Esse mapa reflete os destinos dos refugiados e das pessoas deslocadas internamente. América do Sul, Oriente Médio, África do Sul e Europa Ocidental têm algumas das maiores populações de refugiados.
Afeganistão e Iraque alimentam onda de refugiados no mundo--ONU
GENEBRA, Suíça (Reuters) - Os conflitos no Iraque e no Afeganistão fizeram aumentar pelo segundo ano consecutivo, em 2007, o número mundial de refugiados, afirmou na terça-feira a Organização das Nações Unidas (ONU).
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) disse que, no final do ano passado, havia 11,4 milhões de refugiados sob sua responsabilidade, uma cifra maior do que os 9,9 milhões registrados um ano antes.
"Grande parte do aumento no número de refugiados em 2007 deveu-se à situação instável do Iraque", disse o Acnur em um relatório, observando que os iraquianos e afegão representavam quase metade dos refugiados colocados sob os cuidados da entidade.
O número de pessoas expulsas de suas casas por conflitos -- entre as quais as que não saíram de seus próprios países e, por isso, não são consideradas refugiados em sentido estrito -- elevou-se de 24,4 milhões para 26 milhões, afirmou o Acnur, citando dados para 2007 do Centro de Monitoração sobre o Deslocamento Interno.
"Agora, temos dois anos de aumento, e isso é um motivo de preocupação", afirmou Antonio Guterres, chefe da agência, cuja sede fica em Genebra.
Segundo Guterres, os conflitos ocorridos no Iraque, no Afeganistão e em outros lugares, bem como as pressões ambientais e a miséria decorrente da alta do preço dos alimentos contribuíam para inchar ainda mais o número de refugiados, cifra essa que havia diminuído entre 2001 e 2005.
"Hoje nos deparamos com uma mistura complexa de desafios globais que poderiam provocar um número ainda maior de deslocamentos forçados", disse.
O Acnur calcula que há 3 milhões de afegãos vivendo fora de seu país natal, a maior parte deles no Paquistão e no Irã, e outros 2 milhões de iraquianos no exterior, principalmente na Síria e na Jordânia.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) disse que, no final do ano passado, havia 11,4 milhões de refugiados sob sua responsabilidade, uma cifra maior do que os 9,9 milhões registrados um ano antes.
"Grande parte do aumento no número de refugiados em 2007 deveu-se à situação instável do Iraque", disse o Acnur em um relatório, observando que os iraquianos e afegão representavam quase metade dos refugiados colocados sob os cuidados da entidade.
O número de pessoas expulsas de suas casas por conflitos -- entre as quais as que não saíram de seus próprios países e, por isso, não são consideradas refugiados em sentido estrito -- elevou-se de 24,4 milhões para 26 milhões, afirmou o Acnur, citando dados para 2007 do Centro de Monitoração sobre o Deslocamento Interno.
"Agora, temos dois anos de aumento, e isso é um motivo de preocupação", afirmou Antonio Guterres, chefe da agência, cuja sede fica em Genebra.
Segundo Guterres, os conflitos ocorridos no Iraque, no Afeganistão e em outros lugares, bem como as pressões ambientais e a miséria decorrente da alta do preço dos alimentos contribuíam para inchar ainda mais o número de refugiados, cifra essa que havia diminuído entre 2001 e 2005.
"Hoje nos deparamos com uma mistura complexa de desafios globais que poderiam provocar um número ainda maior de deslocamentos forçados", disse.
O Acnur calcula que há 3 milhões de afegãos vivendo fora de seu país natal, a maior parte deles no Paquistão e no Irã, e outros 2 milhões de iraquianos no exterior, principalmente na Síria e na Jordânia.
Conflitos armados e violações graves dos direitos humanos na República Centro-Africana, na República Democrática do Congo, na Somália e no Sudão também fizeram surgir refugiados em 2007, ao passo que muitas pessoas foram repatriadas para o Sudão, a Libéria e o Burundi no mesmo período.
A Colômbia registrou ainda um grande número de pessoas expulsas de suas casas no ano passado. O Acnur disse que o Paquistão era o país que mais recebia refugiados no mundo, e isso em especial por causa de sua proximidade do Afeganistão, onde combatentes do Taliban vêm travando uma guerra contra as forças da coalizão liderada pelos EUA e que os tirou do poder em 2001. A Síria, o Irã, a Alemanha e a Jordânia eram os próximos na lista dos países que mais recebem refugiados, seguidos pela Tanzânia, pela China, pela Grã-Bretanha, pelo Chade e pelos EUA, disse o relatório.
A Colômbia registrou ainda um grande número de pessoas expulsas de suas casas no ano passado. O Acnur disse que o Paquistão era o país que mais recebia refugiados no mundo, e isso em especial por causa de sua proximidade do Afeganistão, onde combatentes do Taliban vêm travando uma guerra contra as forças da coalizão liderada pelos EUA e que os tirou do poder em 2001. A Síria, o Irã, a Alemanha e a Jordânia eram os próximos na lista dos países que mais recebem refugiados, seguidos pela Tanzânia, pela China, pela Grã-Bretanha, pelo Chade e pelos EUA, disse o relatório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário