os grandes media aplicam estas cinco "regras da propaganda de guerra". Utilize esta grelha de leitura nos próximos conflitos.
Ficará impressionando por reencontrá-las todas as vezes:
1-Esconder a História;
2-Esconder os interesses econômicos; 3
-Diabolizar o adversário;
4-Branquear os nossos governos e os seus protegidos;
5-Monopolizar a informação, excluir o verdadeiro debate.
Aplicação ao caso de Honduras
Aplicação ao caso de Honduras
1 - Esconder a História.
Honduras é o exemplo perfeito da "república bananeira" nas mãos dos EUA. A dependência e a pilhagem colonial provocaram um enorme fosso entre ricos e pobres. Segundo a ONU, 77% são pobres. O exército hondurenho foi formado e enquadrado – até nos piores crimes – pelo Pentágono. O embaixador estado-unidense John Negroponte (1981-1985) era chamado "o vice-rei de Honduras".
2 - Esconder os interesses econômicos.
Hoje, as multinacionais estado-unidenses (banana Chiquita, café, petróleo, farmácia, ...) querem impedir este país de conquistar a sua independência económica e política. A América do Sul une-se e vira à esquerda, mas Washington quer impedir que a América Central siga pelo mesmo caminho.
3 - Diabolisar o adversário.
Os media acusaram o presidente Zelaya de pretender fazer-se reeleger para preparar uma ditadura. Silêncio sobre os seus projetos sociais: aumento do salário mínimo, luta contra a hiper-exploração nas fábricas-prisão das firmas estadunidenses, diminuição do preço dos medicamentos, ajuda aos camponeses oprimidos. Silêncio sobre a sua recusa de encobrir os atos terroristas made in CIA. Silêncio sobre a impressionante resistência popular.
4 - Branquear os nossos governos e os seus protegidos.
Esconde-se o financiamento do putsch pela CIA. Apresenta-se Obama como neutro quando ele se recusou a encontrar e apoiar o presidente Zelaya. Se ele houvesse aplicado a lei e suprimido a ajuda estadunidense para Honduras, o golpe teria sido rapidamente sufocado. Le Monde e a maior parte dos media branquearam a ditadura militar falando de "conflito entre poderes". As imagens de repressão sangrenta não são mostradas ao público. Logo, um contraste gritante entre a diabolização do Irã e a discrição sobre o golpe de Estado hondurenho "made in CIA".
5. Monopolizar a informação, excluir o verdadeiro debate.
A palavra é reservada às fontes e peritos "aceitáveis" para o sistema. Toda a análise crítica sobre a informação é censurada. Assim, os nossos media impedem um verdadeiro debate sobre o papel da multinacionais, dos EUA e da UE no subdesenvolvimento da América Latina. Em Honduras, os manifestantes gritam "TeleSur! TeleSur!" para saudar a única televisão que os informa corretamente.
http://blogdobentes.blogspot.com/
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SEGREDOS... OU MENTIRAS....
INFORMAÇÕES... OU DADOS COMPRADOS....???? ESTAMOS EM PLENO ANO ELEITORAL.... CANDIDATOS NOS MOSTRAM FATOS... INFORMAÇÕES SOAM FORTE...
TÁ DOIDO CARA... ANO ELEITORAL É EM 2010, SERÁ NO ANO QUE VEM...
TÁ DOIDO CARA... ANO ELEITORAL É EM 2010, SERÁ NO ANO QUE VEM...
MAS ESTOU PERCEBENDO QUE AS COISAS JÁ ACONTECEM..
E COMO...
ENTÃO VAMOS LER...
8/7, blog Imprensa Marrom. Um amigo me aconselhou a ver esse blog. Ele se destina a criticar fatos da política baseado em notícias publicadas na imprensa. Uma nota que me chamou a atenção foi esta: “PETROBRAS 2.0: FUNCIONÁRIOS DA ESTATAL USAM COMENTÁRIOS DO BLOG PARA OFENSAS PESSOAIS, CAMPANHAS PARTIDÁRIAS…”. O autor demonstra que a estatal mantém uma equipe de funcionários que se dedica a defender a empresa e atacar seus adversários, anonimamente, como se fossem cidadãos comuns. É uma permanente campanha sub-reptícia que nos soa estranha, parece até ilegal, por que uma empresa pública precisa fazer coisas dessa forma oculta? O blog tem outras coisas interessantes, como a comprovação de que Dilma Rousseff sabia perfeitamente das mentiras em seu currículo. Vale a pena conhecer, veja aqui.
