTE ANO....</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">FELICIDADES PARA VOCE EM 2011...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E ATÉ ANO QUE VEM</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">PROF. MARIO FERNANDO DE MORI </div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-52486158469743374492010-12-04T08:13:00.000-02:002010-12-04T08:13:37.817-02:00NESTE MUNDÃO...AS COISAS ACONTECEM...<div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZmgmPNCdRk-IltSet7zRH6EqyU65DfdDTgUAFaxjuJg-dq2yJGx8Gqhb4NY6tE-EvfOMFgbK-TcDZcoLCF8z2BQflgORvLVgxfSgX9p1zW_TqLyO2STSoLTvLgg9WLw5zQK_x3XMtmDXg/s1600/Saiba-o-que-Provoca-Aquecimento-Global-FOTO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZmgmPNCdRk-IltSet7zRH6EqyU65DfdDTgUAFaxjuJg-dq2yJGx8Gqhb4NY6tE-EvfOMFgbK-TcDZcoLCF8z2BQflgORvLVgxfSgX9p1zW_TqLyO2STSoLTvLgg9WLw5zQK_x3XMtmDXg/s320/Saiba-o-que-Provoca-Aquecimento-Global-FOTO.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">OLÁ GALERA...</div><div style="text-align: center;">DEPOIS DE UM TEMPÃO SUMIDO... VOLTEI PARA POSTAR NESTE FINAL DE ANO DE 2010...</div><div style="text-align: center;">PASSEI UM TEMPÃO LENDO, LENDO, PESQUISANDO E TRABALHANDO, QUE ACREDITE... NÃO DEU UM TEMPINHO SEQUER PARA ATUALIZAR MEU BLOG...</div><div style="text-align: center;">MAS AINDA ASSIM,(.....) </div><div style="text-align: center;">HOJE JÁ ENCONTREI UM TEMPINHO....</div><div style="text-align: center;">POR ISSO ESCOLHI A POSTAGEM ABAIXO, RELATIVO A UM TEMA QUE JÁ PUBLIQUEI MUITO SOBRE,</div><div style="text-align: center;">MINHA INSISTÊNCIA, É QUE PENSO EM MEUS FILHOS NO FUTURO....</div><div style="text-align: center;">ENTÃO LÁ VAI...</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Cancún (México), 1 dez (EFE).- Cancún, a pérola do Caribe mexicano, que recebe até 10 de dezembro a Conferência da ONU sobre Mudança Climática, é paradigma dos efeitos do aquecimento global e vítima de terríveis furacões que afetaram suas praias e danificaram seus recifes de corais e mangues. </div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Após ter sido fundada há quatro décadas, entre o mar e a lagoa, Cancún é hoje uma cidade cheia de complexos hoteleiros, questionados por invadir espaços naturais. Suas praias de areia branca e cor turquesa convenceram as autoridades mexicanas que, em 1968, decidiram criar no local um novo destino turístico que concorresse com Acapulco, no Pacífico. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Cancún está a cada dia mais ameaçado por tempestades tropicais e furacões que se formam com o calor de suas águas. No entanto, dois furacões foram especialmente destruidores para a cidade: "Gilberto", que em 1988 e com ventos de quase 300 km/h castigou a cidade, e "Wilma", em 2005. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Este último, que chegou a categoria 5 na escala Saffir Simpson, permaneceu estacionado durante 70 horas sobre a cidade, que ficou arrasada, e provocou o fechamento de dezenas de estabelecimentos hoteleiros. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">"Se 'Gilberto' levou 20 dos 60 metros de praia de Cancún, 'Wilma' levou o resto", explicou à Agência Efe o especialista e ex-diretor do Fundo Nacional do Fomento ao Turismo (Fonatur), Sigfrido Paz. Após a passagem de "Wilma", o governo organizou as tarefas de reconstrução com a reposição de mais de 5 milhões de metros cúbicos de areia. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O ex-diretor do Fonatur considera que parte da culpa do desaparecimento destas áreas de praia é dos complexos hoteleiros que foram construídos sobre as dunas, em vez de atrás delas. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">As duas grandes barreiras de corais de Cancún, Punta Nizuc e Punta Cancún, também ficaram seriamente danificadas por estes furacões. Paz alertou, além disso, que estas barreiras se encontram em um sério risco pela ação do chamado Peixe Leão, que contamina o coral até sua morte. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Apesar dos prejuízos que a mudança climática causou em Cancún, o especialista considera que outros lugares do México estão sendo mais afetados pelo aquecimento do planeta, como os estados de Tabasco e Veracruz, que este ano sofreram graves inundações pelas fortes chuvas. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A cidade turística recebe mais de 25 mil visitantes que participam da 16ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, onde pretendem adotar medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, causadores do aquecimento global. </div><div style="text-align: center;"> </div><div style="text-align: center;">É MINHAS PREOCUPAÇÕES SOBRE O FUTURO DO CLIMA MUNDIAL, DOS ACORDOS FECHADOS POR MUITOS PAÍSES, MAS QUE ALGUNS DESTES, NÃO QUEREM CONTINUAR ME DEIXA PERPLEXO... </div><div style="text-align: center;">O QUE PENSAM AS AUTORIDADES DESTE MUNDO ? </div><div style="text-align: center;">TEM FILHOS, FILHAS, </div><div style="text-align: center;">PENSAM EM QUE? </div><div style="text-align: center;">SIMPLISTA EU, NÃO É MESMO?´ </div><div style="text-align: center;">PENSE VOCE SOBRE ISSO... </div><div style="text-align: center;">E POSTE SEUS COMENTÁRIOS...</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-18574723172663561902010-09-11T07:33:00.000-03:002010-09-11T07:33:39.745-03:00O SUCESSO DA CHINA, MUDA O MUNDO...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDvH8arLRHfwRTpwxMFVwYLCI0t0Zqgc1QwfeI6SQ2ftJQcWMLC0ETY-d7cscBwZTTItU-C12qQzmGYboWe4V3cbuGqfhFngAo2yun9-90C1JH1AYXcGjg4QpWnwM9ZTxQ_e_19zmD6JD4/s1600/CHINA+SUCESSO.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDvH8arLRHfwRTpwxMFVwYLCI0t0Zqgc1QwfeI6SQ2ftJQcWMLC0ETY-d7cscBwZTTItU-C12qQzmGYboWe4V3cbuGqfhFngAo2yun9-90C1JH1AYXcGjg4QpWnwM9ZTxQ_e_19zmD6JD4/s400/CHINA+SUCESSO.gif" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>O sucesso da economia chinesa exerce uma atração irresistível para os que veem no seu modelo a possibilidade de fácil replicação", constata Antonio Delfim Netto, economista, em artigo publicado no jornal Valor, 31-08-2010.</strong></div><div style="text-align: center;"><strong></strong></div><div style="text-align: center;">Segundo Delfim Netto, "fala-se, agora, no Consenso de Pequim. À platitude e ideologia do Consenso de Washington, que iludiu uma geração de economistas com a conversa de "preços no lugar" e não levou a lugar nenhum (como era previsível), o novo consenso propõe uma equação até aqui não resolvida pela história: combinar por muito tempo o sucesso econômico com a falta de liberdade individual".</div><div style="text-align: center;">Eis o artigo.</div><div style="text-align: center;">A rápida evolução da economia chinesa é, de um lado, objeto da admiração e inveja por parte dos países emergentes e, de outro, motivo de preocupação real e ideológica por parte dos países desenvolvidos (que são o centro do capitalismo financeiro). Esses são sempre apoiados num Estado constitucionalmente limitado. Seus governos são escolhidos periodicamente pelo sufrágio universal em eleições abertas, que garantem a competição livre e honesta entre várias organizações partidárias. Neles, a própria Constituição impede o "aparelhamento" do Estado pelo partido eventualmente vencedor. Isso é fundamental para garantir a continuidade e legitimidade do jogo eleitoral.</div><div style="text-align: center;">Nessas sociedades, o "garante" das liberdades individuais é um Supremo Tribunal Federal, cujos membros são constitucionalmente blindados contra qualquer pressão, quer do Executivo, quer das "ruas". O Executivo sempre quer mais poder; o clamor popular quer vingança, não justiça.</div><div style="text-align: center;">Antes de prosseguir, um pequeno desvio. Há constituições e constituições! A constituição "democrática" da velha União Soviética (a URSS), por exemplo, "garantia" a todo cidadão "liberdade de expressão, de imprensa, de reunião e de religião". O pequeno problema é que cada uma dessas palavras tinha significado próprio, definido nela mesma. Por exemplo, "liberdade de expressão" (e todas as outras "liberdades") eram garantidas sob uma condição. Deviam respeitar os "interesses dos trabalhadores de forma a fortalecer o sistema socialista" (Nutter, W., " The Strange World of Ivan Ivanov: 11"). Mas quem eram os trabalhadores? Apenas o próprio sr. Stalin, pelo qual o velho Karl paga a conta até hoje! Qualquer semelhança com propostas que recentemente circularam no Brasil não pode ser mera coincidência...</div><div style="text-align: center;">O sucesso da economia chinesa exerce uma atração irresistível para os que veem no seu modelo a possibilidade de fácil replicação, mas desconsideram o contexto em que ele pode realizar-se. Não se pode viver sem um nome. Fala-se, agora, no Consenso de Pequim. À platitude e ideologia do Consenso de Washington, que iludiu uma geração de economistas com a conversa de "preços no lugar" e não levou a lugar nenhum (como era previsível), o novo consenso propõe uma equação até aqui não resolvida pela história: combinar por muito tempo o sucesso econômico com a falta de liberdade individual.</div><div style="text-align: center;">Os nove membros do Comitê Permanente do Politburo, presidido por Hu Jintao, conhecem bem a história. Tal sistema só funciona enquanto se pode absorver as inovações e as tecnologias desenvolvidas nas economias hoje maduras. A partir daí, a tendência é a volta ao crescimento medíocre e à exacerbação das pressões sociais.</div><div style="text-align: center;">A verdade poucas vezes enfatizadas é que o Politburo chinês é tecnicamente competente e tem à disposição uma das mais treinadas e diligentes burocracias de quantas existem ou existiram no mundo. Depois da destruição produzida por dois séculos de distúrbios, retornou-se à antiga tradição. Já no segundo século (em 124 A.C.), criou-se uma Universidade Imperial para preparar funcionários públicos, que são cooptados por concurso público e cuja progressão é estritamente pelo mérito.</div><div style="text-align: center;">O Politburo sabe que, para repetir mais 32 anos de crescimento a 11% ao ano, precisa alugar, comprar ou conquistar terras e recursos naturais equivalentes a outro território chinês. Está, esperta e calmamente, realizando o seu programa através de empresas estatais (que escondem o Estado soberano). Com isso espera contornar os efeitos dramáticos sobre os preços internacionais de alimentos e recursos naturais que serão produzidos pelo seu próprio crescimento.</div><div style="text-align: center;">Não há nenhuma objeção ao capital estrangeiro no setor de terras e recursos minerais, desde que realizado através de empresas privadas nacionais, mesmo com capital estrangeiro. O que não se pode admitir é a vendê-los a Estados soberanos sob o disfarce de empresas estatais, porque isso pode atingir profundamente o interesse nacional e desqualificar os mercados internacionais na formação de preços. Não devemos desperdiçar nossa complementaridade sinérgica com o desenvolvimento chinês, mas não devemos deixar de olhar o futuro.</div><div style="text-align: center;">As decisões do Politburo revelam que ele entende claramente que sem suprimento externo garantido e a preço controlado, a China provavelmente não poderá repetir mais 30 anos do mesmo crescimento. A conta é simples: se o mundo crescer à taxa de 3% até 2040, e a China reduzir sua taxa para 9%, o PIB chinês (medido em paridade do poder de compra de 2008), que hoje representa 11% do total, representaria 70% em 2040! O resto do mundo teria de diminuir 0,4% ao ano para acomodá-la, o que é improvável economicamente e inaceitável politicamente. Se o resto do mundo crescer a sua taxa histórica de 3% ao ano, para acomodar o crescimento da China (que então passaria de 11% para 44% no PIB global), o crescimento do mundo teria que ser da ordem de 4,5%, o que é claramente impossível diante do problema do aquecimento global.</div><div style="text-align: center;">O dilema está posto: se correr o bicho pega, se parar o bicho come! É conveniente, pois, reconsiderar a política laxista que até aqui temos tido com o novo-colonialismo chinês, sem deixar de insistir no comércio. Vamos impedir a compra de recursos naturais pelo Estado soberano chinês e, simultaneamente, aumentar o grau de sofisticação de nossas exportações de alimentos e minérios?