sábado, 27 de junho de 2009

A baixa taxa de natalidade no mundo rico

Nesta semana o O&N dá destaque a uma série especial sobre velhice publicada na última edição da revista britânica The Economist.
Cerca de 25% das mulheres alemãs na faixa dos 40 anos não têm filhos. A taxa de fertilidade no país (uma estimativa do número de filhos que uma mulher pode ter ao longo da vida) é de 1,3, a mesma que no Japão e na Itália.
A chanceler alemã Angela Merkel reconhece que seu país precisa adotar políticas para incentivar as mulheres a terem mais filhos. Isto já vem sendo feito, por exemplo, nos EUA, na Grã-Bretanha e na França, que já conseguiram reverter a queda da taxa de fertilidade em seus territórios. Mas esta não é uma tarefa fácil.
Nas últimas décadas a taxa de fertilidade caiu significativamente em todos os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 1960, a taxa média era de 3,2 filhos por mulher. Hoje, é de 1,6. Considera-se que o ideal seria de 2,1 (sem levar em conta alterações nas taxas de mortalidade e dos fluxos migratórios).
Mesmo nos países mais pobres as taxas de fertilidade vêm diminuindo acentuadamente. Até agora, este vem sendo o fator mais importante no envelhecimento das populações em todo o mundo.

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