Em tempos de crise os agentes econômicos parecem seguir uma espécie de cartilha que coordena cada uma de suas ações, a saber:
Negação: a primeira reação é negar o que está acontecendo. Um dos exemplos mais brilhantes aconteceu quando o presidente Lula disse que a atual crise chegaria ao Brasil apenas como uma “marolinha”;
Raiva: começa a busca por culpados. Um exemplo interessante aconteceu quando, na semana passada, oito executivos-chefes dos maiores bancos americanos foram chamados a depor na Câmara dos Representantes para justificar o uso dos US$ 165 bilhões que receberam do governo no ano passado. Um deputado democrata lhes disse: “Os Estados Unidos não confiam mais em vocês. Eu não tenho mais nenhum centavo nos bancos”.
Negociação: os agentes passam a fazer reuniões para tentar achar alguma saída. Exemplos: reunião do G-20, Davos e por aí vai.
Depressão: como sabemos, depois da recessão vem a depressão. Não se tem notícia ainda de seu aparecimento, mas ela está no horizonte de alguns países europeus mais afetados, como a Islândia por exemplo.
Aceitação: a crise já é realidade e temos que conviver com ela. Esta é a fase mais perturbadora, pois depois que aceitamos uma crise que foi gerada no exterior, a primeira coisa que os agentes propõem é o “fechamento das fronteiras”. E é exatamente isso que está acontecendo.
Estamos começando a viver um perigoso estado de “desglobalização”.
Negação: a primeira reação é negar o que está acontecendo. Um dos exemplos mais brilhantes aconteceu quando o presidente Lula disse que a atual crise chegaria ao Brasil apenas como uma “marolinha”;
Raiva: começa a busca por culpados. Um exemplo interessante aconteceu quando, na semana passada, oito executivos-chefes dos maiores bancos americanos foram chamados a depor na Câmara dos Representantes para justificar o uso dos US$ 165 bilhões que receberam do governo no ano passado. Um deputado democrata lhes disse: “Os Estados Unidos não confiam mais em vocês. Eu não tenho mais nenhum centavo nos bancos”.
Negociação: os agentes passam a fazer reuniões para tentar achar alguma saída. Exemplos: reunião do G-20, Davos e por aí vai.
Depressão: como sabemos, depois da recessão vem a depressão. Não se tem notícia ainda de seu aparecimento, mas ela está no horizonte de alguns países europeus mais afetados, como a Islândia por exemplo.
Aceitação: a crise já é realidade e temos que conviver com ela. Esta é a fase mais perturbadora, pois depois que aceitamos uma crise que foi gerada no exterior, a primeira coisa que os agentes propõem é o “fechamento das fronteiras”. E é exatamente isso que está acontecendo.
Estamos começando a viver um perigoso estado de “desglobalização”.
O que parecia ser um consenso quase que universalmente aceito - as vantagens do livre-comércio e da crescente integração entre os países - começa a ser debatido num tom perigosamente emocional. Conceitos tidos como em completa obsolescência no mundo globalizado, como nacionalismo, xenofobia e protecionismo ameaçam se reerguer e colocar em xeque o mundo como o conhecemos hoje.
As previsões mais recentes da OIT (Organização Internacional do Trabalho) são desalentadoras: 51 milhões de novos desempregados em 2009, totalizando 241 milhões de desempregados no final do ano. Como dizia a economista inglesa Joan Robinson “pior do que ser explorado pelo capitalismo é não ser explorado pelo capitalismo”.
A experiência histórica revela que em períodos de crises globais o liberalismo econômico e as vantagens do livre comércio são revistas.
A tentação a adoção de medidas protecionistas é grande. Para preservar o nível de emprego as economias procuram se tornar autárquicas.
O nacionalismo econômico se exacerba. Proibição e restrição à importação por meio de elevação tarifária e desvalorização cambial são medidas implementadas pelos países. Antes das medidas de natureza protecionista anunciadas pelos Estados Unidos e diversos países europeus, e mesmo as ensaiadas pelo Brasil, o FMI (Fundo Monetário Internacional) já previa uma retração do comércio mundial de 3% para este ano.
Conforme assinalou em artigo recente o professor Albert Fishlow “aumentar o protecionismo é um vício causador de ilusões: os ganhos individuais potenciais logo se transformam em perdas mútuas quando outros países reagem da mesma maneira”.
Se a globalização pode ser definida com uma tendência histórica e inexorável de internacionalização dos mercados, a desglobalização pode ser compreendida como uma interrupção do processo de internacionalização capitalista. Parafraseando Joan Robinson, pior do que o capitalismo e suas mazelas é a ausência dele.
LEIA E VERÁS:
No porto de Shenzhen, na China, comerciantes de commodities europeus levaram um susto nesta semana, quando desembarcaram para fazer negócios: nada menos que 400 mil contêineres vazios se acumulavam no local. Foi um sinal assustador. Depois de 20 anos de avanço sem precedentes na integração dos mercados, expansão do comércio, aumento de investimentos e de fluxos de capitais, a atual crise coloca pela primeira vez um freio, mesmo que temporário, na "era de ouro" da globalização.
A reportagem é de Jamil Chade e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 01-03-2009.
Os investimentos das maiores economias despencaram, o comércio internacional sofre a pior retração em três décadas e até o número de imigrantes nos países ricos começa a cair. Para o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), o Produto Interno Bruto (PIB) mundial deve encolher pelo menos 1,1% em 2009. A queda poderá ser "a maior da história moderna", segundo a entidade que reúne os maiores bancos privados do planeta.
Dados oficiais já mostram que a primeira recessão simultânea do Japão, dos Estados Unidos e da Europa desde a 2ª Guerra Mundial está revertendo anos de integração de mercados. Entidades, governos e especialistas temem os impactos sociais e políticos desse freio e apelam para que o G-20, que se reúne no início de abril, dê sinais claros de que haverá coordenação mundial contra a crise.
A falta de atividade nos portos é a parte mais visível do freio na integração de mercados. Segundo uma pesquisa do jornal Straits Times, de Cingapura, o número de navios vazios nunca foi tão grande. No total, 392 cargueiros estariam parados em portos de todo o mundo.
De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo, o volume de cargas transportado em janeiro já encolheu 23%. Dados provisórios da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicam que a retração no fluxo de bens em 2009 poderá ser de 3%, o pior índice em mais de 30 anos.
Indicadores de atividade divulgados esta semana mostraram que, de fato, o cenário já é inédito. O Japão registrou uma queda de quase 46% em suas exportações em janeiro e acumulou o maior déficit comercial de sua história. A maior exportadora do mundo, a Alemanha, também sofre. Nos últimos três meses de 2008, a queda das vendas foi de mais de 7%, o suficiente para gerar uma retração de 2% no PIB do país.
Segundo um estudo elaborado pela European Economic Advisory Group, a Alemanha será o único país da zona do euro que, em 2010, continuará encolhendo, por causa da grande dependência das exportações.
A reportagem é de Jamil Chade e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 01-03-2009.
Os investimentos das maiores economias despencaram, o comércio internacional sofre a pior retração em três décadas e até o número de imigrantes nos países ricos começa a cair. Para o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), o Produto Interno Bruto (PIB) mundial deve encolher pelo menos 1,1% em 2009. A queda poderá ser "a maior da história moderna", segundo a entidade que reúne os maiores bancos privados do planeta.
Dados oficiais já mostram que a primeira recessão simultânea do Japão, dos Estados Unidos e da Europa desde a 2ª Guerra Mundial está revertendo anos de integração de mercados. Entidades, governos e especialistas temem os impactos sociais e políticos desse freio e apelam para que o G-20, que se reúne no início de abril, dê sinais claros de que haverá coordenação mundial contra a crise.
A falta de atividade nos portos é a parte mais visível do freio na integração de mercados. Segundo uma pesquisa do jornal Straits Times, de Cingapura, o número de navios vazios nunca foi tão grande. No total, 392 cargueiros estariam parados em portos de todo o mundo.
De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo, o volume de cargas transportado em janeiro já encolheu 23%. Dados provisórios da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicam que a retração no fluxo de bens em 2009 poderá ser de 3%, o pior índice em mais de 30 anos.
Indicadores de atividade divulgados esta semana mostraram que, de fato, o cenário já é inédito. O Japão registrou uma queda de quase 46% em suas exportações em janeiro e acumulou o maior déficit comercial de sua história. A maior exportadora do mundo, a Alemanha, também sofre. Nos últimos três meses de 2008, a queda das vendas foi de mais de 7%, o suficiente para gerar uma retração de 2% no PIB do país.
