A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) completa 60 anos neste sábado (4) com dois novos membros: a Albânia e a Croácia.
A aliança militar passa assim a ter 28 membros.
Para analistas, as adesões encerram um processo de expansão iniciado nos anos 90 e que não tem previsão de ser retomado. Parte da cautela vem em resposta ao receio russo diante do processo para inclusão de países como a Ucrânia e a Geórgia --com quem a Rússia teve um confronto em agosto do ano passado pelo avanço georgiano nas regiões separatistas Abkházia e Ossétia do Sul.
A Rússia é uma parceira essencial para a Otan nos esforços da recentemente ampliada Guerra do Afeganistão e no combate à proliferação nuclear.
A Rússia é uma parceira essencial para a Otan nos esforços da recentemente ampliada Guerra do Afeganistão e no combate à proliferação nuclear.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentará hoje à cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sua estratégia para o Afeganistão, dentro da qual pedirá aos aliados contribuições maiores.
O presidente americano começou o dia com uma cerimônia em que os líderes presentes na reunião cruzaram a ponte que liga as duas sedes da cúpula, Estrasburgo, na França, e Kehl, na Alemanha.
Os líderes chegaram à margem de Kehl onde foram saudados pela chanceler alemã, Angela Merkel, antes de atravessar a ponte, onde foram recebidos pelo outro anfitrião da cúpula, o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Durante a sessão que será realizada esta manhã, os líderes analisarão as medidas que os EUA pretendem tomar no Afeganistão.
Washington quer solicitar aos aliados maiores contribuições de dinheiro e pessoal para ajudar a formar as forças de segurança afegãs e, assim, permitir o desenvolvimento normal das eleições previstas no país para 20 de agosto.
A secretária de Estado Hillary Clinton e o conselheiro de Segurança Nacional James Jones se mostraram otimistas de que conseguiram mais ajudas europeias.
Após o encerramento da reunião, Obama participará de uma coletiva de imprensa em que exporá sua opinião sobre as conclusões da cúpula.
Imediatamente depois, Obama irá a Praga, próxima etapa de sua primeira viagem à Europa como presidente, onde pronunciará um discurso sobre a luta contra a proliferação nuclear e participará de uma cúpula com a União Europeia.
Apoio
Ontem, no primeiro dia de reunião da cúpula, a pressão de Obama por mais apoio no Afeganistão já começou a trazer resultados. Reino Unido, Ucrânia, Alemanha e França já declararam apoio ao projeto do governo Obama e algum reforço em sua ação no Afeganistão.
A força internacional coordenada pela Otan no Afeganistão, a Isaf, participa desde 2003 --dois anos depois da invasão americana ao país-- da guerra contra os radicais islâmicos do Taleban, que usam o território do vizinho Paquistão como refúgio.
Fontes militares indicaram esta semana que Obama decidirá, no segundo semestre deste ano, sobre o envio de mais 10 mil soldados para o fronte afegão, além dos 21 mil já anunciados. Caso o reforço seja confirmado, o número de soldados americanos no país pode chegar a 68 mil, mais que os 35.500 soldados das forças da Otan que atuam no país, segundo o Pentágono.
O Reino Unido vai oferecer o envio de mais tropas ao Afeganistão para garantir a segurança durante as eleições presidenciais de agosto nesse país, informou uma porta-voz do premiê britânico, Gordon Brown, citado pela agência internacional de notícias France Presse.
"O premiê está pronto para pedir um aumento das tropas de modo temporário para contribuir com a segurança das eleições presidenciais afegãs", afirmou porta-voz, acrescentando que esta proposta está condicionada a um acordo conjunto dos aliados sobre a divisão das tarefas no Afeganistão, o que vai ser discutido na cúpula.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira que o país quer assumir sua parte na responsabilidade do conflito do Afeganistão e ajudar a desenhar a relação diplomática entre Ocidente e Irã.
Merkel, que não especificou o que representa a parte alemã no conflito, se reuniu com Obama para discutir a crise econômica e a Guerra do Afeganistão. A chanceler, segundo a agência de notícias Associated Press, afirmou ainda que os EUA mostraram um desejo renovado de cooperar com os aliados europeus.
Os líderes chegaram à margem de Kehl onde foram saudados pela chanceler alemã, Angela Merkel, antes de atravessar a ponte, onde foram recebidos pelo outro anfitrião da cúpula, o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Durante a sessão que será realizada esta manhã, os líderes analisarão as medidas que os EUA pretendem tomar no Afeganistão.
Washington quer solicitar aos aliados maiores contribuições de dinheiro e pessoal para ajudar a formar as forças de segurança afegãs e, assim, permitir o desenvolvimento normal das eleições previstas no país para 20 de agosto.
A secretária de Estado Hillary Clinton e o conselheiro de Segurança Nacional James Jones se mostraram otimistas de que conseguiram mais ajudas europeias.
Após o encerramento da reunião, Obama participará de uma coletiva de imprensa em que exporá sua opinião sobre as conclusões da cúpula.
Imediatamente depois, Obama irá a Praga, próxima etapa de sua primeira viagem à Europa como presidente, onde pronunciará um discurso sobre a luta contra a proliferação nuclear e participará de uma cúpula com a União Europeia.
Apoio
Ontem, no primeiro dia de reunião da cúpula, a pressão de Obama por mais apoio no Afeganistão já começou a trazer resultados. Reino Unido, Ucrânia, Alemanha e França já declararam apoio ao projeto do governo Obama e algum reforço em sua ação no Afeganistão.
A força internacional coordenada pela Otan no Afeganistão, a Isaf, participa desde 2003 --dois anos depois da invasão americana ao país-- da guerra contra os radicais islâmicos do Taleban, que usam o território do vizinho Paquistão como refúgio.
Fontes militares indicaram esta semana que Obama decidirá, no segundo semestre deste ano, sobre o envio de mais 10 mil soldados para o fronte afegão, além dos 21 mil já anunciados. Caso o reforço seja confirmado, o número de soldados americanos no país pode chegar a 68 mil, mais que os 35.500 soldados das forças da Otan que atuam no país, segundo o Pentágono.
O Reino Unido vai oferecer o envio de mais tropas ao Afeganistão para garantir a segurança durante as eleições presidenciais de agosto nesse país, informou uma porta-voz do premiê britânico, Gordon Brown, citado pela agência internacional de notícias France Presse.
"O premiê está pronto para pedir um aumento das tropas de modo temporário para contribuir com a segurança das eleições presidenciais afegãs", afirmou porta-voz, acrescentando que esta proposta está condicionada a um acordo conjunto dos aliados sobre a divisão das tarefas no Afeganistão, o que vai ser discutido na cúpula.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira que o país quer assumir sua parte na responsabilidade do conflito do Afeganistão e ajudar a desenhar a relação diplomática entre Ocidente e Irã.
Merkel, que não especificou o que representa a parte alemã no conflito, se reuniu com Obama para discutir a crise econômica e a Guerra do Afeganistão. A chanceler, segundo a agência de notícias Associated Press, afirmou ainda que os EUA mostraram um desejo renovado de cooperar com os aliados europeus.
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