O que temos para COMEMORAR nestes 60 anos ?
SOMOS TODOS IGUAIS ?
TODOS NÓS ESTAMOS SENDO TRATADOS DE FORMA IGUAL NO MUNDO ATUAL ?
Este dia deveria ser contundentemente comemorado com aquele dia em que nós conquistamos direitos e realizamos nossos sonhos: Dia Internacional dos Direitos Humanos, hoje, comemoramos (!?), 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Direitos humanos enfrentam desafios assustadores, diz Ban Ki-moon
Declaração Universal dos Direitos Humanos celebra 60 anos.Mundo ainda encara 'emergências', diz secretário-geral da ONU.
Declaração Universal dos Direitos Humanos celebra 60 anos.Mundo ainda encara 'emergências', diz secretário-geral da ONU.
As Nações Unidas comemoram nesta quarta-feira (10) os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Numa mensagem para marcar a data, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que os desafios de hoje são tão assustadores como os enfrentados pelos redatores do documento. Segundo Ban, o mundo ainda encara emergências alimentares e financeiras, destruição do meio ambiente e repressão política, que para ele, ocorrem em demasiados países.
Numa mensagem para marcar a data, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que os desafios de hoje são tão assustadores como os enfrentados pelos redatores do documento. Segundo Ban, o mundo ainda encara emergências alimentares e financeiras, destruição do meio ambiente e repressão política, que para ele, ocorrem em demasiados países.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi assinada em Paris.
Após 60 anos, Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda não é plenamente respeitada:
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos." A frase, tirada do primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é talvez a noção mais básica e conhecida de nossos direitos.
Assembléia da ONU em que foi aprovada a Declaração Universal, em Paris, em 1948
Entretanto hoje, no dia em que a ONU (Organização das Nações Unidas) comemora 60 anos da adoção dos 30 artigos da Declaração por sua Assembléia Geral, os direitos mais fundamentais de todos ainda não são cumpridos por todas as nações do mundo.
"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos." A frase, tirada do primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é talvez a noção mais básica e conhecida de nossos direitos.
Assembléia da ONU em que foi aprovada a Declaração Universal, em Paris, em 1948
Entretanto hoje, no dia em que a ONU (Organização das Nações Unidas) comemora 60 anos da adoção dos 30 artigos da Declaração por sua Assembléia Geral, os direitos mais fundamentais de todos ainda não são cumpridos por todas as nações do mundo.
"A Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda é uma promessa não cumprida para muitas pessoas no mundo. Impunidade, conflitos armados e governos autoritários ainda não foram derrotados.
"Em todos os países há algum problema com os direitos humanos. No entanto, devemos focar os problemas nos setores da sociedade e não nesse ou naquele país. Problemas com as mulheres ou com a pobreza estão em todos os lugares", afirmou.Os maiores desafiosOs grandes desafios enfrentados por quem luta pelos direitos humanos parecem ser os mesmos de 40 anos atrás. Em um mundo que tentava se reconstruir após a 2ª Guerra Mundial, a aparição de novos conflitos e a ausência de democracia em alguns governos impediam um avanço maior da liberdade e do combate à pobreza e às violações dos nossos direitos fundamentais. O cenário que encontramos no século 21 é ainda bastante parecido. Segundo a professora Maria Luiza Marcílio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo, o dinheiro gasto nas guerras poderia ser canalizado para outros fins. "O gasto em armas poderia ser utilizado nos setores produtivos, como em educação e saúde", explicou.
"A Declaração ainda é uma promessa não cumprida para muitas pessoas no mundo", afirma Navi Pillay, alta comissária de Direitos Humanos da ONU
"Em todos os países há algum problema com os direitos humanos. No entanto, devemos focar os problemas nos setores da sociedade e não nesse ou naquele país. Problemas com as mulheres ou com a pobreza estão em todos os lugares", afirmou.Os maiores desafiosOs grandes desafios enfrentados por quem luta pelos direitos humanos parecem ser os mesmos de 40 anos atrás. Em um mundo que tentava se reconstruir após a 2ª Guerra Mundial, a aparição de novos conflitos e a ausência de democracia em alguns governos impediam um avanço maior da liberdade e do combate à pobreza e às violações dos nossos direitos fundamentais. O cenário que encontramos no século 21 é ainda bastante parecido. Segundo a professora Maria Luiza Marcílio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo, o dinheiro gasto nas guerras poderia ser canalizado para outros fins. "O gasto em armas poderia ser utilizado nos setores produtivos, como em educação e saúde", explicou.
"A Declaração ainda é uma promessa não cumprida para muitas pessoas no mundo", afirma Navi Pillay, alta comissária de Direitos Humanos da ONU
A ONU vai além, as mudanças e as conseqüências calamitosas de situações extremas das condições climáticas prejudicam a produção e distribuição de alimentos, a moradia, a aquisição de água potável e a vida.Perspectivas de otimismoApesar de tantos problemas, os especialistas são unânimes no otimismo. "Temos bons exemplos de avanços pelo mundo. Quando entrei para a Anistia, há 30 anos, a América Latina sofria na mão de ditaduras militares financiadas pelos EUA. Hoje, vivem em democracia", exemplifica Zuñiga.Todos também concordam que a luta para que os direitos humanos sejam respeitados é de todos. As idéias, que de tão repetidas parecem estar desgastados pelo uso, são simples: solidariedade, fraternidade e educação. "Para melhorar a convivência humana, precisamos da participação de todos. Vamos combater a falta de valores com a educação de base. E vamos usar a criatividade, tão voltada para a violência, para o uso do bem", prega Maria Luiza Marcílio.A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, segue a mesma linha de raciocínio. Segundo ela, a Declaração Universal abrange o direito à vida e fez progressos consideráveis ao longo dos anos, para assegurar um direito que parece tão básico, ao maior número possível de pessoas. "A ONU, as organizações internacionais e a sociedade civil - ONGs, jornalistas, acadêmicos, estudantes e muitos outros - estão constante vigilância. O poder de influência da Declaração é cada vez maior, ainda mais depois da Internet. O impacto no mundo da Declaração é e sempre vai ser extraordinário", afirmou.
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