Segundo um estudo elaborado pela European Economic Advisory Group, a Alemanha será o único país da zona do euro que, em 2010, continuará encolhendo, por causa da grande dependência das exportações.
Sem ter compradores assegurados, as grandes economias começam a somar déficits. O comércio entre a Europa e os Estados Unidos caiu em 5%.
Para completar o cenário, um número cada vez maior de governos adota medidas protecionistas ou que distorcem os mercados. Para o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, a proliferação de barreiras poderia agravar a crise. "Esse não é o caminho", afirmou Lamy, em um discurso em Tóquio.
"Estamos vendo um aumento na retórica antiglobalização; a questão é se essa retórica vai se traduzir em força política. Se isso ocorrer, as consequências podem ser negativas para todos", afirmou Donald Boudreaux, professor de economia na Universidade de Virgínia.
O segundo pilar da globalização, o fluxo de investimentos, também já desabou. Dados divulgados pelas Nações Unidas apontaram que os investimentos diretos no planeta caíram US$ 400 bilhões apenas em 2008 e a queda será ainda mais forte neste ano. O cenário mais pessimista diz que o crescimento pode voltar só em 2012. "O ano de 2008 marca o fim de um ciclo de investimentos internacionais", disse a entidade.
A crise também está gerando outro fenômeno: o freio sem precedentes nos fluxos de capitais para países emergentes. Em dois anos, o volume de recursos passou de cerca de US$ 1 trilhão para US$ 165 bilhões, uma redução de 86%.
Para os mais críticos, já se poderia falar em "anos de desglobalização", diante da queda nos fluxos de comércio e investimentos. Esse é o caso do economista filipino Walden Bello. Seu livro Desglobalização. Ideias para uma Nova Economia Mundial teria cunhado o novo termo. "É verdade que a globalização trouxe riscos, mas hoje o maior risco é a desglobalização", afirma Joaquin Almunia, comissário de Economia da União Europeia.
Para completar o cenário, um número cada vez maior de governos adota medidas protecionistas ou que distorcem os mercados. Para o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, a proliferação de barreiras poderia agravar a crise. "Esse não é o caminho", afirmou Lamy, em um discurso em Tóquio.
"Estamos vendo um aumento na retórica antiglobalização; a questão é se essa retórica vai se traduzir em força política. Se isso ocorrer, as consequências podem ser negativas para todos", afirmou Donald Boudreaux, professor de economia na Universidade de Virgínia.
O segundo pilar da globalização, o fluxo de investimentos, também já desabou. Dados divulgados pelas Nações Unidas apontaram que os investimentos diretos no planeta caíram US$ 400 bilhões apenas em 2008 e a queda será ainda mais forte neste ano. O cenário mais pessimista diz que o crescimento pode voltar só em 2012. "O ano de 2008 marca o fim de um ciclo de investimentos internacionais", disse a entidade.
A crise também está gerando outro fenômeno: o freio sem precedentes nos fluxos de capitais para países emergentes. Em dois anos, o volume de recursos passou de cerca de US$ 1 trilhão para US$ 165 bilhões, uma redução de 86%.
Para os mais críticos, já se poderia falar em "anos de desglobalização", diante da queda nos fluxos de comércio e investimentos. Esse é o caso do economista filipino Walden Bello. Seu livro Desglobalização. Ideias para uma Nova Economia Mundial teria cunhado o novo termo. "É verdade que a globalização trouxe riscos, mas hoje o maior risco é a desglobalização", afirma Joaquin Almunia, comissário de Economia da União Europeia.
15 comentários:
Jonatas Polonini 2º MC
Acho que a visão de “curto alcance” do presidente Lula não vai ajudar em nada a enfrentar a crise, e pior ainda é definir a crise como uma “marolinha”, como se o Brasil não fosse afetado. As multinacionais que atuam no Brasil que decretaram falência e demitiram milhares de trabalhadores seria uma conseqüência do clima, ironicamente falando. Procurar culpados?? Isso resolverá todo o problema gerado pela crise? Certamente não, muito menos ficar “choramingando” pelos cantos, mostrando uma depressão.
O ato de Desglobalização, para quem já sabe o conceito de Globalização, com toda a certeza ficará preocupado com o fato! A grande vantagem de livre comércio entre muitos países pode estar tento um fim. Estaria sendo adotada uma idéia de “cada um por si”, e assim começaria uma grande batalha entre os países desenvolvidos e uma luta e desespero para os subdesenvolvidos.
Fico pensando como que no auge da Globalização, do descobrimento das novas tecnologias um desastre tamanho como a crise chega e só é percebida quando está causando estragos enormes na economia de muitos países, e, com isso está por vir a Desglobalização!
Achei esse texto interessantíssimo para quem se preocupa com a atualidade, como nós. Relata o futuro da humanidade se a crise continuar, como está acontecendo. A desglobalização não estava contida na mente de nenhum de nós, alunos, até a 5ª aula de hoje e no período que visitamos seu blog e vimos o estado alarmante no qual a sociedade está vivendo. No ontem, a poluição, o desmatamento e afins eram o que mais nos preocupavam (não que sejam menos importantes), mas agora também o setor financeiro está em crise e nele muitos estarão sendo prejudicados - como já estão sendo caso aja algo como uma “desglobalização” para piorar. Creio que seja mais um motivo para refletirmos sobre nossa situação atual. Já não podemos fazer um curso do qual gostamos, se área estiver em crise, então é perceptível que devemos procurar áreas em que a “desglobalização” não nos afete tanto e são nesses textos que percebemos como é bom e necessários nos mantermos informados sobre atualidades.
Mariana Azevedo – 2º MB
Achei esse texto interessantíssimo para quem se preocupa com a atualidade, como nós. Relata o futuro da humanidade se a crise continuar, como está acontecendo. A desglobalização não estava contida na mente de nenhum de nós, alunos, até a 5ª aula de hoje e no período que visitamos seu blog e vimos o estado alarmante no qual a sociedade está vivendo. No ontem, a poluição, o desmatamento e afins eram o que mais nos preocupavam (não que sejam menos importantes), mas agora também o setor financeiro está em crise e nele muitos estarão sendo prejudicados - como já estão sendo caso aja algo como uma desglobalização para piorar. Creio que seja mais um motivo para refletirmos sobre nossa situação atual. Já não podemos fazer um curso do qual gostamos, se área estiver em crise, então é perceptível que devemos procurar áreas em que a “desglobalização” não nos afete tanto e são nesses textos que percebemos como é bom e necessários nos mantermos informados sobre atualidades.
Mariana Azevedo – 2º MB
Achei esse texto interessantíssimo para quem se preocupa com a atualidade, como nós. Relata o futuro da humanidade se a crise continuar, como está acontecendo. A desglobalização não estava contida na mente de nenhum de nós, alunos, até a 5ª aula de hoje e no período que visitamos seu blog e vimos o estado alarmante no qual a sociedade está vivendo. No ontem, a poluição, o desmatamento e afins eram o que mais nos preocupavam (não que sejam menos importantes), mas agora também o setor financeiro está em crise e nele muitos estarão sendo prejudicados - como já estão sendo caso aja algo como uma “desglobalização” para piorar. Creio que seja mais um motivo para refletirmos sobre nossa situação atual. Já não podemos fazer um curso do qual gostamos, se área estiver em crise, então é perceptível que devemos procurar áreas em que a “desglobalização” não nos afete tanto e são nesses textos que percebemos como é bom e necessários nos mantermos informados sobre atualidades.
Mariana Azevedo – 2º MB
É compreensível que, em uma crise dessa magnitude, decisões precipitadas sejam tomadas. Mas fechar as fronteiras dos países no comércio será um retrocesso, atrapalhando ainda mais o desenvolvimento econômico e tecnológico dos países.
batatafile@gmaJoão Batista Sabino Júnior
2ºMC
Concerteza, é a chance do Brasil ascender como uma potência internacional. Talvez o país que menos sofrerá em questões econômicas, será o Brasil, já é um país indispensável para economia mundial, apresentando Global Traider com quase todos os países do mundo. Com o enfraquecimento do capitalismo, a modo que o governo brasileiro saiba tirar proveito da situção para aumentar o poder ecônomico de nosso país, ao invés de ficar proucurando culpados , infrentar a crise com seriedade e usar nossos recursos recém descorbertos de petróleo, gás, minérios entre outros, para nos tornar "independentes" de certa forma. Mas pelas dimensões da crise, com recesso de grandes potências, as multinacinais teram um grande número de demissões, não temos que chorar pelo "leite derramado" ou pelo "dinheiro rasgado", mas sim focar em um modo de se tornar flexível a ponto de tentar contornar esta crise e também fortalecer seu laços internacionais para evitar a desglobalização, de ponto prejudicial para todos.
A visão do Brasil relatada pelo presidente Lula em relação a crise economica é absolutamente adversa quando ele fala que ela chegara fraca ao Brasil, como se não fosse sofrer nenhum tipo de abalo mais forte como nos outros países. Para se ter uma noção do tamanho da crise, os agentes proporcionaram o fechamento das fronteiras, ondi acontecia o livre-comércio de uma economia extremamente importante, especialmente para o Brasil. Intão como não afetar o Brasil de forma brusca ?? Será que o nosso presidente foi feliz ao dizer isso ? O desemprego esta ocorrendo constantemente, empresas como a Ford ja anunciou que irá despachar 40.000 da seus funcionários por todo o mundo, e mais uma vez afetara o Brasil, pois muitos deles trabalham aqui. A crise também puxou para investimentos internacionais onde ocorreu uma grande queda de invetimentos, também um dos fatores mais importantes para a economia, pois não da para depender só dos ganhos individuais que ocorrem dentro de um país, isto logo teria que ser reposto e não teria lucro nenhum, e sim prejuiso depois de um certo tempo, por isso os investimentos e balances financeiros feitos fora, extarnamente do país traria uma renda maior, uma coisa que só daria lucro. Voltando a questão do Brasil, acho que o presidente Lula junto com as autoridades do deveriam tomar muito cuidado e se alertar realmente de que o Basil não estta himuni da crise, muito pelo contrário, esta totalmente no meio dela, todas as autoridades tem que pensar que isso é fato! a vatagem do Brasil com o livre comércio pode esta tendo um fim, e ainda o presidente fala que a crise chegaria no país como uma "Marolinha".
Thiago Gava 2ºVA
A crise é um fato, que não pode ser deixado de lado ninguém. Outro fato é que ela está bem longe do fim.
Nós, que hoje somos vistos como o "futuro do mundo" vamos ter que enfrentá-la cara-a-cara, quando já tiver tomado conta de tudo. Por isso nossas escolhas de hoje devem sem bem pensadas.
Nesse 'pouco tempo' o mundo praticamente perdeu as rédeas e as coisas só tendem a piorar. E não é segredo pra ninguém que o 'centro' disso tudo são os EUA. É como um efeito dominó.. Caiu e está levando o resto do mundo com ele. A "gravidade econômica" aumentou, puxando todos pra baixo. Quem ainda não sentiu isso, com certeza vai sentir daqui alguns anos.. Meses, ou até semanas. As peças estão caindo muito rápido.
Não existe nenhuma saída aparente.. A mais nova encontrada foi essa.. a 'desglobalização', que está sendo vista como algo horripilante.. Afinal.. O que seria o mundo desglobalizado? Hoje não existe um país que não precise do outro. Há uma corrente "unindo" cada lugar. Como algo que vai mudar totalmente o que foi.. Determinado.. será bom? Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer com o mundo depois dessa 'escolha', depois de colocar isso em prática. Pode ser algo ruim, mas (quem sabe) também pode ser bom...
Estive pensando sobre a crise.. Ela só está atingindo o mundo todo por conta dessa ligação entre os países, certo? Se eles se "fecharem" tendo como preocupação somente sua economia.. Tivessem seus olhos voltados somente para seus umbigos.. Eles conseguiram se reerguer? Tá certo que "como se reconstruir sem ajuda do mais forte?" (que no caso também está precisando se reconstruir). É um caso sem solução aparente, sem volta. Então o que é preciso fazer é: virar a cabeça. Mudar o foco. Se essa crise já está com esse tamanho todo as soluções também terão de ser drásticas e todos nós teremos de sentir na pele. Se coisas diferentes não forem testadas ela não chegará ao fim nunca.. Afinal, a solução não irá cair do céu. Idéias não podem ser descartadas sem grandes análises.
Caroline Arantes, 2º MB
Interesante a Reportagem um assunto que deveria sim ser discutido em todos os lugares!
