sábado, 12 de abril de 2008

A QUESTÃO DO TIBET ; PAZ OU MASSACRE ?

"Sem Olimpíadas para a China até que o Tibete seja livre" - Protestos ocorridos em Pequim"
Bom, vamos agora viajar pelo mundo, (....) e chegaremos ao conhecido "teto do mundo" por se situar a mais de quatro mil metros de altitude, no Himalaia, o Tibete é um dos países mais religiosos do mundo.
A forte tradição budista é cultuada na submissão à autoridade suprema do dalai lama. O primeiro dalai assumiu em 1642 e o povo tibetano habita a capital Lhasa, fundada há 14 séculos.
Em 1950, a China ocupou o território tibetano, mas a região nunca aceitou a dominação chinesa. Em 1963, ganhou status de Região Autônoma, e hoje conta com um governo apoiado pela China. Em 1989, a questão da independência do Tibete ganha destaque na mídia com a concessão do Prêmio Nobel da Paz a Gyatso. No mesmo ano, a causa ficou conhecida no Ocidente após o massacre de manifestantes pelo Exército chinês na praça da Paz Celestial. Porém a China reprime duramente qualquer manifestação pró-Tibete.
O dia 10 de março, aniversário da rebelião de 1959, é freqüentemente marcado por protestos.
As manifestações de 2008 são consideradas as mais violentas dos últimos 20 anos e começaram como uma reação à notícia de que monges budistas teriam sido presos, depois de realizar uma passeata nos arredores de Lhasa.
A comunidade internacional acompanha todas as situações e já se mostra preocupada com o crescimento da violência, fato marcante nas relações do governo chinês, com a questão.
É saudável fazer algumas considerações:
Primeira: Liberdade ao Povo Tibetano, já, com suas crenças e sua cultura.
Segunda: Devolvam aos tibetanos suas riquezas: o subsolo do Tibete é rico em metais – cobre, zinco e urânio –, com reservas suficientes para suprir até 20% da necessidade da China.
Terceira: É preciso por fim ao massacre ou genocídio de um povo, respeitar as diferenças deveria ser prática de um país que se afirma ser o "emergente" mais atraente do momento.
E por fim, que se faça algo a favor desse povo e de outros que estão sendo também massacrados, como os Tchechenos, Kosovares, Curdos, Timorenses, e outros, que também tem seus direitos feridos por um imperialismo local, global que os assola.

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