TEM COISAS QUE ACONTECEM COM NOSSA MÍDIA QUE É PARA REGISTRAR... DEVEMOS APRENDER COM NOSSOS ERROS !
21/6, Opinião e Notícia. Em uma matéria sobre assunto médico, nossa manchete se referia à “tuba uterina” como “tuba interina”. O erro ficou no ar algumas horas até ser corrigido.
22/6, Globo, pág. 3 do segundo caderno. Falando de uma videoinstalação do artista inglês Peter Greenaway baseada no famoso quadro do pintor Veronese “As bodas em Caná”, o jornal confunde o local com outro, e diz: “As bodas de Canaã”. Na verdade são locais distintos, “Caná” é a cidade onde supostamente ocorreu o primeiro milagre de Jesus, transformar água em vinho. “Canaã” é o nome de toda a região que compreende o atual Israel e áreas adjacentes da Jordânia, Síria e Líbano. Agradecemos ao leitor que nos alertou para esse erro. Fomos ver no New York Times, que era a fonte original do Globo, e estava correto, “Caná”. O erro foi do tradutor brasileiro. Veja aqui.
23/6, Valor, capa do caderno Empresas. Uma das chamadas na esquerda da capa diz: “… vendem suas bijoux na Grécia e Japão”. Para nós “bijou” é jóia, “bijoux” é o plural, mas por que a palavra estrangeira? Fomos olhar lá dentro na página B5 e é jóia mesmo, fala em: “… colares, brincos…”. Então por que não falar em português? E pior, “bijou” em francês é masculino, devia ser “seus bijoux”. Como já dissemos antes, o Valor é o jornal que demonstra mais desrespeito pela nossa língua.
24/6, Portal Reuters. “Bachelet Critica Brasil por sugerir não viajar ao Chile por H1N1”. O título dá a entender que H1N1 é alguma espécie de meio de transporte. A intenção de ter um título breve acabou ferindo a informação.Veja aqui.
24/6, Valor, capa. A legenda de uma foto diz: “Especializada na fabricação de não-tecidos, a empresa…”. O que quer dizer “não-tecidos”? Fomos ler lá dentro e não está muito claro, mas parece que são panos, ou o que nós chamaríamos de tecidos, que não são tecidos a partir de fios trançados por uma máquina para criar o pano, mas sim fabricados artificialmente. Mas achamos que o jornal devia dar uma informação inteligível para o leitor, e não o que vem no press-release da empresa.
25/6, Portal Estadão e Opinião e Notícia. Falando de um caso de corrupção na FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o portal disse que FUNASA é a Fundação Nacional do Índio, que como todos sabem é FUNAI. Nosso site reproduziu o absurdo. A diferença é que nossa revisão pegou o erro e o corrigiu ainda na mesma manhã. O do Estadão está lá até hoje. Veja aqui.
1º./7, Revista Exame. Primeiramente é preciso explicar como no dia 27/6 estamos citando uma matéria de 1/7: a Exame mente na data de capa, mais que as outras revistas. O assinante recebe na quinta 25/6 uma revista com data de uma semana depois. A matéria das pág. 92 e 93 é sobre países ricos e com pouca terra agrícola comprando várias áreas de terra em países pobres mas com muita terra, principalmente na África, para se abastecer de alimentos. Em dado momento o texto diz que os compradores “… mais interessados são os países desérticos no norte da África e do Oriente Médio”. Mas o gráfico logo acima mostra que os maiores são, pela ordem, China, Coreia do Sul, Vietnã, Catar e Arábia Saudita. São três da Ásia, que a frase acima não menciona, e dois do Oriente Médio. Nenhum é do norte da África.
Títulos estapafúrdios
24/6, Veja, índice da pág. 9 e pág. 150. O índice nos remete à pág. 150 dizendo: “Hammerstein, ou a Obstinação, de H. M. Enzensberger”. Ao lado uma foto com a legenda: “Enzensberger, o maior poeta europeu”. Lá na matéria o título é: “O melhor cérebro da Europa”. O subtítulo diz: “Hans Magnus Enzensberger, poeta e ensaísta alemão, é um exemplo raro de intelectual que examina os fatos antes de opinar”. Achamos tudo errado. Quem é este jornalista para decretar quem é o maior poeta europeu? Será que ele conhece todos tão bem assim? E “o maior cérebro”? É tão difícil traduzir bem poesia, como é que esta pessoa pode opinar sobre os poetas dos mais de 20 países da Europa? E o cérebro? Como é se pode comparar o deste poeta alemão com o do físico Stephen Hawkins, por exemplo? E a frase “um exemplo raro de intelectual que examina os fatos antes de opinar”? Nós pensávamos que qualquer intelectual de respeito agia assim.
24/6, IstoÉ, pág. 28. “Obama é o ‘mais estiloso do mundo’”. A revista cita um site inglês que elegeu os homens com estilo mais elegante do mundo, e Obama ficou em primeiro lugar. Provavelmente em inglês escreveram “stylish”, mas essa tradução “estiloso” não existe.