é para mim umas das melhores reportagens que Li o assunto sobre CRISE como você disse somos culpados sim por uma parte pelo que esta acontecendo adorei tudo
um Grande beijo Carla Frossard 2 VA
Eu nunca tinha parado para pensar em uma possivel desglobalização, estava tão acostumada com tudo evoluindo, a teclonogia, as empresas crescendo, pessoas sendo empregadas,
que para mim parecia estar tudo bem. Até que começou o ano letivo e as aulas de geografia começaram a ficar voltadas para essa terrivel crise, que agora eu estou começando a entender a gravidade do problema. É claro que eu já tinha ouvido falar dela na televisão, nos jornais, mas é tanta informação que eu nunca conseguia organizar.Porém, agora comecei a me interessar e a me preocupar com isso.Hoje mesmo li uma reportagem na veja de 25 de fevereiro de 2009 falando sobre o Japão, as maiores companhias japonesas estão no vermelho, a sony, toyota entre outras , a veja citou também que o Japão registrou a pior queda do PIB em 35 anos,essa é uma situação alarmante.
Sendo assim é necessário e urgente nos inteirarmos mais sobre o assunto,pois com certeza essa crise já esta nos atingindo de forma indireta, mas tudo indica que irá piorar.
Rafaella Fontinato Beiriz Soares
2ºMB
Achei muito interessante o texto em geral, pois trata do assunto mais falado hoje em dia, e o que mais vem prejudicando a todos.
Penso que o presidente Lula comete um grande erro ao falar que a crise é uma "marolinha", se fosse ele que estivesse sem emprego assim como milhares de trabalhadores que estão sendo demitidos, ele estaria atrás de uma solução.
A crise vem atingido a todos, pois ao atingir um país, esse país precisa "fechar" sua economia,para tentar soluciona - lá, porém ao "fechar" sua economia ele atingi aos outros países, que possuem uma ligação com ele na exportação e importação.
Com vários países afetados, começa a afetar a população, pois com um país economicamente abalado começam as demissões, as empresas não possuem mais dinheiro para dar conta de tantos operários, várias empresas vão a falência, e todos nós sofremos. A desglobalização realmente é bem mais perigosa do que a globalização, pois globalizando estamos lucrando, aumentando a economia, já a desglobalização é uma crise que atinge a todos e as economias. Penso que o mais certo nesse momento de crise, seria uma reunião com os presidentes de todos os países mais afetados, e a criação de um acordo, que não beneficie país nenhum mais do que o outro, mais sim desse um fim nessa crise e nessa desglobalização. E que tudo volte como era antes, cada um com o seu trabalho, todos lucrando e as economias lá em cima!
O presidente Lula se precipou na sua afirmação, como dizer que nosso país não seria afetado com uma possível recessão da maior potência mundial?
Entendo a desglobalização como um medo, um método encotrado para que quando um país entre em crise, não prejudique outrem. Apesar das separações continentais, todo o mundo está unido, seja por grupos, alianças economicas ou políticas, tratados. Uns subordinados a outros.
A desglobalização é um conceito que não pode ser esquecido, entretando, mesmo com as evidências, seja um conceito um pouco cedo para ser colocado em pauta.
Alessandra Grillo - 2° MA
Concerteza a crise é um fato que irá afetar todos nós!
Bom ... mas, em tempo de crise como estamos vivendo hoje, temos que buscar estratégias, e soluções além de ter consciência que todos serão afetados, e nunca procurar culpados!
A "desglobalização" está afetando o mundo todo gerando uma grande preocupação entre os países, pois os mesmos estão perdendo dinheiro e cada vez mais entrando em crise.
Não sabemos quanto tempo vai durar, mais sabemos que cada vez mais precisamos tomar cuidado e se informar sobre a "famosa" crise econômica, porque esta já faz parte do nosso dia-a-dia !
Professor eu consegui achar o filme 1984 pra baixar e ja to baixando pelo meu pc atraves de um programa.Se Eu conseguir te do um toque.
OBS.: só que é Legendado o que eu achei.
Alan da Costa Amorim, 22MB
A crise já virou algo impossível da população não se envolver , afinal, é o que mais se vê na televisão. Milhares de pessoas desempregadas e empresas falindo. Sem dúvida, a crise caiu como uma 'bomba' na cabeça de grandes empresários como os da toyota, sony , entre muitos outros.Ela está apenas no começo, e isso se torna cada vez mais assustador para a economia de vários paises, pois as exportações estão despencando de uma maneira descontrolada e ninguém sabe como reverter essa situação. A Alemanha, por exemplo, é um dos paises mais prejudicados pelo fato de dependerem de exportaçõs. De qualquer maneira a crise afetará a todos, mesmo que ela venha apenas como uma 'marolinha' , segundo o nosso presidente Lula.
Keila Fiorido 2MB
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