</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-23278000316042677792010-08-29T11:19:00.000-03:002010-08-29T11:19:35.093-03:00O BRASIL SE DESINDUSTRIALIZA !!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7RhplUYsNz4ywiZ8CC1fDl9aV8eU0fp-neJWjgctwLirQSmnGNoatJmy5sEGOZOjEN-XN1prQp93fnfpA95Lxte1ccB7kC5RX5n0ZiuSB09c-lx-1a9aMQmnxKP5crdTLC7vMi6N8Yhuk/s1600/moedarealreal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7RhplUYsNz4ywiZ8CC1fDl9aV8eU0fp-neJWjgctwLirQSmnGNoatJmy5sEGOZOjEN-XN1prQp93fnfpA95Lxte1ccB7kC5RX5n0ZiuSB09c-lx-1a9aMQmnxKP5crdTLC7vMi6N8Yhuk/s400/moedarealreal.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Mesmo com economistas negando, fatia da indústria no PIB nacional é bem menor do que há 25 anos", escreve Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 29-08-2010.</strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">"Se a desindustrialização é evidente, por que economistas brasileiros insistem em procurar argumentos para negá-la?", pergunta o economista. E responde: "Porque são ortodoxos, porque pensam de acordo com o Consenso de Washington, e, por isso, apoiam a política macroeconômica instaurada desde 1992".</div><div style="text-align: center;"><strong>Eis o artigo.</strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">No final dos anos 1940, a indústria representava 20% do PIB brasileiro, em 1985 chegou a 36%, em 2008 havia baixado para 16%! Não obstante, ainda existem economistas que negam que o país venha sofrendo desindustrialização.</div><div style="text-align: center;">Argumentam que a desindustrialização não seria apenas brasileira, mas de todos os países. Com o desenvolvimento econômico, a participação dos serviços sofisticados aumenta, e, em consequência, a participação da indústria de transformação cai.</div><div style="text-align: center;">Em 1970, a participação da indústria no PIB mundial era de 25%, em 2007 havia caído para 17%. Mas isto acontece aos países ricos que, a partir de certo ponto, passam a deslocar sua mão de obra da indústria para setores de serviços com valor adicionado per capita maior. Não é o caso do Brasil. Nossa desindustrialização é para produzir mais commodities.</div><div style="text-align: center;">O Brasil está se desindustrializando desde 1992. Foi em dezembro do ano anterior, no quadro de acordo com o FMI, que o Brasil fez a abertura financeira e, assim, perdeu a possibilidade de neutralizar a tendência estrutural à sobreapreciação cíclica da taxa de câmbio.</div><div style="text-align: center;">Em consequência, a moeda nacional se apreciou, as oportunidades de investimentos lucrativos voltados para a exportação diminuíram, a poupança caiu, o mercado interno foi inundado por bens importados, e, assim, muitas empresas nacionais eficientes deixaram de crescer ou mesmo quebraram.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Estava desencadeada a desindustrialização prematura da economia brasileira.</strong></div><div style="text-align: center;">Se a desindustrialização é evidente, por que economistas brasileiros insistem em procurar argumentos para negá-la?</div><div style="text-align: center;">Porque são ortodoxos, porque pensam de acordo com o Consenso de Washington, e, por isso, apoiam a política macroeconômica instaurada desde 1992.</div><div style="text-align: center;">Não obstante critiquem o deficit público (como também eu critico), propõem juros altos (para combater a inflação e atrair capitais), deficit altos em conta-corrente (para "crescer com poupança externa"), deficit público compatível com o deficit em conta-corrente, e câmbio apreciado.</div><div style="text-align: center;">Em outras palavras, em nome da ortodoxia, defendem irresponsabilidade cambial, e, não obstante a retórica, a irresponsabilidade fiscal (considerada a hipótese dos deficits gêmeos). E condenam o país a taxas de poupança e investimento baixas.</div><div style="text-align: center;">Quando a ortodoxia percebe que a taxa resultante do mercado é sobreapreciada, defende-se afirmando que administrar a taxa de câmbio é "impossível".</div><div style="text-align: center;">Não é o que mostra a história. Para administrá-la é necessário </div><div style="text-align: center;">(1) impor imposto na exportação de bens que dão origem à doença holandesa; </div><div style="text-align: center;">(2) usar os recursos fiscais decorrentes para zerar o deficit público; </div><div style="text-align: center;">(3) baixar a taxa de juros real para o nível internacional; e </div><div style="text-align: center;">(4) estabelecer barreiras às entradas de capitais não desejados.</div><div style="text-align: center;">Neste quadro, a renda dos exportadores de bens primários será mantida porque o imposto poderá e deverá ser compensado centavo por centavo pela desvalorização.</div><div style="text-align: center;">O Brasil já praticou essa política no passado. Outros países a estão aplicando no presente.</div><div style="text-align: center;">Se a adotarmos, o Brasil poderá voltar a ter taxas de crescimento pelo menos duas vezes maiores do que aquelas que prevaleceram desde 1992.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-56987559818824050492010-08-25T18:22:00.000-03:002010-08-25T18:22:30.688-03:00China e Índia protagonizam a disputa do século<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDVj6qbRIE_sekeyHnyZHnCkkgmKkOaWX1dZOglYoomcLIiS10qnumazeZaJyWx8jSTzJo2MwSnpUzv1wxN73_3iiaxVXO1tfo6XXj1A8KedRbtycYs2_-mCHZhT1oZze3evkm90dEkJtO/s1600/china-india.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDVj6qbRIE_sekeyHnyZHnCkkgmKkOaWX1dZOglYoomcLIiS10qnumazeZaJyWx8jSTzJo2MwSnpUzv1wxN73_3iiaxVXO1tfo6XXj1A8KedRbtycYs2_-mCHZhT1oZze3evkm90dEkJtO/s400/china-india.jpg" width="316" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>Podemos afirmar que neste mundão caracterizado pela DESORDEM MUNDIAL, temos marcas que mostram interesses conflitantes entre dois gigantes, do ponto de vista populacional, e econômico...</strong></div><div style="text-align: center;">Dois gigantes asiáticos têm chamado a atenção do mundo política e economicamente: China e Índia. Em termos de tamanho e população, cada um é um continente. Como os países estão traçando uma ascensão em conjunto, suas relações prometem moldar a política mundial. No entanto, o conflituoso relacionamento entre as duas nações pode prejudicar esse crescimento constante.</div><br />
<div style="text-align: center;">Este é um território desconhecido que deve ser visto em termos de décadas, não anos. Duas décadas atrás o Japão era visto como o principal rival para a América. Países tão grandes e complicados quanto a China podem entrar em colapso devido às suas próprias contradições. A curto prazo, os relacionamentos estrangeiros da China podem importar mais, até mesmo dentro da Ásia. Eles podem, por exemplo, ser um grande risco de conflito entre a China e o velho, mas ainda poderoso Japão. As potências ocidentais ainda exercem uma influência considerável.</div><div style="text-align: center;">Autocratas de Pequim não respeitam a Índia por sua democracia confusa e indecisa. Mas eles devem vê-la como uma rival séria e de longo prazo, especialmente se ela continuar a se inclinar em direção à América. Recentemente, a Índia era tão rica quanto a China, em termos de rendimento nacional per capita. Em seguida, a China cresceu tão rapidamente, que parecia inalcançável. Mas as perspectivas de longo prazo indianas agora parecem ser mais fortes. Enquanto a China está prestes a ver a sua população em idade ativa encolher, a Índia está apreciando a sua mão de obra, que trouxe crescimentos sustentados em outras partes da Ásia. Já não é inconcebível que seu crescimento ultrapasse o da China por um tempo considerável. Ela tem a vantagem da democracia, pelo menos como uma válvula de pressão para o descontentamento. E o exército da Índia perde em números apenas para o chinês e o norte-americano.</div><div style="text-align: center;">A perspectiva de uma nova guerra entre a Índia e a China é, desde já, algo que perturba o sono de nacionalistas da imprensa chinesa e coroneis aposentados da Índia. Mas o século 20 ensinou ao mundo que conflitos flagrantes de interesse podem tornar-se guerras imprevisíveis, e de consequências terríveis. Para a China, confiar na prosperidade e na democracia para resolver os problemas não parece prudente. Duas coisas precisam ser feitas.</div><div style="text-align: center;">Em primeiro lugar, a lentidão dos progressos para uma solução de fronteira precisa acabar. A responsabilidade principal é da China.</div><div style="text-align: center;">Ela já resolveu difíceis disputas de fronteira com a Rússia, Mongólia, Mianmar e Vietnã. Certamente, não deve ser tão difícil tratar com a Índia.</div><div style="text-align: center;">Isso leva a uma segunda necessidade, aquela que levou a Europa a duas guerras mundiais, até chegar perto de uma solução: a falta de instituições asiáticas sérias para fazer tais acordos. Seria melhor se a China, a Índia e o Japão iniciassem a construção de fóruns regionais para canalizar suas rivalidades inevitáveis em colaboração e competição saudáveis.</div><div style="text-align: center;">Globalmente, o sistema baseado em regras que o Ocidente criou na segunda metade do século XX trouxe grandes benefícios para os países emergentes. Mas isso reflete uma ordem mundial fora de moda. China e Índia deveriam ter um papel maior na definição das regras que irão reger o século XXI, o que exige concessões do Ocidente. Mas exige também um compromisso com uma ordem baseada em regras internacionais por parte da China e da Índia. Fazer um esforço sério para resolver suas desavenças próprias pode ser um bom começo.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-74566081684532601622010-08-22T11:17:00.000-03:002010-08-22T11:17:40.438-03:00COISAS DE CHINÊS: A SÍNDROME DE SER RICO... E INFELIZ....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTn3B2aTNc__RmrGnaCJEJQsl7c9VA8e7LMkxCGDa-ESuiIKe7Z-e1OMAHiArnEYqqcXUBljfW5CK9G2sGFTsbP5KfNde8uYqyZLYMoLCOBDEnWNzm-qFcPNhixfzZOMdpjzhcagk75QQn/s1600/CHINES+RICO+E+INFELIZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTn3B2aTNc__RmrGnaCJEJQsl7c9VA8e7LMkxCGDa-ESuiIKe7Z-e1OMAHiArnEYqqcXUBljfW5CK9G2sGFTsbP5KfNde8uYqyZLYMoLCOBDEnWNzm-qFcPNhixfzZOMdpjzhcagk75QQn/s400/CHINES+RICO+E+INFELIZ.jpg" width="357" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>A economia do gigante asiático bate todos os recordes. Mas 92% dos seus habitantes se diz descontentes. E Pequim descobre que é possível ser rico e infeliz.</strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Giampaolo Visetti, publicada no jornal La Repubblica, 19-08-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.</div><div style="text-align: center;">A China volta a dominar o mundo e descobre-se como exemplo de sucesso, mas os chineses se sentem infelizes. Ninguém nunca foi tocado pela dúvida de que a felicidade, com o retorno de um Confúcio pop e a nostalgia de um Mao Zedong vintage, o estivesse conquistando. Tal coisa, ainda mais em nível coletivo e sob forma de estado de ânimo permanente, não é permitida, como se sabe.</div><div style="text-align: center;">A ascensão da China à cúpula do poder econômico, o triunfo de um modelo inédito e inimitável, o crescimento da classe média mais numerosa do planeta induziram, porém, à inconfessável suspeita de que os chineses, nova unidade de medida do humor global, também estivessem começando a conhecer pelo menos algumas instâncias de satisfação.</div><div style="text-align: center;">Surpreendentemente, uma pesquisa da Tsinghua University de Pequim confirmou aos chineses aquilo que eles veem cotidianamente e tranquilizou o resto do mundo com relação àquilo que, todos os dias, espera-se secretamente: a China pode ultrapassar o Japão e insidiar os EUA, mas continua sendo uma "nova potência" fundada na infelicidade.</div><div style="text-align: center;">O fato de que a notícia tenha sido publicado no jornal China Daily, versão em inglês do jornal do partido, testemunha que Pequim, depois de um famoso artigo publicado entre as polêmicas do ano passado, também começa a se colocar o fútil problema do destino moral de 1,4 bilhão de pessoas.</div><div style="text-align: center;">Durante décadas, depois da Longa Marcha e ainda mais a partir da Revolução Cultural, as perguntas sobre o bem-estar individual foram consideradas um vício burguês e um luxo proibido. Declarar-se "infeliz" era contrarrevolucionário, correspondia a admitir uma patologia mental individualista e merecia a internação em um instituto psiquiátrico.</div><div style="text-align: center;">Era um dos fundamentos da propaganda comunista: a China era feliz por definição e obviamente estava pronta para a glória internacional. Por isso, despertou uma certa perturbação, ao lado da notícia do enésimo recorde financeiro atingido pela nação, ler que 92% dos seus habitantes ousa hoje confessar que "são infelizes".</div><div style="text-align: center;">Não se pode fugir da generalidade de um teste, embora acadêmico, sobre a intimidade de um sentimento misterioso. Mas o fato de que nove em cada dez chineses denunciem a falência emotiva de um empreendimento econômico e político sem precedentes históricos induz a algumas dúvidas, senão sobre o seu sucesso, pelo menos sobre a sua firmeza.</div><div style="text-align: center;">Segundo os pesquisadores da capital que sondaram uma amostra representativa de 100 mil chineses em Pequim, Xangai, Shenzhen e em dez vilarejos rurais, o mal-estar do país aumenta mais do que o mítico PIB, do qual todos dependemos. Outros 57% da população se declaram "extremamente descontentes", e 70% se consideram "assustados com as dificuldades da vida". Cerca de 39% estão entregues à insônia, e oito em cada dez assalariados são dependentes de remédios que ajudam a manter as relações com os colegas. Só 3% se arriscam a dizer que estão "satisfeitos".</div><div style="text-align: center;">Se uma resposta semelhante surgisse em Estocolmo, ou em Paris, ou em San Francisco, ninguém ficaria perturbado por um esnobismo psicológico perfeito para uma revista de fim de semana, suculento fruto de tédio e saciedade. Na China, pelo contrário, é diferente, e uma declaração pública de infelicidade, que afligiria pelo menos um decisivo sétimo dos habitantes da Terra, é levada a sério.</div><div style="text-align: center;">"Pela primeira vez – diz Kaiping Peng, diretor do departamento de psicologia da Tsinghua –, os chineses se confrontam com a inquietação do liberalismo. São atormentados pelo pesadelo da carreira, pela obsessão pelo dinheiro, pela concorrência no trabalho, pela precariedade de toda meta alcançada. Descobrem que uma "vida americana" comporta um "consumo emotivo made in USA".</div><div style="text-align: center;">Os adultos não estão preparados para a formação ideológica; os jovens, para os limites educativos. O aparente paradoxo de deprimir-se por um excesso de vitórias faz com que o índice de felicidade do país seja o único, nos últimos dez anos, a ter se retraído: caiu hoje para 2,17 com relação a um máximo de 5, entre os mais baixos do mundo e no último lugar tanto entre as potências econômicas, quanto entre as nações em desenvolvimento.</div><div style="text-align: center;">Psicólogos e sociólogos, na discreta sugestão do partido-Estado, começam assim a se perguntar por que o sucesso internacional, a difusão da ambição ao luxo, o próximo recorde da produção e das exportações, o monopólio no preço da energia, uma influência mundial jamais alcançada no passado não são suficientes para injetar uma modesta dose de alegria popular.</div><div style="text-align: center;">O Ocidente democrático sabe que não bastam automóveis e geladeiras para fugir da sua própria sombra e aprendeu que a tristeza de quem vota também é um capital. Para o Oriente autoritário, onde as urnas nunca abrem, pelo contrário, a expressão do incômodo é um toque de trombeta e equivale ao anúncio de uma possível, embora remota, instabilidade.</div><div style="text-align: center;">"Motivar racionalmente a infelicidade do sucesso – diz Ren Xiaoping, professor do Instituto de Sociologia da Academia das Ciências – não é fácil. Depois de séculos de vida modesta, o igualitarismo é um traço quase genético do povo. A relação com a riqueza, em uma nação que acumulou o recorde dos bilionários com menos de 30 anos, provoca um curto-circuito existencial. Não se aceitam as diferenças, e a inveja produz rancores ainda mais dolorosos do que a exploração".</div><div style="text-align: center;">Os professores da Tsinghua, movidos depois da humilhante corrente de suicídios entre os operários da Foxconn de Shenzhen, onde, além dos produtos Apple, são produzidos quase todos os aparelhos eletrônicos para a comunicação, procuraram explicar as razões que impedem que os chineses se deixem contagiar pela alegria dos seus líderes. E surgiu a outra face do triunfo: o drama esquecido de uma "depressão nacional crônica". Nada de político, ou pertencente a uma vontade de liberdade, ou de aspiração à democracia. As pessoas, muito mais concretamente, sentem-se infelizes por causa de salários insuficientes, condições de trabalho insuportáveis, concorrência profissional impiedosa, desigualdades sociais explosivas e empréstimos para a casa própria sufocantes.</div><div style="text-align: center;">Cerca de 500 milhões de migrantes das zonas rurais sofrem de "desenraizamento", 600 milhões de residentes metropolitanos sofrem de "solidão", 700 milhões de idosos sofrem com o "abandono e ausência de assistência médica", 300 milhões de estudantes sofrem de "ansiedade por causa das prestações e medo do desemprego", 400 milhões de operários sofrem com a "expulsão da família e tratamento desumano".</div><div style="text-align: center;">Uma pesquisa do Horizon Research Group localizou os "três pontos fracos" do sucesso da China: os jovens, as mulheres e os operários emigrados. "Os primeiros – diz o pesquisador Wang Dengfeng – são obrigados a colocar a vida em jogo no gaokao, o exame de admissão à universidade. Ele quase se fundamenta na corrupção, mas quem fracassa está condenado, e todos os anos, em junho, registram-se centenas de suicídios. As segundas são a única categoria na China que, nos últimos 30 anos, não obtiveram maiores direitos. Nascem indesejadas, vivem abandonadas e obrigadas a suportar aquilo que resta da família. Não é por acaso que o nushu, a língua secreta das mulheres infelizes, está voltando à moda".</div><div style="text-align: center;">Por fim, o operário chinês, espinha dorsal extrema do mundo em crise. "Pelo menos 30 mil operários – diz Geng Shen, professor de economia do trabalho na Universidade de Xangai – morrem a cada ano por causa do karoshi, a síndrome do supertrabalho crônico. É a patologia que minou a produtividade no Japão e na Coreia do Sul. Trabalhar 12 horas por dia, comer e dormir no escritório ou dentro da fábrica, corta pela metade a expectativa de vida. O fenômeno atinge particularmente os chineses entre os 20 e os 35 anos, especialmente se funcionários das multinacionais estrangeiras".</div><div style="text-align: center;">Contra o novo "vírus da deslocalização", justamente a Foxconn anunciou na última quarta-feira uma medida extrema: lições de otimismo. Para evitar que muitos funcionários se joguem dos telhados dos estabelecimentos, 800 mil operários deverão fazer "cursos empresariais de reforço mental", para "aprender a valorizar a vida".</div><div style="text-align: center;">O problema, para Pequim, é compreender se o preço capitalista da "grande corrida" proletária, que segundo a Organização Mundial da Saúde, produz 3,5 milhões de tentativas de suicídio por ano e 300 mil vítimas, é justificado pelos resultados. A Europa e os EUA, descobrindo o seu rosto clandestino refletido em um espelho, se perguntam até até quando 250 dólares por mês por turnos de robôs, nos sete dias da semana, manterão aceso o seu motor deslocalizado do consumismo global.</div><div style="text-align: center;">Todos percebemos, pelo contrário, uma modesta e infelizmente confortável lição de justiça. Aceitar viver continua sendo uma patente inviolada, uma alquimia que nem a China aprendeu a produzir. A felicidade, sendo inalcançável, não pode ser imitada: e nem a força do Dragão pode ultrapassá-la.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-67193020025528591302010-08-20T18:53:00.002-03:002010-08-20T18:53:15.534-03:00Compra de empresas brasileiras por capital externo dobra e bate recorde<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfDSAcxYlao-PWgKJEWy2BJ5vBZXkFKFnAC4J8YBam1egeba53ZFxdqdiqclrhEDJ4nWoOVzps23YCkG7ayYhqmYVs6-X6-UJemBifWebnzsaP5KaS4nA2PXMq0yKReqJ9bdbvJu7q7NGA/s1600/brasil_mundo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfDSAcxYlao-PWgKJEWy2BJ5vBZXkFKFnAC4J8YBam1egeba53ZFxdqdiqclrhEDJ4nWoOVzps23YCkG7ayYhqmYVs6-X6-UJemBifWebnzsaP5KaS4nA2PXMq0yKReqJ9bdbvJu7q7NGA/s400/brasil_mundo.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>E A DEPENDÊNCIA EXTERNA CONTINUA... OS ATRATIVOS SÃO DEMAIS... E LENDO, VOCE ENTENDERÁ OS PORQUES DO SUCESSO BRASILEIRO...</strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O bom momento da economia brasileira despertou de vez o apetite de grupos estrangeiros por empresas nacionais. Pesquisa da KPMG do Brasil mostra que o número de aquisições de empresas brasileiras por estrangeiros mais do que dobrou no segundo trimestre, passando de 21 transações entre janeiro e março para 56 operações entre abril e junho — o maior número já registrado num segundo trimestre desde 1994, quando o levantamento começou a ser feito. Em todo o primeiro semestre, foram 77 negócios ao todo, um incremento de 64% em relação a 47 aquisições dos primeiros seis meses de 2009.</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Ronaldo D’Ercole e publicada pelo jornal O Globo, 19-08-2010.</div><div style="text-align: center;">Transações como a entrada da Portugal Telecom na Oi, com a benção do BNDES e dos fundos de pensão, no final de julho, e a fusão da TAM com a LAN, anunciada semana passada e que resultará numa companhia de controle majoritário chileno, comprovam o ostensivo interesse pelo país.</div><div style="text-align: center;">— Fusões e aquisições são operações que precisam de cenários de certa estabilidade, pois exigem investimentos de longo prazo. Com a crise, a partir de 2008, houve um represamento de projeto. Agora, com a perspectiva muito boa para o Brasil, isso muda — diz Luís Motta, sócio da KPMG especialista em fusões e aquisições</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Americanos e chineses lideram</strong></div><div style="text-align: center;">Em 2008, quando a crise se fazia sentir mais forte no hemisfério Norte, o executivo lembra que das 663 operações de fusão e aquisição registradas pela KPMG no país, 72% tinham compradores brasileiros. Depois os negócios encolheram. O segundo trimestre, segundo Motta, marca a volta dos estrangeiros ao país, com predomínio de americanos (27) e chineses (10) nas aquisições no primeiro semestre.</div><div style="text-align: center;">— Não existe uma desnacionalização e, relativamente, as coisas estão equilibradas, porque as empresas brasileiras estão também num ritmo forte de internacionalização — observa Motta, referindose às 38 aquisições feitas por brasileiros no exterior no período.</div><div style="text-align: center;">Luis Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), concorda e diz que o que há é um processo de internacionalização da economia brasileira.</div><div style="text-align: center;">A maior concentração de estrangeiros, observa, se dá em setores em que a competição cada vez mais se dá em nível global: </div><div style="text-align: center;">— A competição internacional, em setores como o das telecomunicações, por exemplo, contempla e demanda por consolidação de empresas devido aos altos investimentos em tecnologia exigidos e à necessidade de escala.</div><div style="text-align: center;">Ex-presidente da Sobeet e professor da PUC de São Paulo, o economista Antônio Corrêa de Lacerda ressalta justamente a importância de o país definir estratégias para que a internacionalização de sua economia se dê de forma saudável.</div><div style="text-align: center;">Corrêa cita o fato de que ter sócio estrangeiro implica na remessa de dólares para fora, que afeta as contas do país. Mas o principal desafio consiste em garantir que a operação brasileira participe dos projetos de desenvolvimento e inovação definidos pelas matrizes que aqui se instalam com as aquisições de empresas locais.</div><div style="text-align: center;">— A internacionalização traz desafios e o risco que corremos é ficar à margem das inovações, como meros fabricantes de produtos — diz Lacerda, que também rechaça a visão de um processo de desnacionalização no país.