25/6, Globo, capa do caderno economia. O assunto que ocupa a página inteira é a redução de IPI dos automóveis que causou grande aumento nas vendas, como previsto. A manchete é: “IPI de carro menor por até seis meses”. Mas o absurdo é o subtítulo óbvio: “Preços caíram com redução de imposto”. Todos sabíamos disso, não? Como diria Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante.
22/6, Globo, pág. 3 do segundo caderno. Falando de uma videoinstalação do artista inglês Peter Greenaway baseada no famoso quadro do pintor Veronese “As bodas em Caná”, o jornal confunde o local com outro, e diz: “As bodas de Canaã”. Na verdade são locais distintos, “Caná” é a cidade onde supostamente ocorreu o primeiro milagre de Jesus, transformar água em vinho. “Canaã” é o nome de toda a região que compreende o atual Israel e áreas adjacentes da Jordânia, Síria e Líbano. Agradecemos ao leitor que nos alertou para esse erro. Fomos ver no New York Times, que era a fonte original do Globo, e estava correto, “Caná”. O erro foi do tradutor brasileiro. Veja aqui.
23/6, Valor, capa do caderno Empresas. Uma das chamadas na esquerda da capa diz: “… vendem suas bijoux na Grécia e Japão”. Para nós “bijou” é jóia, “bijoux” é o plural, mas por que a palavra estrangeira? Fomos olhar lá dentro na página B5 e é jóia mesmo, fala em: “… colares, brincos…”. Então por que não falar em português? E pior, “bijou” em francês é masculino, devia ser “seus bijoux”. Como já dissemos antes, o Valor é o jornal que demonstra mais desrespeito pela nossa língua.
24/6, Portal Reuters. “Bachelet Critica Brasil por sugerir não viajar ao Chile por H1N1”. O título dá a entender que H1N1 é alguma espécie de meio de transporte. A intenção de ter um título breve acabou ferindo a informação.Veja aqui.
24/6, Valor, capa. A legenda de uma foto diz: “Especializada na fabricação de não-tecidos, a empresa…”. O que quer dizer “não-tecidos”? Fomos ler lá dentro e não está muito claro, mas parece que são panos, ou o que nós chamaríamos de tecidos, que não são tecidos a partir de fios trançados por uma máquina para criar o pano, mas sim fabricados artificialmente. Mas achamos que o jornal devia dar uma informação inteligível para o leitor, e não o que vem no press-release da empresa.
25/6, Portal Estadão e Opinião e Notícia. Falando de um caso de corrupção na FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o portal disse que FUNASA é a Fundação Nacional do Índio, que como todos sabem é FUNAI. Nosso site reproduziu o absurdo. A diferença é que nossa revisão pegou o erro e o corrigiu ainda na mesma manhã. O do Estadão está lá até hoje. Veja aqui.
1º./7, Revista Exame. Primeiramente é preciso explicar como no dia 27/6 estamos citando uma matéria de 1/7: a Exame mente na data de capa, mais que as outras revistas. O assinante recebe na quinta 25/6 uma revista com data de uma semana depois. A matéria das pág. 92 e 93 é sobre países ricos e com pouca terra agrícola comprando várias áreas de terra em países pobres mas com muita terra, principalmente na África, para se abastecer de alimentos. Em dado momento o texto diz que os compradores “… mais interessados são os países desérticos no norte da África e do Oriente Médio”. Mas o gráfico logo acima mostra que os maiores são, pela ordem, China, Coreia do Sul, Vietnã, Catar e Arábia Saudita. São três da Ásia, que a frase acima não menciona, e dois do Oriente Médio. Nenhum é do norte da África.
Títulos estapafúrdios
24/6, Veja, índice da pág. 9 e pág. 150. O índice nos remete à pág. 150 dizendo: “Hammerstein, ou a Obstinação, de H. M. Enzensberger”. Ao lado uma foto com a legenda: “Enzensberger, o maior poeta europeu”. Lá na matéria o título é: “O melhor cérebro da Europa”. O subtítulo diz: “Hans Magnus Enzensberger, poeta e ensaísta alemão, é um exemplo raro de intelectual que examina os fatos antes de opinar”. Achamos tudo errado. Quem é este jornalista para decretar quem é o maior poeta europeu? Será que ele conhece todos tão bem assim? E “o maior cérebro”? É tão difícil traduzir bem poesia, como é que esta pessoa pode opinar sobre os poetas dos mais de 20 países da Europa? E o cérebro? Como é se pode comparar o deste poeta alemão com o do físico Stephen Hawkins, por exemplo? E a frase “um exemplo raro de intelectual que examina os fatos antes de opinar”? Nós pensávamos que qualquer intelectual de respeito agia assim.
24/6, IstoÉ, pág. 28. “Obama é o ‘mais estiloso do mundo’”. A revista cita um site inglês que elegeu os homens com estilo mais elegante do mundo, e Obama ficou em primeiro lugar. Provavelmente em inglês escreveram “stylish”, mas essa tradução “estiloso” não existe.
25/6, Globo, capa do caderno economia. O assunto que ocupa a página inteira é a redução de IPI dos automóveis que causou grande aumento nas vendas, como previsto. A manchete é: “IPI de carro menor por até seis meses”. Mas o absurdo é o subtítulo óbvio: “Preços caíram com redução de imposto”. Todos sabíamos disso, não? Como diria Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante.
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