Em minhas postagens, tenho sempre colocado situações que estão em evidência, como a crise americana, e outros.
Mas hoje, resolvi voltar á história, para relatar fatos que ocorreram a 40 anos atrás no México. Boa Leitura!
A Igreja Católica do México foi atravessada durante 1968 por dois eventos determinantes que a marcaram nos anos subseqüentes: o movimento estudantil de 68 e o progressismo católico desatado pela reunião de Medellín, Colômbia, realizada em agosto desse ano. A análise é de Bernardo Barranco para o jornal Página/12, 02-10-2008. A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
Eis o artigo.
É preciso recordar que naqueles anos, a hierarquia católica era uma das mais conservadoras do continente, apenas equiparável ao reacionário Episcopado argentino. Entretanto, a atmosfera libertária de 68 alcança e racha os atores eclesiais.
Enquanto a posição da alta hierarquia diante do conflito estudantil é de extrema prudência que se converte em apoio e até submissão ao governo de Díaz Orda, setores minoritários do clero expressam repúdio e desaprovação pelos métodos repressores desfechados pelo regime.
Diferentemente da hierarquia eclesiástica, muitos setores cristãos se mostraram solidários com as causas estudantis, defendendo os seus direitos; destacaram-se congregações como a dos jesuítas e dominicanos; organizações seculares como a Juventude Operária Católica (JOC), a agrária (JAC), universitárias (MEP; centros de apoio como o secretariado mexicano e Cencos.
1968 é um ano emblemático que acentua a evidente divisão da Igreja mexicana entre conservadores e progressistas; também é um ano em que se polarizam as posturas de seus atores e se aprofundam antagonismos. De certa forma, a hierarquia pede parte do controle tradicional que exercia em suas organizações diante da perda de valores tradicionais e o questionamento à autoridade. Assim, o 68 torna mais reacionários os conservadores e mais radicais os progressistas.
O Concílio e Medellín de alguma maneira são parte de uma “revolução cultural” interna que leva a muitos católicos mexicanos repensar o seu papel social frente à injustiça. Surgem novas correntes eclesiais como a de padres populares, centros de reflexão, pesquisa, e aparecem revistas que dão novos conteúdos à prática pastoral. Muitas dessas posturas têm suas raízes no velho catolicismo social do século XIX. Assim mesmo, florescem caminhos de um catolicismo que volta a reivindicar o popular e os tecidos sociais básicos, como são as comunidades de base.
Com efeito, setores das pastorais juvenis e universitárias se radicalizam tanto à direita como à esquerda. O Movimento Universitário de Renovação Orientadora (MURO) recrudesce o seu discurso anticomunista e realiza ações violentas de extrema direita com traços fascista; por outro lado, o movimento de estudantes e profissionais (MEP) da velha Ação Católica nutre de católicos ativistas guerrilheiros o movimento 23 de setembro, cuja figura emblemática é Ignacio Salas que passa de dirigente católico a um dos guerrilheiros urbanos mais procurados pelo regime de Luis Echeverría.
Como na Argentina, Montoneros; Uruguai, Tupamaros, e Colômbia, M19; os dirigentes universitários mexicanos se incorporam a movimentos insurgentes e são perseguidos e reprimidos na chamada guerra suja que se expande por todo o continente.
Depois de 02 de outubro de 1968 nada foi igual, mudanças políticas, culturais e religiosas de ativam lenta e inexoravelmente. A 40 anos daquele acontecimento trágico e paradigmático, se faz necessário realizar um balanço.
Enquanto a posição da alta hierarquia diante do conflito estudantil é de extrema prudência que se converte em apoio e até submissão ao governo de Díaz Orda, setores minoritários do clero expressam repúdio e desaprovação pelos métodos repressores desfechados pelo regime.
Diferentemente da hierarquia eclesiástica, muitos setores cristãos se mostraram solidários com as causas estudantis, defendendo os seus direitos; destacaram-se congregações como a dos jesuítas e dominicanos; organizações seculares como a Juventude Operária Católica (JOC), a agrária (JAC), universitárias (MEP; centros de apoio como o secretariado mexicano e Cencos.
1968 é um ano emblemático que acentua a evidente divisão da Igreja mexicana entre conservadores e progressistas; também é um ano em que se polarizam as posturas de seus atores e se aprofundam antagonismos. De certa forma, a hierarquia pede parte do controle tradicional que exercia em suas organizações diante da perda de valores tradicionais e o questionamento à autoridade. Assim, o 68 torna mais reacionários os conservadores e mais radicais os progressistas.
O Concílio e Medellín de alguma maneira são parte de uma “revolução cultural” interna que leva a muitos católicos mexicanos repensar o seu papel social frente à injustiça. Surgem novas correntes eclesiais como a de padres populares, centros de reflexão, pesquisa, e aparecem revistas que dão novos conteúdos à prática pastoral. Muitas dessas posturas têm suas raízes no velho catolicismo social do século XIX. Assim mesmo, florescem caminhos de um catolicismo que volta a reivindicar o popular e os tecidos sociais básicos, como são as comunidades de base.
Com efeito, setores das pastorais juvenis e universitárias se radicalizam tanto à direita como à esquerda. O Movimento Universitário de Renovação Orientadora (MURO) recrudesce o seu discurso anticomunista e realiza ações violentas de extrema direita com traços fascista; por outro lado, o movimento de estudantes e profissionais (MEP) da velha Ação Católica nutre de católicos ativistas guerrilheiros o movimento 23 de setembro, cuja figura emblemática é Ignacio Salas que passa de dirigente católico a um dos guerrilheiros urbanos mais procurados pelo regime de Luis Echeverría.
Como na Argentina, Montoneros; Uruguai, Tupamaros, e Colômbia, M19; os dirigentes universitários mexicanos se incorporam a movimentos insurgentes e são perseguidos e reprimidos na chamada guerra suja que se expande por todo o continente.
Depois de 02 de outubro de 1968 nada foi igual, mudanças políticas, culturais e religiosas de ativam lenta e inexoravelmente. A 40 anos daquele acontecimento trágico e paradigmático, se faz necessário realizar um balanço.
OS FANTASMAS DE 2 DE OUTUBRO DE 1968 !
Corria o ano de 1968 quando um grupo de estudantes se encorajou para desafiar o regime totalitário e opressivo do PRI e pagou com a prisão, o exílio, a tortura e a morte a sua ousadia. Nunca ninguém soube o número real de mortos daquela noite, nem dos desaparecidos entre as centenas que foram torturadas, e hoje, quando mais faz falta, para fazer jus à luta dos estudantes, a esquerda está adormecida.
A memória dos 40 anos de Tlatelolco é abordada por Gerardo Albarrán de Alba em artigo para o Página/12, 02-10-2008. A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
Da imaginação ao poder, a juventude mexicana não se distanciou do espírito lúdico e contestatório de um movimento que, em 1968, nas principais capitais do mundo, colocou em xeque o poder. Mas apenas no México, os estudantes foram massacrados, desaparecidos e feitos prisioneiros políticos.
Faz quarenta anos, daquele 02 de outubro, no qual a paranóia anticomunista do governo do então presidente Gustavo Díaz Ordaz lançou o Exército sobre os milhares de jovens, estudantes, professores e trabalhadores que se reuniam na Praça das Três Culturas de Tlatelolco para realizar um protesto que culminaria na brutalidade policialesca contra os jovens. Faltavam dez dias para a abertura dos XIX Jogos Olímpicos – os únicos que aconteceram em território latino-americano – quando se deu o genocídio abençoado pela classe política, a ultra-direita e a Igreja Católica. A violência foi questionada por poucos, como Octavio Paz, que renunciou à Embaixada do México na Índia para expressar o seu protesto.
Nunca ninguém soube o número real de mortos daquela noite, nem dos desaparecidos entre as centenas de pessoas que foram torturadas no Campo Militar Número Um. Perdeu-se a cifra dos que terminaram no palácio negro de Lecumberri, a infausta prisão em que estavam os ladrões, homicidas e presos políticos, como o pintor David Alfaro Siqueiros, os dirigentes de esquerda, Valentín Campa e Demetrio Vallejo, e o intelectual José Revueltas. Houve exílio para muitos.
Em plena Guerra Fria, as atividades nas embaixadas da União Soviética e de Cuba eram vigiadas pelo governo mexicano. Trabalhavam como agentes da CIA, desde o presidente Díaz Ordaz até o seu secretário de governo, Luis Echeverría Alvarez – que o substituiu no cargo –, sem esquecer que durante décadas foi responsável pela polícia política, Fernando Gutiérrez Barrios, o mesmo que capturou no México, Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara, para depois liberá-los à bordo do Moncada.
O movimento estudantil nasceu em 26 de julho de 1968 por conta da repressão contra uma marcha que comemorava o início da Revolução Cubana e que se encontrou com outra que protestava contra a ocupação policial da Vocacional 2, após uma briga de rua entre alunos de uma escola privada, quatro dias antes.
A rebelião dos jovens ganhou a simpatia e a adesão de intelectuais, trabalhadores e das famílias dos próprios estudantes. Inesquecível, a atuação do reitor da UNAM, Javier Barros Sierra, içando a bandeira a meio-pau da Cidade Universitária em sinal de luto e encabeçando uma multidudinária marcha de protesto três dias depois que o Exército ocupou a praça.
Infausta, a memória da ultra-direita marchando contra a “conjura comunista”, cuja ideologia retornou com aqueles que detêm o poder político no México desde 2000.
Uma vez que o movimento emergiu, as demandas estudantis que buscavam justiça passaram a ser um questionamento implícito ao regime priísta incrustado no poder desde 1929. Suspensas as aulas e em que pesem os mortos e presos, as marchas organizadas principalmente na Universidade Autônoma do México (UNAM) e no Instituto Politécnico Nacional (IPN), cujas escolas reuniam-se no Conselho Nacional de Greve (CNH), sucederam-se uma atrás da outra. Cada vez maiores que as anteriores, reunindo professores e trabalhadores de todos os ramos, chegaram a ultrapassar 30 mil pessoas. Os atos mais simbólicos foram o içamento da bandeira rubro negra no mastro central do Zócalo da capital em frente ao Palácio Nacional e a Marcha do Silêncio que feriram a soberba do poder.
As demandas do Conselho Nacional de Greve (CNH) diziam respeito a seis pontos: 1) Liberdade dos presos políticos; 2) Derrogação dos artigos 145 do Código Penal Federal (que instituía o delito de dissolução social aplicado aos estudantes. 3) Extinção do Corpo de Granaderos (grupo antichoque); 4) Destituição dos chefes policiais; 5) Indenização aos familiares de todos os mortos e feridos desde o início do conflito; 6) Identificação dos responsáveis pelos acontecimentos sangrentos. A resposta às reivindicações sempre foi a mesma: baionetas, prisão e morte.
A ocupação militar do campus da UNAM em 18 de setembro, e do Instituto Politécnico Nacional (IPN), no dia 23, prefiguraram o desenlace do ato na Praça das Três Culturas, considerado como um divisor de águas na história moderna da ainda hoje débil democracia mexicana, mas que naquele momento representou um triste episódio da Guerra Fria, registrado profusamente por fotógrafos da imprensa, cujas imagens foram sistematicamente censuradas ou manipuladas por quase todos os meios de comunicação do México.
O genocídio de 02 de outubro de 1968 prescreveu mediante manobras legais. Os responsáveis políticos e militares já morreram. Sobrevive apenas Luis Echeverría Alvarez, sujeito a processo e cumprindo uma prisão domiciliar faz dois anos, não pelo massacre que orquestrou desde os porões da Secretaria de Governo em 1968, mas pelo genocídio que cometeu em 10 de junho de 1971, de novo contra estudantes, mas agora como presidente do México. Entretanto, hoje, Echeverría nega qualquer responsabilidade em ambos os crimes e diz não se arrepender de nada.
Todos concordam que faz 40 anos se iniciou a transição democrática que ainda não terminou no México em que pese o PRI ter deixado o poder em 2000. Naquele momento a sociedade mexicana recobrou consciência de si mesma e desde então conquista cada vez maiores espaços, em que pese a miséria, o autoritarismo, a corrupção, o clientelismo, a fraude eleitoral, a impunidade e a repressão continuarem presentes.
Ali brotou o gérmen ideológico de uma ultra-direita que tomou o poder político em 2000 e repetiu em 2006. Ali se forjou uma esquerda que se atomizou depois da dissolução do Partido Comunista Mexicano, no final dos anos 70 e que foi mudando até chegar ao Partido Socialista Unificado de México, depois Partido Mexicano Socialista e terminou como Partido da Revolução Democrática, hoje engolido por contradições e mesquinharias, justo quando a esquerda mais faz falta no México.
A memória dos 40 anos de Tlatelolco é abordada por Gerardo Albarrán de Alba em artigo para o Página/12, 02-10-2008. A tradução é do Cepat.
Eis o artigo.
Da imaginação ao poder, a juventude mexicana não se distanciou do espírito lúdico e contestatório de um movimento que, em 1968, nas principais capitais do mundo, colocou em xeque o poder. Mas apenas no México, os estudantes foram massacrados, desaparecidos e feitos prisioneiros políticos.
Faz quarenta anos, daquele 02 de outubro, no qual a paranóia anticomunista do governo do então presidente Gustavo Díaz Ordaz lançou o Exército sobre os milhares de jovens, estudantes, professores e trabalhadores que se reuniam na Praça das Três Culturas de Tlatelolco para realizar um protesto que culminaria na brutalidade policialesca contra os jovens. Faltavam dez dias para a abertura dos XIX Jogos Olímpicos – os únicos que aconteceram em território latino-americano – quando se deu o genocídio abençoado pela classe política, a ultra-direita e a Igreja Católica. A violência foi questionada por poucos, como Octavio Paz, que renunciou à Embaixada do México na Índia para expressar o seu protesto.
Nunca ninguém soube o número real de mortos daquela noite, nem dos desaparecidos entre as centenas de pessoas que foram torturadas no Campo Militar Número Um. Perdeu-se a cifra dos que terminaram no palácio negro de Lecumberri, a infausta prisão em que estavam os ladrões, homicidas e presos políticos, como o pintor David Alfaro Siqueiros, os dirigentes de esquerda, Valentín Campa e Demetrio Vallejo, e o intelectual José Revueltas. Houve exílio para muitos.
Em plena Guerra Fria, as atividades nas embaixadas da União Soviética e de Cuba eram vigiadas pelo governo mexicano. Trabalhavam como agentes da CIA, desde o presidente Díaz Ordaz até o seu secretário de governo, Luis Echeverría Alvarez – que o substituiu no cargo –, sem esquecer que durante décadas foi responsável pela polícia política, Fernando Gutiérrez Barrios, o mesmo que capturou no México, Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara, para depois liberá-los à bordo do Moncada.
O movimento estudantil nasceu em 26 de julho de 1968 por conta da repressão contra uma marcha que comemorava o início da Revolução Cubana e que se encontrou com outra que protestava contra a ocupação policial da Vocacional 2, após uma briga de rua entre alunos de uma escola privada, quatro dias antes.
A rebelião dos jovens ganhou a simpatia e a adesão de intelectuais, trabalhadores e das famílias dos próprios estudantes. Inesquecível, a atuação do reitor da UNAM, Javier Barros Sierra, içando a bandeira a meio-pau da Cidade Universitária em sinal de luto e encabeçando uma multidudinária marcha de protesto três dias depois que o Exército ocupou a praça.
Infausta, a memória da ultra-direita marchando contra a “conjura comunista”, cuja ideologia retornou com aqueles que detêm o poder político no México desde 2000.
Uma vez que o movimento emergiu, as demandas estudantis que buscavam justiça passaram a ser um questionamento implícito ao regime priísta incrustado no poder desde 1929. Suspensas as aulas e em que pesem os mortos e presos, as marchas organizadas principalmente na Universidade Autônoma do México (UNAM) e no Instituto Politécnico Nacional (IPN), cujas escolas reuniam-se no Conselho Nacional de Greve (CNH), sucederam-se uma atrás da outra. Cada vez maiores que as anteriores, reunindo professores e trabalhadores de todos os ramos, chegaram a ultrapassar 30 mil pessoas. Os atos mais simbólicos foram o içamento da bandeira rubro negra no mastro central do Zócalo da capital em frente ao Palácio Nacional e a Marcha do Silêncio que feriram a soberba do poder.
As demandas do Conselho Nacional de Greve (CNH) diziam respeito a seis pontos: 1) Liberdade dos presos políticos; 2) Derrogação dos artigos 145 do Código Penal Federal (que instituía o delito de dissolução social aplicado aos estudantes. 3) Extinção do Corpo de Granaderos (grupo antichoque); 4) Destituição dos chefes policiais; 5) Indenização aos familiares de todos os mortos e feridos desde o início do conflito; 6) Identificação dos responsáveis pelos acontecimentos sangrentos. A resposta às reivindicações sempre foi a mesma: baionetas, prisão e morte.
A ocupação militar do campus da UNAM em 18 de setembro, e do Instituto Politécnico Nacional (IPN), no dia 23, prefiguraram o desenlace do ato na Praça das Três Culturas, considerado como um divisor de águas na história moderna da ainda hoje débil democracia mexicana, mas que naquele momento representou um triste episódio da Guerra Fria, registrado profusamente por fotógrafos da imprensa, cujas imagens foram sistematicamente censuradas ou manipuladas por quase todos os meios de comunicação do México.
O genocídio de 02 de outubro de 1968 prescreveu mediante manobras legais. Os responsáveis políticos e militares já morreram. Sobrevive apenas Luis Echeverría Alvarez, sujeito a processo e cumprindo uma prisão domiciliar faz dois anos, não pelo massacre que orquestrou desde os porões da Secretaria de Governo em 1968, mas pelo genocídio que cometeu em 10 de junho de 1971, de novo contra estudantes, mas agora como presidente do México. Entretanto, hoje, Echeverría nega qualquer responsabilidade em ambos os crimes e diz não se arrepender de nada.
Todos concordam que faz 40 anos se iniciou a transição democrática que ainda não terminou no México em que pese o PRI ter deixado o poder em 2000. Naquele momento a sociedade mexicana recobrou consciência de si mesma e desde então conquista cada vez maiores espaços, em que pese a miséria, o autoritarismo, a corrupção, o clientelismo, a fraude eleitoral, a impunidade e a repressão continuarem presentes.
Ali brotou o gérmen ideológico de uma ultra-direita que tomou o poder político em 2000 e repetiu em 2006. Ali se forjou uma esquerda que se atomizou depois da dissolução do Partido Comunista Mexicano, no final dos anos 70 e que foi mudando até chegar ao Partido Socialista Unificado de México, depois Partido Mexicano Socialista e terminou como Partido da Revolução Democrática, hoje engolido por contradições e mesquinharias, justo quando a esquerda mais faz falta no México.
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