</div><div style="text-align: center;">— As empresas brasileiras estão se internacionalizando também. É a outra face do mesmo processo. É um jogo de mão dupla.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-67846926335720419242010-08-18T05:00:00.001-03:002010-08-18T05:00:02.735-03:00MESQUITA GROUND ZERO: RELAÇÕES COMPLEXAS E CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES ?<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIf4VooY3qWrzfL7eY7odMDRS2GmM1a9f6RoIsy8I1gwQ5peKRDrL_UAGwXesK9mNyIFMm5oNI3qD6TAIkSx__J7dZ8Q6fdobvEM7MRcN_bcnlV-jexsrQmzIh-91bVQ_2xskSkEtItd2/s1600/MESDQUITA+GROUND+ZERO.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZIf4VooY3qWrzfL7eY7odMDRS2GmM1a9f6RoIsy8I1gwQ5peKRDrL_UAGwXesK9mNyIFMm5oNI3qD6TAIkSx__J7dZ8Q6fdobvEM7MRcN_bcnlV-jexsrQmzIh-91bVQ_2xskSkEtItd2/s400/MESDQUITA+GROUND+ZERO.bmp" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;">A polêmica que se debate há meses no coração de Manhattan agora se espalhou até se transformar em um "choque de civilizações" em nível nacional. Muitos conselheiros haviam sugerido a Obama que se mantivesse à parte: o Islã é um campo minado para esse presidente, que muitos norte-americanos de direita suspeitam ser um estrangeiro e cripto-muçulmano. Pelo contrário, Obama repudia a prudência tática e faz da mesquita um teste dos valores sobre os quais os EUA estão fundados.</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Federico Rampini, publicada no jornal La Repubblica, 15-08-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.</div><div style="text-align: center;">Ele falou sobre isso justamente no jantar solene do Iftar [refeição que quebra o jejum do Ramadã], que ocorreu na Casa Branca, durante o Ramadã, durante uma centena de expoentes da comunidade islâmica norte-americana. "Entendo as emoções que estão em jogo – disse Obama –, porque o Ground Zero tornou-se um campo sagrado. Mas esta é a América, e a nossa atitude com relação à liberdade religiosa deve ser indestrutível. O princípio de que os cidadãos de todas as fés são bem-vindos entre nós é essencial para definir aquilo que somos".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Na direita, as reações são duras. Com relação à atitude com relação ao Islã, o país se divide. As pesquisas revelam que 53% dos nova-iorquinos são contrários à mesquita, e só 34% favoráveis. A oposição é ainda mais forte em nível nacional, 68% de opiniões negativas. Sarah Palin, ex-candidata a vice-presidente, fala de uma "punhalada no coração da América". Um outro líder histórico da direita, Newt Gingrich, denuncia "a timidez e a passividade das elites" diante da ameaça do fundamentalismo islâmico.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">No centro do escândalo, está o projeto do Cordoba Institute, que selecionou um terreno privado a duas quadras de distância da ex-cratera das Torres Gêmeas. Com 100 bilhões de dólares de investimento, financiado pela comunidade islâmica, o Cordoba Institute construiria um edifício de 13 andares destinado a hospedar o lugar de oração, um centro cultural, além de "um memorial e um espaço de meditação consagrado ao 11 de setembro".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Antes ainda de Obama, para fazer com que o projeto avançasse, uma pessoa decisiva foi Michael Bloomberg. O prefeito de Nova York, de família judaica, fez dele uma batalha-símbolo. "Vetar a mesquita – disse – seria incoerente com a melhor parte de nós mesmos. Não é uma forma de honrar as vítimas do 11 de setembro. Os policiais e os bombeiros que acorreram aos arranha-céus em chamas não se perguntaram de que religião eram os seres humanos lá dentro".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A escolha de campo de Bloomberg tem raízes biográficas. O prefeito lembra que, na sua infância em Massachusetts, seus pais tiveram que contratar um advogado cristão como fiador para poder comprar sua casa, de tão discriminados que eram os judeus. Tendo crescido em uma minoria, Bloomberg não aceita que outros possam sofrer as mesmas intolerâncias. Ele também tem uma preocupação política. Administra uma metrópole com 100 mesquitas e uma comunidade islâmica de 700 mil pessoas, mais de um décimo de todos os muçulmanos que vivem nos EUA.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Nova York conseguiu evitar tensões étnico-religiosas depois do 11 de setembro. Essa "paz metropolitana" está em risco por causa da escalada de polêmicas sobre a mesquita do Ground Zero, que a intervenção da Casa Branca certamente não aplaca. Um dos mais notáveis intelectuais da direita, Charles Krauthammer, está indignado por causa das escolhas de Obama e Bloomberg: "No Ground Zero, foi perpetrado um massacre por obra de seguidores de uma versão particular do Islã. Construir uma mesquita ali é um sacrilégio. Não é uma questão de liberdade religiosa, é uma questão de sensibilidade. João Paulo II ordenou que as irmãs carmelitas deixassem o convento de Auschwitz por uma escolha de respeito ao lugar".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Surpreendentemente, quem também ataca Bloomberg é uma importante organização contra o antissemitismo e o racismo, a Anti-Defamation League, que pediu "prioridade aos sentimentos das famílias das vítimas". Divididas também estas: a seção de cartas do New York Times, com opiniões prós e contras em proporções iguais, é a fotografia fiel do dilema que divide os sobreviventes do 11 de setembro e os familiares sobreviventes.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">O incêndio ideológico se espalha bem além de Manhattan. Em Temecula, na Califórnia, os seguidores do Tea Party (a ala ativista e intransigente da direita) profanam com cachorros o lugar onde deveria ser construída uma mesquita. Em Sheboygan, no Wisconsin, pastores protestantes entram em confronto físico com os muçulmanos. Em Murfreesboro, no Tennessee, uma manifestação acusa os islâmicos de querer substituir a Constituição dos Estados Unidos pela Sharia, a lei do Alcorão. Todos os projetos de novas mesquitas tornam-se um episódio, um foco potencial de conflito. "De repente, mudou o nível de hostilidade – observa Ishan Bagby, estudioso do Islã da Universidade do Kentucky –, uma parte da sociedade norte-americana se convenceu de que o Islã está no invadindo, ameaça os nossos valores".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Como em Nova York, em todos os EUA a contraofensiva tem protagonistas surpreendentes. Em Temecula, Larry Slusser, líder dos mórmons e que dirige o conselho inter-religioso, sai às ruas em favor da mesquita local: "São americanos, têm o direito de praticar a sua fé assim como nós".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Não importa se as pesquisas o levavam ao silêncio, a uma tática de baixo perfil, Obama sentiu a necessidade de dizer alto e forte de que lado está. Apoiando a mesquita em Ground Zero, o presidente retomou a linha do seu discurso na Universidade do Cairo, em junho de 2009, em que anunciou um novo diálogo com o Islã mundial: "A liberdade na América – disse então – é indivisível da liberdade religiosa, por isso há mesquitas em cada um dos Estados da União, mais de 1,2 mil em todo o país. O Islã faz parte da América".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Quando a direita contestou-lhe o fato de que, na Arábia Saudita, não se pode construir uma igreja, Obama respondeu: "A tolerância define a América e nos torna mais fortes". A sua aposta é no Islã moderado: o imã Feisal Abdul Rauf, o promotor da mesquita do Ground Zero, tornou-se a testemunha do governo dos EUA em todo o Oriente Médio, em missão para contar a respeito dos EUA e combater os profetas do ódio. </strong></div><div style="text-align: center;"><strong>"Nos EUA, a liberdade é amiga da religião, qualquer que seja. Favorece e protege a sua expressão concreta, como a construção de um templo."</strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">A opinião é de Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio, em artigo publicado no jornal Corriere della Sera, 15-08-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.</div><div style="text-align: center;">Eis o texto.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Neste nosso tempo secularizado, os lugares de oração às vezes causam discussões. Em Nova York, foi aprovado o projeto de uma mesquita e de um centro islâmico a dois passos do Ground Zero (nesse sábado chegou o apoio do presidente Obama). Há quem grite pela profanação do 11 de setembro, embora entre os parentes dos falecidos não haja unanimidade. Essa reação revela uma forte convicção: aquele terrível atentado deveu-se ao Islã em sentido global.</div><div style="text-align: center;">A oposição à mesquita em Lower Manhattan evidencia um problema da história dos primeiros dez anos do século XXI. O desafio islâmico ao Ocidente foi o elemento que caracterizou esse período ou se trata de uma simplificação, apesar das graves dificuldades entre o Ocidente e os muçulmanos? Com um pouco de distância cronológica do 11 de setembro, é uma discussão que deve ser totalmente retomada.</div><div style="text-align: center;">Nos EUA, porém, em novembro, irão ocorrer as eleições da metade do mandato. São sempre difíceis para um presidente. Um político é levado a seguir os humores e os medos de um eleitorado desorientado no mundo global. É um problema geral, não só norte-americano. Pelo contrário, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, aprovou o projeto da mesquita, lembrando que abrir uma sinagoga e uma igreja católica justamente em Manhattan foi uma difícil conquista da liberdade religiosa, há dois séculos.</div><div style="text-align: center;">O presidente Obama não ficou de fora. Interveio não tanto por simpatia pelo Islã, do qual foi muitas vezes acusado. No Cairo, em junho de 2009, havia afirmado: "A América e o Islã não devem estar em competição". Palavras julgadas "politically correct", em um mundo mêmore do choque de civilizações.</div><div style="text-align: center;">Neste sábado, o presidente falou como grande líder ocidental: "Estamos nos EUA, e o nosso empenho em favor da liberdade de culto deve ser inalterável". E sublinhou com orgulho: "Esta é a América!". Lançou um desafio aos terroristas, assassinos dos muçulmanos, contestando-lhes como representantes do Islã: "Freedom" foi a palavra-chave do discurso: "Os nossos inimigos não respeitam a liberdade religiosa".</div><div style="text-align: center;">Nos EUA, a liberdade é amiga da religião, qualquer que seja. Favorece e protege a sua expressão concreta, como a construção de um templo. Obama rejeita que a liberdade religiosa seja sacrificada pelo medo a poucos passos de onde está crescendo a Freedom Tower, um santuário da memória e da dor.</div><div style="text-align: center;">Mas as questões do lugar de culto sempre são complicadas. Em tanta polêmica, surgem os cristãos ortodoxos com um pedido. A sua igreja foi destruída pela queda do World Trade Center, e ninguém se ocupa disso. Porque, no fundo, esta é Nova York: uma grande pluralidade de lugares de oração em um mundo em que a religião é vida concreta. A religião também é oração. E a oração, antes de tudo, é invocação a Deus e não ódio.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Além disso, em torno do Ground Zero, como se vê na próxima e pequena igreja episcopaliana, há uma grande necessidade de oração diante do mal cometido, na lembrança da dor e da incerteza do futuro.</strong></div><div style="text-align: center;"><strong>Para o aclamado autor paquistanês de "O fundamentalista relutante" (Ed. Alfaguara, 2007), Mohsin Hamid, 39 anos, metade dos quais transcorridos nos EUA, o êxito do debate sobre a "mesquita da discórdia" é decisivo: "Se verdadeiramente queremos combater o terrorismo – defende –, devemos defender a ideia de igualdade, a liberdade de culto e o centro islâmico do Ground Zero".</strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Rosalba Castelletti, publicada no jornal La Repubblica, 15-08-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Eis a entrevista.</div><div style="text-align: center;"><strong>Senhor Hamid, o que pensa sobre as argumentações dos detratores da mesquita?