14/7, Jornal do Brasil, capa. A chamada é para a coluna do economista americano Paul Krugman. Esta faz referência à conhecida historinha da rã que se jogada numa panela de água fervendo, pula para fora, mas se posta na mesma panela com água fria se acostuma à medida que a água vai esquentando e acaba cozida. O texto do jornal fala em “sapo cozido”. Estranhamos o sapo, e fomos pesquisar na fonte original, o New York Times. O texto diz “frog”, isso quer dizer rã, não sapo. O tradutor é ignorante e teve preguiça de olhar no dicionário. Isso me faz lembrar um erro semelhante do Globo, alguns anos atrás. Infelizmente esta coluna ainda não existia. Morreu nos Estados Unidos o grande cantor de jazz Mel Tormé. O jazz americano tem mania de dar apelidos aos músicos. Alguns casos famosos são Nat “King” Cole, “Duke” Ellington e “Count” Basie. Neste caso o apelido era “The velvet fog”, o que quer dizer “o nevoeiro de veludo”. Isso para dizer que ele tinha uma voz aveludada e misteriosa. Pois o tradutor do jornal pôs um “r” no nevoeiro, transformando-o em “frog”, confundiu sapo com rã e disse que o apelido do cantor era “O sapo de veludo”. Sem comentários…
14/7, Valor, capa do caderno empresas. A primeira das notinhas da coluna da esquerda tem como título: “Pão de açúcar cresce”. O texto começa assim: “As vendas brutas do grupo Pão de açúcar cresceram 15,4% no primeiro no segundo trimestre deste ano.” Espera aí, é no primeiro ou no segundo?
17/7, Estado, pág. B16. Falando do hábito de empresas da Índia de plagiar marcas famosas, uma frase diz que uma empresa “possui 230 lojas…”. Nós achamos muito feio o uso de “possuir’ no lugar de “ter”, e, além disso, o manual de redação do Estado diz que só pessoas possuem algo; empresas ou objetos “têm”. O pessoal do jornal está precisando ler o manual. Mais adiante um subtítulo diz que “Marca Financial Times foi registrada por um publisher indiano”. Assim mesmo, sem aspas para a palavra estrangeira. E o que quer dizer “publisher”? Fomos ler o texto e trata-se de uma empresa que publica um jornal local. Quer dizer que a S. A. O Estado de São Paulo é um publisher? Ridículo.
17/7, Valor, pág. B9. “Toyota e Mazda dividem motor híbrido”. Antes de escrever esta nota fui checar no Houaiss para ver se podia estar enganado, mas não. Enganado está o jornal. “Dividir” quer dizer repartir algo em duas ou mais partes, por exemplo dividir um pedaço de pão entre duas pessoas quer dizer que uma fica com um pedaço, a outra fica com outro. Será que eles vão partir os motores no meio, cada empresa fica com meio motor? O jornal quis dizer “compartilhar”. Boa parte dos brasileiros comete este erro, mas isso não justifica um jornal supostamente de qualidade cometê-lo.
17/7, Valor, capa do caderno Finanças. A primeira nota na coluna da esquerda conta que o presidente do Bradesco foi eleito “como novo administrador” do Banco Espírito Santo. Não entendemos e fomos checar num site de Portugal, onde fica o banco. O presidente do Bradesco foi eleito para o Conselho de Administração, tecnicamente é administrador mas a nota informa mal.
Títulos estapafúrdios
17/7, Globo, pág. 13. Falando da gripe suína, o título diz: “Letalidade da doença aumentou”. Já no primeiro parágrafo o texto desmente o título e informa que “isso, no entanto, não reflete a realidade”. O fato é que a letalidade não aumentou, o título é mentiroso.
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