</strong></div><div style="text-align: center;">Defender que construir uma mesquita a duas quadras do Ground Zero é ofensivo com relação às vítimas do 11 de setembro quer dizer culpabilizar todos os muçulmanos pelo 11 de setembro. Mas o 11 de setembro não se refere a todos os muçulmanos. Refere-se a uma organização terrorista que ataca e mata também os muçulmanos. Se considerarmos uma mesquita como uma ofensa, então só fomentaremos a equivalência entre "muçulmano" e "inimigo", como se faz todos os dias com os controles nos aeroportos ou com as prisões e os interrogatórios arbitrários.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>O presidente dos EUA também reforçou isso: "A causa da Al Qaeda não é o Islã".</strong></div><div style="text-align: center;">Assino embaixo de tudo o que Obama disse nesse sábado. Devemos reforçar a liberdade culto. E devemos fazer isso não só nos EUA, mas em todo o mundo. A liberdade de religião é um valor que deve ser promovido em ambas as direções: nos países de maioria muçulmana, como o Paquistão onde eu me encontro agora, e nos países de maioria cristã, como os EUA. Há quem se lembre de que alguns países muçulmanos não dão aos cristãos a liberdade de religião e questione por que os EUA deveriam proteger a dos muçulmanos. Eu respondo: os EUA não são a Arábia Saudita. Por que se quer copiá-la? Os EUA deveriam ser um exemplo. Devemos promover a tolerância em todos os lugares, em vez de dar passos para atrás.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Entre os inimigos da mesquita, está também a ex-candidata à vice-presidência Sarah Palin...</strong></div><div style="text-align: center;">No século XVIII, nos EUA, se combateu a guerra civil entre o Sul e o Norte, e o Sul escravagista perdeu. Agora, está acontecendo uma coisa semelhante. Quem se confronta não são mais o Norte e o Sul, mas duas Américas: uma igualitária e outra não. A boa notícia é que, há dois anos, os EUA representados por Palin perderam, e os representados por Obama venceram. Não sei o que vai acontecer no futuro. Hoje, não há mais uma discriminação aberta contra os negros. A intolerância está procurando novas formas para se expressar e se deslocou contra os muçulmanos.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Por que justamente contra os muçulmanos? É só culpa do 11 de setembro?</strong></div><div style="text-align: center;">O 11 de setembro permitiu que essas novas formas de discriminação se expressassem. O objetivo dos terroristas era o de pôr ocidentais contra muçulmanos, e muçulmanos integralistas contra os liberais, para que se fizesse a guerra. E é o que está acontecendo. Se não quisermos fazer o jogo dos terroristas, devemos promover um universo de valores igualitários. Devemos nos perguntar se queremos acreditar em um mundo onde a metade das pessoas faz guerra contra a outra, ou se queremos viver pacificamente. Se queremos a guerra, então devemos ser contrários à mesquita. Se queremos acreditar na humanidade, devemos defendê-la.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Quem o senhor pensa que vai vencer? Quem se foca nas divisões ou quem aposta na humanidade?</strong></div><div style="text-align: center;">Acredito que, no futuro, as pessoas continuarão migrando, mas acredito também que encontraremos uma forma para viver juntos. A convivência será um desafio para todos, ocidentais e muçulmanos. No fim, profundamente, todos, ateus e crentes, teremos que reconhecer que os seres humanos são todos iguais. Os terroristas querem matar esse sentimento de igualdade. Nós devemos impedi-los. Seria uma pena se justamente os EUA, que são uma das nações mais liberais do mundo, mudassem de percurso. </div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-73479916224401522172010-08-17T20:12:00.000-03:002010-08-17T20:12:30.626-03:00Esta década está sendo, no mundo inteiro, a mais quente em mil anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEft-WjwsjT0c7k0RNje-6GGY9DV2VzOoGSzgJRLATNkXTUtmNYi-etd6yPOHkbQfSwkqhrd3ztWCLnPvN8F-3jDjTUbisFSC62v0ZX-2T671XsGMRORZ88vLmqMoBC8gtbhJh9IhUpnVr/s1600/selo__aquecimento_global_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEft-WjwsjT0c7k0RNje-6GGY9DV2VzOoGSzgJRLATNkXTUtmNYi-etd6yPOHkbQfSwkqhrd3ztWCLnPvN8F-3jDjTUbisFSC62v0ZX-2T671XsGMRORZ88vLmqMoBC8gtbhJh9IhUpnVr/s400/selo__aquecimento_global_4.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>Embora não possa ser cientificamente comprovado (ou, a propósito, negado) que o aquecimento mundial causou algum evento extremo em particular, podemos dizer que o aquecimento mundial muito provavelmente torna vários tipos de condições meteorológicas extremas mais frequentes e mais intensas", escreve Stefan Rahmstorf, professor de Física dos Oceanos na Universidade de Potsdam e membro do Conselho Consultivo Alemão sobre Mudanças no Mundo, em artigo publicado pelo jornal Valor, 17-08-2010.</strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">Segundo o cientista, "com ações débeis, como as prometidas pelos governos na conferência de Copenhague em dezembro do ano passado, estaremos a caminho de 3º ou 4º Celsius de aquecimento mundial. Isso provavelmente ultrapassará a capacidade de adaptação de muitas sociedades e ecossistemas. E se nada for feito, o planeta poderá até mesmo aquecer entre 5º e 7º Celsius até o final deste século - e ainda mais, depois. Marchar conscientemente nesse caminho seria insano".</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Eis o artigo.</div><div style="text-align: center;">Este verão tem apresentado extremos relacionados com o clima na Rússia, Paquistão, China, Europa, no Ártico - e muitos outros lugares. Mas terá isso algo a ver com o aquecimento mundial, e serão as emissões humanas as culpadas?</div><div style="text-align: center;">Embora não possa ser cientificamente comprovado (ou, a propósito, negado) que o aquecimento mundial causou algum evento extremo em particular, podemos dizer que o aquecimento mundial muito provavelmente torna vários tipos de condições meteorológicas extremas mais frequentes e mais intensas.</div><div style="text-align: center;">Durante semanas, a Rússia central esteve nas garras da sua pior onda de calor na história, que provavelmente causou milhares de mortes. Como resultado da seca e do calor, mais de 500 incêndios grassaram, descontrolados, sufocando Moscou com fumaça e pondo em risco várias instalações nucleares. O governo russo proibiu as exportações de trigo, o que fez disparar os grãos em todo o mundo.</div><div style="text-align: center;">Enquanto isso, o Paquistão está lutando com inundações sem precedentes que já mataram mais de mil pessoas e afetaram outros milhões. Na China, as enchentes já mataram mais de mil pessoas e destruíram mais de um milhão de casas. Em menor escala, países europeus como a Alemanha, Polônia e República Checa também sofreram graves inundações.</div><div style="text-align: center;">Enquanto isso, as temperaturas mundiais nos últimos meses estiveram em seus níveis mais elevados em registros que remontam a 130 anos. A capa gelada do mar Ártico atingiu seu mais baixo nível médio registrado num mês de junho em todos os tempos. Na Groenlândia destacaram-se dois enormes pedaços de gelo em julho e agosto.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Haverá uma inter-relação entre esses eventos?</strong></div><div style="text-align: center;">O simples exame de eventos extremos individuais não revelará sua causa, assim como assistir algumas cenas de um filme não revelam sua trama. Mas, examinadas num contexto mais amplo, e usando a lógica da física, partes importantes da trama podem ser entendidas.</div><div style="text-align: center;">Esta década foi marcada por alguns extremos surpreendentes. Em 2003, a onda de calor mais intensa em uma geração quebrou recordes anteriores de temperaturas por grande margem e causou 70 mil mortes na Europa. Em 2005, a mais intensa temporada de furacões já testemunhada no Atlântico devastou Nova Orleans e quebrou recordes em termos do número e da intensidade de furacões.</div><div style="text-align: center;">Em 2007, incêndios sem precedentes assolaram toda a Grécia, quase destruindo a antiga Olímpia. E a Passagem Noroeste, no Ártico, ficou sem gelo pela primeira vez na memória viva. No ano passado, mais de cem pessoas morreram em queimadas na Austrália, que surgiram após seca e calor recordes.</div><div style="text-align: center;">Esse conjunto de eventos climáticos recordistas poderia ser apenas uma série surpreendente de azar. Mas isso é extremamente improvável. É muito mais provável que seja resultado de um aquecimento climático - uma consequência de esta década ser, no mundo inteiro, a mais quente em mil anos.</div><div style="text-align: center;">Todo clima é influenciado por energia, e o sol, em última instância, fornece essa energia. Mas a maior mudança na conta corrente energética terrestre deve-se, de longe, à acumulação, na atmosfera, de gases causadores do efeito de estufa, que limitam a transmissão de calor para o espaço. Devido às emissões de combustíveis fósseis, há hoje um terço a mais de dióxido de carbono na atmosfera do que em qualquer momento há pelo menos um milhão de anos, como revelou a perfuração da mais recente amostra de gelo na Antártida.</div><div style="text-align: center;">As mudanças no balanço energético do planeta causadas por variações solares são pelo menos dez vezes menor, em comparação. E elas vão na direção errada: nos últimos anos, o sol tem estado mais fraco desde que as mensurações por satélites começaram em 1970. Assim, quando eventos climáticos extremos sem precedentes ocorrem, o principal suspeito é, naturalmente, a maior mudança na atmosfera ocorrida no curso dos últimos cem anos - que foi causada por emissões humanas.</div><div style="text-align: center;">O fato de ondas de calor como a registrada na Rússia se tornarem mais frequentes e extremas num mundo mais quente é fácil de compreender. A ocorrência de chuvas extremamente fortes também se tornou mais frequente e intensa em um clima mais quente, devido a outro simples fato da física: ar quente pode reter mais umidade. Para cada grau Celsius de aquecimento, 7% mais água fica disponível para despencar de massas de ar saturado. O risco de secas também aumenta com o aquecimento - mesmo onde a chuva não diminui, maior evaporação seca o solo.</div><div style="text-align: center;">O efeito do dióxido de carbono também pode alterar os padrões dominantes da circulação atmosférica, o que exacerba extremos de calor, secas ou chuvas em algumas regiões, reduzindo-os em outras. O problema é que a redução nesses extremos aos quais já estamos bem adaptados resulta em benefícios apenas modestos, ao passo que novos extremos aos quais não estamos adaptados podem ser devastadores, como mostram os recentes acontecimentos no Paquistão.</div><div style="text-align: center;">Os eventos deste verão mostram como as nossas sociedades são vulneráveis aos extremos climáticos. Mas o que vemos agora está acontecendo após apenas 0,8º Celsius de aquecimento mundial. Com ação rápida e decisiva, ainda podemos limitar o aquecimento mundial a um total de 2º Celsius, ou um pouco menos. Até mesmo esse grau aquecimento exigiria enorme esforço de adaptação a condições climáticas extremas e crescentes níveis do mar, que precisa começar agora.</div><div style="text-align: center;">Com ações débeis, como as prometidas pelos governos na conferência de Copenhague em dezembro do ano passado, estaremos a caminho de 3º ou 4º Celsius de aquecimento mundial. Isso provavelmente ultrapassará a capacidade de adaptação de muitas sociedades e ecossistemas. E se nada for feito, o planeta poderá até mesmo aquecer entre 5º e 7º Celsius até o final deste século - e ainda mais, depois. Marchar conscientemente nesse caminho seria insano.</div><div style="text-align: center;">Devemos encarar os fatos: nossas emissões de gases estufa são, provavelmente, ao menos parcialmente culpadas por esse verão de extremos. Apegar-se à esperança de que tudo é fruto de acaso e natural parece ingênuo. Esperemos que este verão de extremos seja um grito de alerta de última hora a ser ouvido por autoridades decisórias, pelo mundo empresarial e pelos cidadãos.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-62872212871771453302010-08-17T14:06:00.000-03:002010-08-17T14:06:12.575-03:00ATÉ SÁBADO, O PLANETA TERÁ CONSUMIDO TODOS OS RECURSOS PARA ESTE ANO<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcv3sTM-CW6Wj2lFg2TSIGScSHi9FsDCxxwoGnMgceP9Sm-8VpV39STYJLMrMDrnJ_WuRm0R4wf3KB-2LLAZGu9DIfegoHIoj3dqq7fJR6jfnOdg6J17IgHvq-VIiAFBESpelFWUt979T_/s1600/envolverde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcv3sTM-CW6Wj2lFg2TSIGScSHi9FsDCxxwoGnMgceP9Sm-8VpV39STYJLMrMDrnJ_WuRm0R4wf3KB-2LLAZGu9DIfegoHIoj3dqq7fJR6jfnOdg6J17IgHvq-VIiAFBESpelFWUt979T_/s400/envolverde.jpg" width="306" /></a></div><div style="text-align: center;">No próximo sábado (21), os habitantes da Terra terão esgotado todos os recursos que o planeta lhes proporciona para o período de um ano, passando a viver dos créditos relativos ao próximo ano, segundo cálculos efetuados pela ONG Global Footprint Network (GFN). </div><div style="text-align: center;">De acordo com o estudo, "foram necessários 9 meses para esgotar o total do período", em termos ecológicos. </div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">A GFN calcula periodicamente o dia em que vão se esgotar os recursos naturais que o planeta é capaz de fornecer pelo período de um ano, consumidos pela humanidade, aí incluídos o fornecimento de água doce e matérias-primas, entre elas as alimentares. </div><div style="text-align: center;">Para 2010, a ONG prevê o "Earth Overshoot Day" (ou Dia do Excesso, em tradução livre), no próximo sábado, significando que em menos de nove meses esgotamos o que seria o orçamento ecológico do ano, diz o presidente da GFN, Mathis Wackernagel. </div><div style="text-align: center;">No ano passado, segundo ele, o limite foi atingido no dia 25 de setembro, mas não é que o desperdício tenha sido diferente. </div><div style="text-align: center;">"Este ano revisamos os nossos próprios dados, verificando que, até então, havíamos superestimado a produtividade das florestas e pastos: exageramos a capacidade da Terra" de se regenerar e absorver nossos excessos. </div><div style="text-align: center;">Para o cálculo, a GFN baseia-se numa equação formada pelo fornecimento de serviços e de recursos pela natureza e os compara ao consumo humano, aos dejetos e aos resíduos --as emissões poluentes, como o CO². </div><div style="text-align: center;">"Em 1980, a nossa "pegada ecológica" foi equivalente aos recursos disponíveis da Terra. Hoje, é de 50 % a mais, explica a ONG. </div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">ORÇAMENTO </div><div style="text-align: center;">Assim, "se você gasta seu orçamento anual em nove meses, deve ficar provavelmente muito preocupado: a situação não é menos grave quando se trata de nosso orçamento ecológico", explica Wackernagel. </div><div style="text-align: center;">"A mudança climática, a perda da biodiversidade, o desmatamento, a falta de água e de alimentos são sinais de que não podemos mais continuar a consumir o nosso crédito", completa. </div><div style="text-align: center;">Para inverter a tendência, é preciso "que a população mundial comece a diminuir" --um tabu que começa a ser desmistificado pouco a pouco entre os demógrafos e os defensores do meio ambiente, inclusive no seio das Nações Unidas. </div><div style="text-align: center;">"As pessoas pensam que seria terrível mas, para nós, representaria uma vantagem econômica. É uma escolha", comenta Wackernagel. </div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-66204358992139015312010-08-15T15:29:00.000-03:002010-08-15T15:29:08.890-03:00VIGILÂNCIA NAS FRONTEIRAS: SAÍDA PARA CONTER FLUXO IMIGRATÓRIO ?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAAzllpa6_3VTNjVBEusSp5zsmdj5Ts-Tef9L6CMorkWUGbAyMcr3zdchu4k3z6bvRVEOs-nJXpvn1Z_WSIULv5V6jzEIOUM3pNTYl8dW5ohhSRxLKvAAroX_OnllGgeXEqGTae4iy1750/s1600/CONTENDO+IMIGRA%C3%87%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAAzllpa6_3VTNjVBEusSp5zsmdj5Ts-Tef9L6CMorkWUGbAyMcr3zdchu4k3z6bvRVEOs-nJXpvn1Z_WSIULv5V6jzEIOUM3pNTYl8dW5ohhSRxLKvAAroX_OnllGgeXEqGTae4iy1750/s400/CONTENDO+IMIGRA%C3%87%C3%83O.jpg" width="285" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">O governo Obama destina 600 milhões de dólares contra os clandestinos mexicanos. Mas os republicanos impedem contra o projetos, dedicados a regularizar quem já está no país.</span></strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Federico Rampini, publicada no jornal La Repubblica, 14-08-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Mil e quinhentos policiais e militares enfileirados para o reforço na fronteira com o México. O uso, pela primeira vez, dos "drones", os mesmos aviões sem piloto usados para caçar Osama bin Laden ou telecomandar os bombardeios contra o Talibã. Seiscentos milhões de dólares de financiamentos.</div><div style="text-align: center;">São esses os meios excepcionais colocados em campo pela lei anticlandestinos que Barack Obama assinou nesta sexta-feira. O presidente tomou a medida com uma cerimônia silenciosa: a ministra do Interior, Janet Napolitano, de pé ao lado da sua mesa, só os fotógrafos oficiais permitidos, nenhuma pergunta e resposta com a imprensa. Um perfil discreto, para evitar instrumentalizações e polêmicas.</div><div style="text-align: center;">Essa lei é o mínimo denominador comum, muito tênue, entre a direita e a esquerda. O Congresso a aprovou na quinta-feira com um consenso bipartidário. Logo depois da votação, Obama divulgou esta declaração: "Assegurar a nossa fronteira meridional é uma prioridade. Eis porque a minha Administração dedicou meios sem precedentes à luta contra as grandes organizações criminosas transnacionais que traficam drogas, armas, dinheiro sujo e gerem o transporte de imigrantes clandestinos através da fronteira. Essas medidas permitem-nos continuar trabalhando com o Congresso para se chegar a uma reforma partilhada das normas sobre a imigração".</div><div style="text-align: center;">Esse é o último objetivo que, na realidade, continua muito distante. Deslocando mais tropas e tecnologias anticrime à fronteira Sul, Obama demonstra não ser um presidente "mole" na ordem pública. Não pode haver tolerância com quem não respeita a lei norte-americana.</div><div style="text-align: center;">Mas na atmosfera política atual, o presidente não se ilude de encontrar o consenso bipartidário na outra parte do seu objetivo: mudar as regras, construir um percurso de regularização, dar uma esperança de cidadania aos 11 milhões de clandestinos que já estão hoje no território dos EUA. Pelo contrário, o confronto político sobre esses temas se polarizou. Houve o passo à frente dado pelo Arizona, governada pelos republicanos, que tentou impor sozinha um endurecimento da lei contra os imigrantes. A lei do Arizona foi rejeitada por uma corte federal, mas neste domingo irão chegar ao Estado os seguidores do Tea Party para um encontro nacional que visa relançar a cruzada.</div><div style="text-align: center;">Paralelamente, a direita abriu uma outra fronte. É a campanha para revogar a 14ª emenda da Constituição: a que, desde 1868, garante a cidadania a qualquer pessoa que nasça em território norte-americano, independentemente do status dos seus pais, da sua nacionalidade e de como entraram no país.</div><div style="text-align: center;">Para os que querem revogar a emenda, esse princípio tornou-se um cavalo de Troia: alimenta o fenômeno do "turismo dos nascimento", as mães que atravessam a fronteira ilegalmente para fazer seu parto nos EUA. Quatro milhões de crianças são cidadãos norte-americanos nascidos de imigrantes clandestinos. Chamam-lhes de "crianças-âncora", porque graças a eles os pais podem esperar por uma futura regularização por meio do procedimento do reunião familiar. Quatro milhões de crianças aos quais a direita gostaria de tirar a cidadania.</div><div style="text-align: center;">Obama e o partido democrático estão convictos de que a campanha contra a 14ª emenda é um erro estratégico para os republicamos, que acabará afastando completamente da direita os votos da minoria hispânica, cujo peso demográfico continua crescendo. Mas, imediatamente, a campanha contra os clandestinos pode compactar e fortalecer o eleitorado da direita em alguns Estados fronteiriços. E se os republicanos conquistarem a maioria na Câmara em novembro, Obama poderá dar adeus à sua "verdadeira" reforma imigratória.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-74733597270618035912010-08-14T17:27:00.000-03:002010-08-14T17:27:47.526-03:00A ONU alerta que o mundo vive fenômenos meteorológicos extremos ‘sem precedentes’<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaY3uCRlveV91eKCaEVLf4pNQVmoXeuzfbA_1IPxqIYXcDGTvGs4yi_sbJ_I6SnuczGuPd8oZiF4WZYLSjl8QoDVpUNnpHFN-VadzkOcTFOFYw45GAlU6Ev_lhjbp2srvhJ3DDtB6Hk5r_/s1600/ALTERA%C3%87%C3%95ES+CLIM%C3%81TICAS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaY3uCRlveV91eKCaEVLf4pNQVmoXeuzfbA_1IPxqIYXcDGTvGs4yi_sbJ_I6SnuczGuPd8oZiF4WZYLSjl8QoDVpUNnpHFN-VadzkOcTFOFYw45GAlU6Ev_lhjbp2srvhJ3DDtB6Hk5r_/s400/ALTERA%C3%87%C3%95ES+CLIM%C3%81TICAS.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;">A Organização Mundial de Meteorologia (OMM) garante que o planeta sofre uma série de fenômenos meteorológicos extremos “sem precedentes”. Em um comunicado, cita a onda de calor e os incêndios na Rússia, as inundações em enormes extensões na Ásia e partes da Europa central, a seca na África subsaariana e os deslizamentos de terra na China. O organismo da ONU avisa que ainda é cedo para atribuir um fenômeno concreto à mudança climática, mas assinala que “a sucessão de fenômenos atuais concorda com as projeções do IPCC sobre fenômenos meteorológicos maiores e mais frequentes”.</div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de R. M. e está publicada no jornal El País, 13-08-2010. A tradução é do Cepat.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Apesar das nevascas ocorridas em janeiro em zonas povoadas dos Estados Unidos, o primeiro semestre do ano foi o mais quente dos últimos 131 anos. A OMM cita o serviço meteorológico russo ao afirmar que este julho em Moscou foi o mais quente dos últimos 130 anos, quando começaram os registros. A temperatura foi 7,8 ºC superior ao que seria a normal, quando em 1938 esteve 5,3 graus acima. Em 29 de julho, Moscou registrou 38,2 ºC, quando a média máxima nesta época é de 23 ºC.</div><div style="text-align: center;">O calor disparou uma onda de incêndios, muitos deles impossíveis de serem controlados, porque acontecem nas turfeiras, material vegetal acumulado no subsolo ao longo de milhares de anos. Essa é a explicação de Guillermo Rein, especialista em fogos subterrâneos: “Para apagar um metro quadrado de turfeira necessita-se de uma tonelada de água, assim que somente é possível controlar aqueles focos nos quais a chama é visível. E Moscou está no meio”. Rein afirma que enquanto a chuva não cobrir todo o território não será possível apagar o incêndio das turfeiras.</div><div style="text-align: center;">O Ártico, o lugar do planeta onde mais se nota o aumento de temperatura, esteve em julho muito próximo da extensão mínima de gelo, registrada em 2007. Nesse ano bateu todos os registros de retirada de gelo e, mesmo que nos dois anos seguintes não tenha voltado ao mínimo, no final de agosto pode bater outro recorde (sobre a extensão que desde 1979 é medida pelos satélites). A partir desse momento a água marinha voltará a se congelar e a camada de gelo ganhará terreno.</div><div style="text-align: center;">A Groenlândia viu este mês o desprendimento de um de seus glaciares: uma ilha de gelo com uma superfície equivalente a duas vezes e meia a cidade de Barcelona. É o maior fenômeno deste tipo desde 1962.</div><div style="text-align: center;">Os gases de efeito estufa, principalmente CO2 produto da queima de combustíveis fósseis, se acumulam na atmosfera e retêm parte do calor emitido pela Terra. Esses gases vêm se acumulando desde o começo da revolução industrial e seu nível na atmosfera supera o dos últimos 650.000 anos.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-89478633924858572622010-08-14T17:22:00.001-03:002010-08-14T17:29:47.889-03:00O MUNDO RECLAMA, A NATUREZA GRITA, E OS HOMENS?! SÓ FICAM ASSUSTADOS E FERIDOS....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O MUNDO CLAMA, O PLANETA NÃO AGUENTA MAIS TANTA AGRESSÃO...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKFmUsmBVzHuVIvNqtCea8Hut2nopoPa_qGHVmGaxL-HqYZi_UeOjdd7e6c2FWbiWcviqB71i8D1-UzgZoGHCqUdstysGUN_QRhJ42vv5ZKcFNPk8f59skwMJH5pqxh6i9nuw0-Qzc3Wq7/s1600/MOSCOU.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKFmUsmBVzHuVIvNqtCea8Hut2nopoPa_qGHVmGaxL-HqYZi_UeOjdd7e6c2FWbiWcviqB71i8D1-UzgZoGHCqUdstysGUN_QRhJ42vv5ZKcFNPk8f59skwMJH5pqxh6i9nuw0-Qzc3Wq7/s400/MOSCOU.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E A NATUREZA REAGE, GRITA, E OS HOMENS, AHHH, OS HOMENS, SÓ SOFREM AS CONSEQUÊNCIAS....</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">A IMAGEM ABAIXO, DO PAQUISTÃO EM SUA ÚLTIMA ENCHENTE...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiOEWf_N0Vc0T3ciMpkrbSejkm_YoZ0Fk5MK8XnfhyhblEZkYuVSW9PfnTr-htJ7rEBq6fSG3ITCP4VDqfgsduISl7-JbcCWUkyKdR3H5FQG-CXaZ_jvpxsZp-2vxA3GcbvFaiYeaQlOCW/s1600/CHUVA+NO+PAQUIST%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiOEWf_N0Vc0T3ciMpkrbSejkm_YoZ0Fk5MK8XnfhyhblEZkYuVSW9PfnTr-htJ7rEBq6fSG3ITCP4VDqfgsduISl7-JbcCWUkyKdR3H5FQG-CXaZ_jvpxsZp-2vxA3GcbvFaiYeaQlOCW/s320/CHUVA+NO+PAQUIST%C3%83O.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">QUEIMADAS NA RÚSSIA... O PERIGO MORA AO LADO... </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">PEGA FOGO... E PRÓXIMO DAS ÁRVORES CONTAMINADAS PELO ACIDENTE DE CHERNOBYL...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP_KKPxcN8BVxT-Zsh7Mmxb0puMeGoORWKRqI_tuUACCFyuxxWEsRPEJ_a5w8e7CciaE3bvvwIf3BawvUSo-S_i-pskxrFSzFPyPd8fs9NUUo4iJ8jtANQeMIzT-uoMEKLUQUQvZBYofj/s1600/QUEIMADAS+NA+R%C3%9ASSIA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiP_KKPxcN8BVxT-Zsh7Mmxb0puMeGoORWKRqI_tuUACCFyuxxWEsRPEJ_a5w8e7CciaE3bvvwIf3BawvUSo-S_i-pskxrFSzFPyPd8fs9NUUo4iJ8jtANQeMIzT-uoMEKLUQUQvZBYofj/s320/QUEIMADAS+NA+R%C3%9ASSIA.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">NO BRASIL, A SECA ATINGE VÁRIOS PONTOS DO PAÍS, E EM OUTRAS REGIÕES, O FRIO ASSUSTA...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Wtq-0OZKGFLTdJMeTYHXxFwJlfDFY_GbvDtwz32BdD0niWE3NI4XmvFfRaoYWOWOkn_FmJtCkd0o-fJTypchC-wqZKfYz9fh6e0Hd5l0foBaVD_WXHmx7PCVpdu9TSxO5JoUL_n8X97Y/s1600/QUEIMADAS+NO+BRASIL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Wtq-0OZKGFLTdJMeTYHXxFwJlfDFY_GbvDtwz32BdD0niWE3NI4XmvFfRaoYWOWOkn_FmJtCkd0o-fJTypchC-wqZKfYz9fh6e0Hd5l0foBaVD_WXHmx7PCVpdu9TSxO5JoUL_n8X97Y/s320/QUEIMADAS+NO+BRASIL.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">NO CONTINENTE EUROPEU, AS CHEIAS, AS ENCHENTES DEIXAM MILHARES SEM CASA... É O CAOS DO CLIMA....</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNox_dtO2Q9ISL8BCwH4RxmK6NN46YCpSxyed5D4ULU7oBmhquwpkJWdU2taeZvH8p6D9hO-qKB70I_-NvnJEsPnE4URy8zxKN-AAz-5kyKTzdaktlx8nO0hNJ81dX1cl6FywUywB85S62/s1600/ENCHENTES+NA+EUROPA.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNox_dtO2Q9ISL8BCwH4RxmK6NN46YCpSxyed5D4ULU7oBmhquwpkJWdU2taeZvH8p6D9hO-qKB70I_-NvnJEsPnE4URy8zxKN-AAz-5kyKTzdaktlx8nO0hNJ81dX1cl6FywUywB85S62/s320/ENCHENTES+NA+EUROPA.bmp" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">E A PERGUNTA QUE NÃO QUER SE CALAR...O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O CLIMA ?</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-65486432975161026902010-08-12T18:49:00.000-03:002010-08-12T18:49:29.544-03:00O MUNDO SENTE OS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUn6vGYA2aZJpw3Joo6eK9i7kJ3UCtomZoRUt3kWndooOe-6aGLXawv2E_cQOW23HaD2echRVECoY1d4UQYzMTjlttSJCOWttntKq1Qi6ef1lKP_e-ALuHmCIxUZwywlmJ4VLteXleK0p0/s1600/CAOS+NO+CLIMA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUn6vGYA2aZJpw3Joo6eK9i7kJ3UCtomZoRUt3kWndooOe-6aGLXawv2E_cQOW23HaD2echRVECoY1d4UQYzMTjlttSJCOWttntKq1Qi6ef1lKP_e-ALuHmCIxUZwywlmJ4VLteXleK0p0/s400/CAOS+NO+CLIMA.jpg" width="275" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>A onda de calor sem precedentes que assola a Rússia diminui a produção de grãos, o que pode aumentar o preço dos alimentos, afirma o especialista Lester Brown. Uma turbina eólica no Estado de Iowa pode produzir eletricidade limpa. Mas o governo dos Estados Unidos destina milhares de milhões de dólares para subsidiar a produção de etanol, com mínimas consequências sobre o aquecimento global, disse Lester, fundador do Instituto da Terra, com sede em Washington.</strong></div><div style="text-align: center;"><strong></strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Stephen Leahy, da IPS, e publicada pela Agência Envolverde, 12-08-2010.</div><div style="text-align: center;">“O mais inteligente que os Estados Unidos podem fazer é eliminar aos poucos os subsídios do etanol”, acrescentou Lester, referindo-se à alta do preço de alguns alimentos devido à onda de calor sem precedentes que assola o oeste da Rússia, que dizimou cultivos e aumentou a quantidade de mortos por dia. “Costumamos ter entre 360 e 380 mortes por dia nesta época. Agora são 700. A mortalidade duplicou”, disse à agência russa Ria-Novosti o chefe do departamento de Saúde da prefeitura de Moscou, Andreï Seltsovski.</div><div style="text-align: center;">“A lição que temos de aprender diz que deve ser levada mais a sério a mudança climática, e realizada uma rápida redução das emissões de gases-estufa, antes que a situação fuja ao controle”, alertou Lester à IPS. Em julho, a temperatura média em Moscou esteve oito graus acima do normal, e “esse tipo de aumento durante todo um mês é algo inédito”, acrescentou.</div><div style="text-align: center;">Foram registrados 37 graus na capital russa no dia 9. A temperatura média normal de agosto é de 21 graus. Foram 28 dias seguidos de temperaturas superiores a 30 graus. A umidade da terra caiu a níveis só observados uma vez a cada 500 anos, afirmou Lester. A previsão é que a produção de trigo e outros grãos caia 40%, ou mais, na Rússia, no Cazaquistão e na Ucrânia. A região produz 25% das exportações mundiais de trigo.</div><div style="text-align: center;">O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou que o país proibirá as exportações de grãos. O preço dos alimentos aumentará, mas ainda não se sabe quanto, previu Lester. “Só sabemos que o trigo, o milho e a soja já estavam mais caros no começo deste mês do que em agosto de 2007, antes do recorde do preço dos grãos”, acrescentou.</div><div style="text-align: center;">Os gases-estufa liberados na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis concentram a energia solar na atmosfera. Especialistas climáticos prevêem que seja mantido o aumento na quantidade e intensidade das ondas de calor e que ocorram mais secas. O calor e os incêndios custaram a vida de centenas de pessoas no ano passado, na pior seca que aconteceu na Austrália em mais de um século, que também prejudicou o setor agrícola. Na Europa ocorreu algo similar em 2003, quando morreram 53 mil pessoas, mas os cultivos não foram tão afetados.</div><div style="text-align: center;">Se a onda de calor que assola a Rússia tivesse atingido regiões produtoras de grãos como aquelas onde ficam Chicago e Pequim, as consequências teriam sido muito piores, porque a produção de cada uma delas é cinco vezes maior do que a russa, disse Lester. As perdas chegaram a entre 100 e 200 toneladas de grãos, com consequências inimagináveis para o fornecimento de alimentos. “O que acontece na Rússia é chama atenção para a vulnerabilidade do fornecimento de alimentos”, ressaltou.</div><div style="text-align: center;">O clima da Terra está esquentando e a maioria dos cultivos é sensível ao calor e à falta de água. A produção de arroz caiu de 10% a 20% nos últimos 25 anos na Tailândia, Índia, China e Vietnã, devido ao aquecimento global, segundo nova pesquisa da norte-americana Universidade da Califórnia. Dados coletados em 227 fazendas bem irrigadas mostram uma importante redução na produção devido às altas temperaturas registradas durante a noite, segundo os pesquisadores.</div><div style="text-align: center;">“Quanto mais quentes são as noites, mais diminui a produção de arroz”, disseram Jarrod Welch, da Universidade da Califórnia, em San Diego, e seus colegas do Proceedings of the National Academy of Sciences. Estudos anteriores chegaram a conclusões similares em terrenos experimentais, mas esta é a primeira vez que ocorre em condições reais e em grande escala.</div><div style="text-align: center;">Com tanta pressão sobre o fornecimento de alimentos, simplesmente é um erro utilizar 25% da produção de grãos para produzir etanol e usar como combustível de automóveis, insistiu Lester. “É preciso eliminar gradativamente os subsídios ao etanol e reduzir de fato as emissões contaminantes de forma urgente”, acrescentou.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>Para ler mais:</strong></div><div style="text-align: center;"><strong>O possível vínculo entre as enchentes no Paquistão e na China e a onda de calor, a seca e os incêndios florestais na Rússia tornou-se ontem fonte de debate entre especialistas dos maiores centros de pesquisa meteorológica da Europa. Enquanto autoridades contam os mortos nos três países, os cientistas se dividem sobre as explicações dos fenômenos, que teriam relação com uma mesma corrente de ar em alta altitude.</strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">A reportagem é de Andrei Netto e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 12-08-2010.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Para alguns dos institutos de meteorologia mais importantes da Europa, como o British Met Office e o Météo France, os fenômenos estão interligados. A explicação para a intempérie no Paquistão seria o chamado "jet-stream", corrente de ar que circula em altas altitudes - entre 6 e 15 quilômetros da superfície -, a uma velocidade média de 100 km/h. Com a onda de calor, um "jet-stream" teria se formado a partir da Rússia. Sobre o Paquistão, a corrente teria se chocado com uma monção de intensidade anormal vinda do sul.</div><div style="text-align: center;">"É claro que há vínculo entre os fenômenos", assegurou Etienne Kapikian, perito do Météo France. Entre cientistas que estudam mudanças climáticas, há cautela em relação à influência do aquecimento global nas tragédias. Hervé Le Treut, diretor do Instituto Pierre Simon Laplace, adverte que uma das evidências do aquecimento global é a maior frequência de eventos extremos. Já Pascal Scaniver, chefe do Serviço Previsão da consultoria Chaîne Météo, da França, vê fenômenos independentes nas chuvas da China e do Paquistão e na onda de calor na Rússia.</div><div style="text-align: center;">As monções - chuvas torrenciais típicas do Sudeste Asiático - teriam provocado a morte de 1,2 mil paquistaneses e desabrigado 1,8 milhão de habitantes. Em Zhouqu, no centro da China, mais de 1,1 mil corpos já foram retirados da lama que deslizou em razão da precipitação.</div><div style="text-align: center;">Vivendo o fenômeno inverso, a Rússia enfrenta há 15 dias aquelas que seriam suas maiores temperaturas em mil anos. Mais de 500 incêndios se espalharam pelo país, com um saldo de mortos desconhecido, embora o Kremlin reconheça apenas 52 vítimas. Em Moscou, a média de mortes aumentou de 380 para 700 durante a onda de calor.</div><div style="text-align: center;">A ONU tem o desafio de auxiliar as vítimas no Paquistão e apelou ontem às doações internacionais para obter US$ 459 milhões para auxiliar, durante três meses, os 14 milhões de afetados pela chuva no país. </div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-27180716489970654162010-08-12T18:42:00.000-03:002010-08-12T18:42:43.323-03:00PAIS E FILHOS, NA NOVA EVOLUÇÃO DA INTERNET....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgy45e5uoSxuN_zNwlXab8zED-BsCCKrPonz2quuOKiTanLmWKmPG3oicgEt-EOjOShZDuaqCSmHkhlrlIwk2uyU1v3VOUnrU8cF0bpQH0bttF08GuxZ_hAe_AXq5rfAn0bynRMi-R9tBI/s1600/PAIS+E+FILHOS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="341" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgy45e5uoSxuN_zNwlXab8zED-BsCCKrPonz2quuOKiTanLmWKmPG3oicgEt-EOjOShZDuaqCSmHkhlrlIwk2uyU1v3VOUnrU8cF0bpQH0bttF08GuxZ_hAe_AXq5rfAn0bynRMi-R9tBI/s400/PAIS+E+FILHOS.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>Lugar de computador, em casa, é na sala ou no corredor, jamais em quartos isolados ou fechados", escreve Alexandre Hohagen, jornalista e publicitário, fundador da operação do Google no Brasil em 2005 e, desde 2009, presidente da empresa na América Latina, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 12-08-2010.</strong></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">Eis o artigo.</div><div style="text-align: center;"><strong>"Pai, o e-mail tá tipo... morto! Te mando por SMS."</strong></div><div style="text-align: center;">Essa foi a resposta da minha filha quando pedi que enviasse uma informação para meu correio eletrônico. Pareceu exagerada a afirmação. Mas tente se comunicar com um adolescente por e-mail. A chance de um "reply" nunca chegar é grande. A razão é simples: as novas gerações, que nascem e crescem cercadas de tecnologia, estão mudando a forma como encaram alguns dos preceitos mais básicos da comunicação e da sociabilidade.</div><div style="text-align: center;">Como pai "tecnológico", tenho observado com crescente interesse essa evolução. Não basta conhecer as melhores tecnologias. É preciso estar próximo e entender o que está mudando na cabeça dessa moçada. Para chegar mais perto deles, comprei e aprendi a pilotar uma mesa de DJ e recebo grupos de amigos de minha filha para reuniões em casa. É como um Orkut ao vivo.</div><div style="text-align: center;">Com essa convivência próxima, constatei que há algumas mudanças nessa geração que não controlamos, fazem parte de um novo mundo. Primeira: os jovens se comunicam por meio de mensagens cada vez mais curtas. Segunda: esse mesmo jovem se acostumou com informações instantâneas.</div><div style="text-align: center;">Para eles, não faz mais sentido visitar a biblioteca para encontrar respostas às suas dúvidas. E, finalmente, os jovens estão obcecados por compartilhar com o maior número possível de pessoas tudo o que fazem.</div><div style="text-align: center;">Era preciso me adaptar. Com minha filha adolescente, mensagens de texto pelo celular e em rede social geralmente funcionam melhor que o e-mail. Já a filha mais nova, em fase de alfabetização, não aceita mais "eu não sei" como resposta.</div><div style="text-align: center;">Para ela, celular ou computador têm a capacidade de responder na hora o que ela quer saber. Outro dia ela perguntou para minha esposa quantos países existem no mundo.</div><div style="text-align: center;">E, diante da resposta negativa, disse: "Mas você tem o Google no seu celular!". Achado e respondido.</div><div style="text-align: center;">O desafio, no entanto, vai muito além de compartilhar informação.</div><div style="text-align: center;">Essa galera está ampliando cada vez mais sua capacidade de relacionamento. E com isso o desejo de dividir com mais e mais pessoas aquilo que fazem, aquilo de que gostam.</div><div style="text-align: center;">Muitas vezes, saber quem é quem no meio de centenas de "amigos virtuais" não é tarefa fácil.</div><div style="text-align: center;">Na minha época, ser popular era lotar uma festinha com as crianças da escola. Hoje, popular é aquele com maior número de seguidores no Twitter ou de amigos no Orkut.</div><div style="text-align: center;">Nesse desejo de multiplicar suas conexões reside um risco e cabe a nós mitigá-lo. Recentemente, um casal adolescente no Sul do país se prestou a uma exibição pouco ortodoxa para simplesmente aumentar o número de seguidores em seus perfis do Twitter. Quanto mais gente conectava, mais ousados ficavam. Acabaram com quase 10 mil seguidores on-line e um papo nada agradável na delegacia.</div><div style="text-align: center;">Ser pai em dias modernos representa desafio grande. Demanda dedicação e equilíbrio entre liberdade e modernidade. Há alguns anos, tomei decisões simples que me ajudam a manter esse equilíbrio. Por exemplo: durante muito tempo, só aceitei que minha filha mais velha acessasse rede social com senha compartilhada. Tentei ensiná-la o básico: não aceite amigos que não conheça, cuidado com o que dizem na internet, nada de compartilhar informações pessoais.</div><div style="text-align: center;">Outra medida simples e eficaz: em casa, lugar de computador é na sala ou no corredor. Jamais em quartos isolados ou fechados. Agora, mais do que qualquer medida, a proximidade, a conversa e o entendimento do que está mudando nos hábitos das novas gerações é o que mais ajuda no desafio de educar nos tempos modernos. E de entender o que a juventude espera de nossas empresas, como profissionais e como consumidores.</div><div style="text-align: center;">A internet permite acelerar o desenvolvimento infantil em muitos sentidos e é um meio essencial para a evolução da sociedade. Como no mundo físico, a inserção dos nossos filhos nessa nova realidade deve acontecer passo a passo e com supervisão. Mesmo que seu pai conheça tudo sobre internet e tecnologia!</div><div style="text-align: center;"><br />
</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-84353766260894781502010-08-12T18:37:00.000-03:002010-08-12T18:37:09.548-03:00UM DIA DEPOIS QUE A CHINA E OS EUA, ATORMENTARAM AS BOLSAS NO MUNDO INTEIRO....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOHuG992GHjTJ-YTLHFtqpmS940r9JYDQsXnfA2SRCl2GQ8BT6OwLZzPgH5Uaz1ipJ190uEetJyDCdXmTkCy1iv1HmZ53grM6HDMht-Dp0vKGA1aXG26WDhtS3CQvOmGvyJPJusniHLQ_J/s1600/BOLSAS+CAEM+NO+MUNDO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="343" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOHuG992GHjTJ-YTLHFtqpmS940r9JYDQsXnfA2SRCl2GQ8BT6OwLZzPgH5Uaz1ipJ190uEetJyDCdXmTkCy1iv1HmZ53grM6HDMht-Dp0vKGA1aXG26WDhtS3CQvOmGvyJPJusniHLQ_J/s400/BOLSAS+CAEM+NO+MUNDO.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><strong>ESSA TAL DE CRISE NOS EUA AINDA VAI DAR NO QUE FALAR... AGORA MAIS AINDA, QUANDO A CHINA, QUE JÁ ENCOSTOU SUA ECONOMIA NA AMERICANA, NOS FAZ TEMER O PIOR... ISSO... SE TUDO DER CERTO, OU SERÁ QUE VAI DAR ERRADO ????</strong></div><div style="text-align: center;"><strong>Economistas do mercado de capitais têm dúvidas sobre o risco de o mundo cair em uma nova fase da crise.</strong></div><br />
<div style="text-align: center;">A reportagem é de Toni Sciarretta e Mariana Schreiber e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 12-08-2010.</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;">As dúvidas agora dizem respeito à capacidade de recuperação dos EUA, à falta de fôlego da maioria dos países em implementar mais medidas de ajuda e às dificuldades para a China manter um ritmo vigoroso de avanço, que alimenta a alta de países como o Brasil.</div><div style="text-align: center;">O diretor do Centro de Economia Mundial da FGV, Carlos Langoni, não vê risco de uma nova recessão mundial ou nos países desenvolvidos. Ele observa que praticamente todos os países industrializados estão crescendo, embora em patamares baixos.</div><div style="text-align: center;">"Toda saída de uma recessão é tortuosa. A recuperação está mais lenta do que o esperado, mas não acredito num duplo mergulho", disse.</div><div style="text-align: center;">O economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, considera que uma nova recessão não é o cenário mais provável. No entanto, esse temor cresceu após a divulgação de indicadores fracos de produção industrial e de vendas do varejo.</div><div style="text-align: center;">"A desaceleração da economia chinesa já era esperada devido às medidas anti-inflacionárias. Num contexto de deterioração da recuperação dos países desenvolvidos, faz aumentar a preocupação com nova recessão."</div><div style="text-align: center;">Na avaliação do Santander, a derrocada ontem se deve ao tom do comunicado do Fed [BC dos EUA], mais pessimista do que o anterior. "O Fed evitará contrair os recursos já injetados na economia, o que não significa colocação de mais dinheiro", afirmou.</div><div style="text-align: center;">No Brasil, o pessimismo foi atenuado ontem pelas perspectivas de forte crescimento da economia, especialmente do consumo interno.</div><div style="text-align: center;">"O crescimento brasileiro deste ano está garantido. Em 2011, deve cair para cerca de 5%, dependendo do cenário externo", disse Langoni.</div><div style="text-align: center;">Segundo Campos Neto, o mais preocupante é que muitos países não têm fôlego para novas medidas de estímulo. "Restou ao Fed recomprar títulos para injetar liquidez no mercado, mas nada garante que isso vai virar investimento e consumo."</div><div style="text-align: center;">Para Mirian Tavares, diretora da AGK Corretora, o comunicado do Fed deixou clara a necessidade de mais estímulos monetários para incentivar a atividade econômica. "Essa desaceleração é saudável e positiva, uma vez que evita a formação de bolhas e desequilíbrios", disse.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7834254938751667244.post-23489937197562934302010-08-10T22:16:00.000-03:002010-08-10T22:16:12.539-03:00Começa o Ramadã para 1,5 bilhão de muçulmanos<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitGDtbIZMvrDQE-Fhd7ByOhV1zecLS5VFmwUlWQ5jCkT2kgq6hIGkVFmETzuanE0yAlPP6dLxR7of7qHpgnJ7zP8FupIB-xS3KOiRzvjuVuulV5YfRFzGTT8n4ocPnE15h_O-urP9im-Bz/s1600/RAMAD%C3%83.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" mx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitGDtbIZMvrDQE-Fhd7ByOhV1zecLS5VFmwUlWQ5jCkT2kgq6hIGkVFmETzuanE0yAlPP6dLxR7of7qHpgnJ7zP8FupIB-xS3KOiRzvjuVuulV5YfRFzGTT8n4ocPnE15h_O-urP9im-Bz/s400/RAMAD%C3%83.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;">Cerca de 1,5 bilhão de muçulmanos no mundo são chamados a iniciar, no começo desta semana, o mês de jejum e de orações rituais do Ramadã, que comemora a revelação divina recebida por Maomé.</div><br />
<br />
<div style="text-align: center;">A reportagem está publicada no sítio Religión Digital, 08-08-2010. A tradução é do Cepat.</div><br />
<div style="text-align: center;">O Ramadã corresponde ao nono mês do calendário da Hégira, ao qual os muçulmanos se referem para suas festas religiosas, e que se baseia no ciclo lunar. Este calendário conta com 11 dias a menos que o calendário solar.</div><div style="text-align: center;">Por esta razão, as datas do começo e do fim do Ramadã mudam todos os anos. Em 2010, o Ramadã, o ano 1.431 da história, deve começar no dia 10 ou 11 de agosto e terminará em meados de setembro.</div><div style="text-align: center;">Este mês de jejum e orações é um dos cinco pilares do Islamismo, junto com a profissão de fé, a obrigação de rezar cinco vezes ao dia, a esmola e a peregrinação a Meca. Durante esse período, os crentes devem abster-se de comer, de beber, de fumar e de manter relações sexuais, desde o amanhecer até o pôr do sol.</div><div style="text-align: center;">Para a religião muçulmana, o Ramadã é um mês de piedade, de caridade e de frugalidade. O jejum é concebido como um esforço espiritual, uma luta contra a sedução dos prazeres terrenos.</div><div style="text-align: center;">O primeiro dia é determinado pela “noite da dúvida”, durante a qual se observa o aparecimento do primeiro quarto crescente da Lua, que deve ser visível e devidamente comprovada. Em consequência, teólogos, sábios e religiosos se reúnem todos os anos para fixar a hora precisa, variável segundo os lugares do globo.</div><div style="text-align: center;">O respeito do jejum é imposto a todos os crentes que chegaram à idade da puberdade. As famílias, contudo, vão progressivamente acostumando as crianças a jejuar.</div><div style="text-align: center;">As mulheres grávidas ou que estão amamentando, os enfermos e os viajantes estão autorizados a não jejuar, mas têm o dever de se submeter a isso assim que estejam em condições de fazê-lo.</div><div style="text-align: center;">Jantares festivos reúnem tradicionalmente as famílias para celebrar o fim do jejum. Os alimentos do fim do Ramadã, o Aid El Fitr, são igualmente uma festa.</div><div style="text-align: center;">O fato de que o Ramadã coincida este ano com as férias de verão inquieta a indústria turística da região, preocupada com o fato de que os ricos visitantes árabes procedentes da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos, Kuwait ou Líbia, preferem ficar em suas casas para passar as festas tradicionais em família.</div><div style="text-align: center;">“Os turistas árabes são muito importantes para o Egito”, destaca Samy Mahmud, do ministério de Turismo do Cairo, porque “gastam em média muito mais que os outros e suas permanências são muito mais longas”.</div><div style="text-align: center;">Por esse motivo, o Egito lançou uma campanha denominada “Festival do Fanus” – farol tradicional egípcio que se acende durante o Ramadã – destinada a convencer os turistas a que, uma vez passado o momento mais austero do jejum, possam desfrutar das animadas noites egípcias com fogos de artifício, espetáculos, concertos e danças folclóricas às margens do Nilo.</div>MARIO FERNANDO DE MORIhttp://www.blogger.com/profile/00715399594912779803noreply@blogger.com0